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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O surgimento do conceito político de direita e esquerda.

O conceito de "direita" e "esquerda" na política tem suas raízes na Revolução Francesa, mais especificamente nos eventos que ocorreram durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1789. Esta divisão, que se tornaria fundamental para a compreensão da política moderna, emergiu de uma maneira quase acidental, baseada na disposição física dos deputados na assembleia.

Na época, a França estava passando por uma transformação radical. O antigo regime absolutista estava desmoronando, e os representantes do povo se reuniram para criar uma nova constituição e um novo sistema de governo. A Assembleia Nacional Constituinte era composta por deputados de diferentes origens e com diferentes visões políticas.

O momento crucial que deu origem a essa divisão ocorreu durante um debate sobre o poder do rei na nova ordem constitucional. A questão central era se o rei deveria ter o poder de veto sobre as decisões da Assembleia. Esta discussão fundamental sobre a estrutura do poder no novo regime levou a uma polarização física na sala.

Aqueles que apoiavam um papel mais forte para o rei e queriam preservar mais elementos do antigo regime se sentaram à direita do presidente da Assembleia. Este grupo incluía principalmente a nobreza e o alto clero, que temiam perder seus privilégios e status com mudanças radicais.

Por outro lado, aqueles que defendiam mudanças mais profundas e um papel mais limitado para o monarca se sentaram à esquerda. Este grupo era composto principalmente por membros do Terceiro Estado - a classe média e baixa - que buscavam reformas significativas na estrutura social e política da França.

Esta divisão espacial logo começou a refletir diferenças ideológicas mais amplas. A "direita" passou a ser associada com o conservadorismo, a tradição e a manutenção da ordem estabelecida. A "esquerda", por sua vez, tornou-se sinônimo de mudança, reforma e, em alguns casos, revolução.

É importante notar que, neste estágio inicial, os termos "direita" e "esquerda" não tinham as conotações complexas que adquiriram mais tarde. Eram simplesmente descrições literais da posição física dos deputados na assembleia. No entanto, à medida que a Revolução Francesa progredia e as tensões políticas se intensificavam, esses termos começaram a adquirir significados mais profundos e nuançados.

Ao longo do século XIX, à medida que os sistemas parlamentares se espalhavam pela Europa e além, esta terminologia foi adotada em outros países. Os conceitos de direita e esquerda evoluíram para abranger uma gama mais ampla de questões políticas, econômicas e sociais.

A direita passou a ser associada não apenas com o conservadorismo tradicional, mas também com ideias como o livre mercado, o nacionalismo e, em alguns casos, o autoritarismo. A esquerda, por outro lado, abraçou causas como o socialismo, o igualitarismo e a expansão dos direitos civis.

É crucial entender que, embora esses termos tenham se originado de uma disposição física específica em um momento histórico particular, eles evoluíram para se tornarem conceitos fluidos e complexos. Hoje, a divisão entre direita e esquerda pode variar significativamente dependendo do contexto nacional e histórico.

Além disso, muitos pensadores políticos argumentam que este espectro linear é uma simplificação excessiva da realidade política. Existem muitas nuances e posições intermediárias que não se encaixam perfeitamente nesta dicotomia. Alguns sistemas políticos modernos reconhecem isso, incorporando partidos de centro ou adotando modelos mais complexos para mapear ideologias políticas.

Apesar dessas limitações, os conceitos de direita e esquerda continuam a ser ferramentas úteis para entender e categorizar posições políticas em muitos sistemas democráticos ao redor do mundo. Eles fornecem um quadro de referência simplificado, mas amplamente compreendido, para discussões políticas e análises eleitorais.

Em conclusão, o surgimento dos conceitos de direita e esquerda no parlamento francês durante a Revolução Francesa foi um momento pivotal na história do pensamento político. O que começou como uma disposição física acidental em uma sala de assembleia se transformou em um paradigma duradouro para compreender e categorizar ideologias políticas. Embora simplificado e às vezes inadequado para capturar toda a complexidade da política moderna, este espectro continua a moldar nossa compreensão e discussão de ideias políticas até os dias de hoje.

sábado, 1 de julho de 2023

O Brasil é democrático?

 NÃO, O BRASIL NÃO É MAIS UM PAÍS DEMOCRÁTICO com o Estado de Direito, hoje vivemos um período de exceção promovido pelo poder judiciário. Vejamos quais são os pilares da democracia.

