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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A primazia da palavra.

Acho que desde sempre a música exerceu uma enorme influência na humanidade. Não há um povo sequer, por mais antiga que possa ser sua existência, que não tenha desenvolvido alguma forma de cânticos. 
Seja uma música para celebrar, ou para expressar seu luto, a música faz parte da cultura humana, independente de sua localização geográfica planetária. 
Além de fazer parte inerente da humanidade, a música existia antes mesmo do ser humano, os anjos louvam a Deus, e não somente os anjos, mas nos declara a palavra de Deus que tudo o que foi criado, louva ao Senhor. (Salmos 148.2; Lucas 2:13) Por isso, nada mais natural no homem que louvar aquele que o criou, pelo seu poder e majestade.
No templo antigo, o louvor fazia parte do ritual de adoração a Deus. Os Salmos eram louvados no templo, tendo até mesmo um grupo específico para fazer essa parte, com sua turma de cantores que, constantemente louvavam a Deus. Tendo o rei Davi, deixado tudo preparado, para que quando o templo fosse enfim inaugurado, o louvor a Deus fosse permanente.

Mas, o mais interessante, é que, a influência que a música tem exercido sobre a humanidade nos dias atuais. Nunca a música foi tão valorizada, talvez mais até mesmo que os esportes, conseguindo atingir todas as esferas humanas e de todos os níveis sociais. Desde a música considerada erudita, até a música folclórica ou popular, a música chega a todos os homens e mulheres do planeta. Não se conheça um só povo que não tenha alguma forma de expressão cultural baseada na música.
Com isso, os cantores de hoje são pessoas super famosas, são considerados ídolos por muitas pessoas, tendo alguns deles, mesmo após sua morte, permanecido atual, tocando suas músicas em muitos lugares. Acredito que nunca na história da humanidade, os músicos (em especial cantores, mas alguns musicistas também) experimentaram tanta glória e fama que a música lhes podem trazer. Mesmo que a música de língua inglesa predomine, isso se dá muito pelo fato da força econômica e da poder das empresas musicais e de entretenimento, que em sua maioria, as maiores, são de origem da língua inglesa. Por isso, não me surpreende que as maiores bandas, cantores e músicos, sejam falantes da língua inglesa. Pois, há melhores cantores e talvez melhores bandas que as existentes hoje, contudo não possuem a força econômica para faze-los serem conhecidos.

Mas o que isso tem haver com a igreja e o ministério da palavra?

Tudo!
Porque nós como igreja, estamos inseridos no mundo, fazemos parte dele, e em muitos casos, por ele somos influenciados, embora devesse ser o contrário.
Na igreja primitiva havia também lugar para o louvor, Na última ceia com os discípulos, o próprio Senhor Jesus cantou com com eles antes de sair para o Monte da Oliveiras. (Marcos 14:26) Na igreja a prática do louvor era bem conhecida, cantando não somente os Salmos, mas também cânticos espirituais. (Efésios5:19; Colossenses 3:16) Mas em nenhum momento há algum destaque, ou até mesmo um ministério específico de louvor. Não existiam "levitas", somente aqueles que pertenciam a essa tribo de Israel. Havia muitos dons, e ministérios, mas nenhum dom ou ministério de louvor!
Os apóstolos perseveraram na oração e na palavra (Atos 6:4) e o ministério de servir (diaconato).

Mas na igreja atual, posso afirmar sem sombra de dúvida, que o ministério que mais se destaca é o louvor! Não há reunião que fique vazia se lá estiver um cantor de renome. Os grandes pregadores de hoje em dia, não se comparam aos grandes cantores. Poucos são os cultos onde a ministração da palavra de Deus tem mais tempo que os louvores. O problema do louvor, é quando ele começa a tomar o tempo, o lugar, que pertence a palavra. Não é a toa que temos muitos irmãos fracos, não libertos, que vivem uma vida abaixo do esperado, porque não estão alicerçados na palavra. 
O louvor deve acabar? De jeito nenhum! Se até os anjos louvam a Deus, porque nós não o louvaremos? A única questão é que não podemos permitir que o louvor, assuma o lugar de destaque em nossos cultos. 
Enquanto nós não colocarmos a palavra no seu devido lugar, nós teremos uma igreja influenciável, fraca e até doente. Quando a palavra de Deus voltar a ter o primado dentro das congregações, a igreja voltará a ser a potência que era, tal como nos tempos apostólicos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Conselhos diários de Deus.

E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.

Marcos 9:24

Nesse mundo a tantas coisas ruins acontecendo que, sempre tendemos a pensar que tudo vai de mal a pior. Não são poucos os casos de crueldade humana, de tanta violência que começamos a perder a fé de um futuro melhor, sempre imaginando que o mundo irá cada vez mais se corromper, até chegar um ponto de total degradação.

Afetados por notícias monstruosas que vivenciamos todos os dias, nossa vida acaba sendo atingida por esse pessimismo universal. Começamos a imaginar um futuro cada vez mais sombrio e, que nós mesmos não estaremos imunes a ele. Pensamos em alguns casos que seremos atingido por essa avalanche de pessimismo e quando nos damos conta, passamos não mais acreditar em um futuro melhor e diferente.

Então começamos a nos acostumar com o pior e achamos normal vivermos em condições em que Deus não planejou para nós. Mas como acreditar em uma melhora se tudo diz que não?! Como ainda crer em um Deus que tudo pode fazer, quando o que temos visto é justamente que nada tem acontecido?
Um homem convivia com seu filho a tanto tempo em uma situação tão triste e deplorável, que já achava que não haveria mais solução. Sabendo que o pior poderia acontecer tenta de tudo, mas sempre sem sucesso.

Imagino esse homem ouvindo falar de um mestre que realiza milagres, milagres estes que nunca se ouvira falar antes. Era a última tentativa desse homem, era o lampejo de esperança no meio de tanta escuridão. 
Mas quando aquele homem, mesmo diante de Jesus, vê seu filho agir como das outras vezes, sem demonstrar melhora, ele começa a fraquejar em sua certeza. Tal como Pedro afundando sobre as águas aquele homem começar a ver que talvez para seu filho não tenha jeito. Até que percebendo tal situação, Jesus insta aquele homem a crer, E no clamor desesperado, ele suplica que Jesus o ajude, mesmo sobre a sua falta de fé.

As vezes, poderá ocorrer situações em que você não veja melhoras, e como isso passe a desacreditar no que Deus falou ou no que Ele pode fazer. Mas mesmo sem ter a fé inabalável, leve seu problema diante de Jesus, ele ajuda até nos momentos em que não temos mais forças para acreditar. 

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