Os pilares da democracia são princípios e elementos fundamentais que sustentam esse sistema político. Embora possa haver variações na forma como os pilares são conceituados, geralmente eles incluem:

1. Estado de Direito: A democracia se baseia na ideia de que todas as pessoas, incluindo líderes e governantes, estão sujeitas às leis e instituições do país. Isso implica que ninguém está acima da lei, garantindo assim a igualdade perante a lei. Coisa que em nosso país já não existe, embora a constituição defina que seja assim, há quebras sistemáticas de direitos e garantias fundamentais por parte do judiciário.

2. Participação popular: A democracia incentiva a participação dos cidadãos no processo político, permitindo que eles expressem suas opiniões, escolham seus representantes por meio de eleições livres e justas, e tenham a oportunidade de influenciar as políticas governamentais. Como o sistema eleitoral não é transparente em sua apuração, não há nenhuma garantia de que os votos dos cidadãos sejam de fato computados para seus representantes, hoje no Brasil não há como recontar os votos e nem como apurar de forma clara e transparente a contagem de votos. Mas questionar esse processo é hoje visto como ataque a democracia.

3. Liberdade de expressão e imprensa: A democracia protege o direito das pessoas de expressarem suas opiniões livremente, seja por meio do discurso, da imprensa, da associação ou da manifestação pacífica. A diversidade de opiniões é valorizada como um componente essencial para um debate democrático saudável. Já está mais que claro que não existe liberdade de expressão no Brasil, a partir do momento em que uma pessoa é condenada pelas suas palavras, já não há liberdade de expressão.

4. Respeito aos direitos humanos: Os direitos humanos são considerados universais, inalienáveis e indivisíveis na democracia. Isso inclui direitos civis e políticos, como liberdade de expressão, liberdade de religião, igualdade perante a lei e direito a um julgamento justo, bem como direitos econômicos, sociais e culturais, como acesso à educação e saúde. Os direitos humanos são para quem eles definem que merece, em muitos casos o agressor tem os seus direitos garantidos, enquanto a vítima não é assistida pelos mesmos direitos.

5. Sistema de governo representativo: A democracia é geralmente baseada em um sistema de governo representativo, onde os cidadãos elegem representantes para tomar decisões em nome deles. Esses representantes são responsáveis perante o povo e devem prestar contas por suas ações. Nunca a classe política esteve trabalhando em prol de si próprios como agora, o que era visto como um sistema de corrupção (orçamento secreto) que não o era, agora é de fato um meio pelo qual o dinheiro é utilizado de fato secretamente para alguns aliados políticos gastarem como bem entendem.

Agora vejamos, o que é necessário para a implantação de um governo ditatorial.

1. Concentração de poder: Um governo ditatorial geralmente envolve a concentração de poder nas mãos de um único líder ou um pequeno grupo de indivíduos (leia-se judiciário). Isso pode ser alcançado por meio de um golpe de Estado, usurpação da autoridade legalmente constituída ou supressão gradual das instituições democráticas existentes.

2. Restrição das liberdades civis: Regimes ditatoriais tendem a restringir severamente as liberdades civis, incluindo a liberdade de expressão, imprensa, associação e manifestação. Censura, perseguição política e controle da mídia são comuns. Acho que não preciso dizer que isso não ocorre no Brasil né.

3. Supressão da oposição: Os governos ditatoriais frequentemente reprimem a oposição política, suprimindo partidos políticos, grupos de ativistas e vozes dissidentes. Isso pode incluir prisões arbitrárias, tortura e até mesmo assassinatos. Lembre-se dos deputados que estão sendo cassados, dos que se tornaram inelegíveis sem terem cometido crime.

4. Controle da informação: (Lembra-se da lei das fakes news que quase foi aprovada?) Regimes ditatoriais controlam a informação que é divulgada à população. Isso pode envolver censura da imprensa, propaganda estatal e manipulação da mídia para controlar a narrativa e suprimir informações contrárias ao governo.

5. Ausência de eleições livres e justas: Em um governo ditatorial, as eleições são frequentemente manipuladas para garantir a permanência do líder no poder. Pode haver restrições à formação de partidos de oposição, manipulação dos resultados eleitorais e coerção dos eleitores. 

É importante ressaltar que a implantação de um governo ditatorial é prejudicial à liberdade, aos direitos humanos e ao desenvolvimento de uma sociedade justa e igualitária. A democracia, embora imperfeita, busca garantir a participação popular, a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos fundamentais de todos os indivíduos. Então haja visto tudo isso podemos afirmar, O BRASIL HOJE VIVE UM REGIME DITATORIAL.

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