Translate

Mostrando postagens com marcador sofrimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sofrimento. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de dezembro de 2015

Consequências

Todos querem ser felizes. Para isso fazem escolhas; promovem mudanças, e tomam decisões. Mudanças, decisões e escolhas têm consequências. Temos que estar dispostos a viver com as consequências. A maioria diz que está pronta para viver com as consequências, sejam elas quais forem. O problema é que nem todas as consequências são as que gostaríamos. Existem consequências não intencionais e indesejáveis.

Casa pensando no melhor, mas acontece o pior. Tem um filho pensando nas alegrias, porém o comportamento dele trás tristeza. Separa para ficar livre do sofrimento; todavia, a solidão ou um novo relacionamento pode vir acompanhado de sofrimento maior.

Mesmo fazendo a coisa certa, às vezes, há sempre consequências involuntárias nas nossas acções, escolhas e decisões. Por vezes elas são benéficas e achamos que somos privilegiados; outras vezes, as consequências trazem um aborrecimento atrás do outro.

Pôde-se tentar resolver o problema, mas consequências negativas podem ser maiores do que o problema que tenta resolver. As decisões, ações e escolhas geram consequências desejáveis, agradáveis, aceitáveis, desagradáveis, indesejáveis e perfeitas.
- Consequências desejadas e preferidas.
- Consequências que conduzem à adaptação.
- Consequências improváveis, mas possíveis.
- Consequências que não gostamos, mas que temos que conviver com elas.

Texto do Pr. SilmarCoelho

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Conselhos de sabedoria.

"Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem".

Provérbios 3:11-12

Como entender o sofrimento na vida daqueles que servem a Deus com sinceridade de coração? Essa é umas das perguntas centrais no livro de Jó, porque sofre o justo?
Então podemos ver aqui nesse texto o sofrimento como fruto da correção do Senhor, correção essa que pode ser vista de duas formas distintas, uma forma que visa a sua correção devido a um erro, um pecado e a outro correção que visa o seu aprimoramento, não sendo necessariamente resultado de um pecado.
Nem todo sofrimento é retributivo, mas ele pode também ser restaurador. Há sofrimentos causados pelos nossos próprios erros e a outros que são ocasionados pelo Senhor para nos aperfeiçoar.
Ora, tudo aquilo que semeamos é aquilo que no futuro colheremos Gl 6:7Os 8:7, então em determinadas situações o nosso sofrimento é resultado de nossas ações. Mas há em determinados momentos em que nossos sofrimentos estão nos preparando, nos moldando para algo maior.2 Co 4:17Rm 5:3. As vezes Deus pode estar moldando nosso caráter, ou nos purificando, nos preparando para uma obra ou uma missão. Is 48:10 (ver a história de José) ou para nos fazer sairmos de nosso comodismo espiritual para buscarmos a Deus Is 26:16
Entendido que há sofrimentos retributivos e há sofrimentos regenerativos, devemos entender que nos dois casos Deus somente repreende aquele a quem ama. Com isso podemos ter certeza que nenhuma correção será para nos machucar, mas antes para nos fazer melhorar Hb 12:9-11, embora no momento da correção não consigamos ver os benefícios que ela está nos proporcionando.
A correção, segundo o comentário de R.N.Champlin, indicam a preocupação contínua de um Pai que ama e quer o bem-estar do seu filho. Na adversidade ou na prosperidade, os filhos de Deus nunca estão separados do seu amor (Rm 8:35-39). Entendamos ou não completamente nossa disciplina ou repreensão, podemos saber que Deus nos ama e que nossa vida está nas suas mãos.
Por isso, quando estiver passando um momento de aflição, saiba que pode ser o Senhor lhe corrigindo para que você não caia no laço do inimigo, ou quem sabe, o Senhor está lhe preparando para uma grande obra e você precisa ser moldado, assim como um vaso é na mão do oleiro.Jr 18:2-5.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Conselhos diários de Deus.

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?"
Salmos 22:1

Porque em certos momentos sentimos uma total ausência de Deus? Porque ele se silencia em ocasiões em que mais precisamos ouvi-lo? 
Podemos nos sentir sozinhos em situações de sofrimento, em momentos de tristeza e angústia, mas isso não quer dizer que Deus tenha nos abandonado. O silêncio de Deus não significa abandono!
Entender que Deus está conosco mesmo em silêncio é uma arma que temos para continuar clamando a Ele mesmo quando o céu parece estar fechado para nós, pois, "Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir". Isaías 59:1
Com confiança que seu ouvido não se fecha para nós, nem que sua mão está recolhida para nos socorrer, devemos continuar, seguindo em frente, pois o silêncio de Deus significa que ele está "ocupado" trabalhando por nós.

domingo, 20 de julho de 2014

O que eu faço, não sabes tu agora.

As vezes nós não conseguimos entender o porque as coisas nem sempre saem da forma que nós planejamos. Há também oração que fazemos com tanto fervor, que buscamos com tanto afinco e nem por isso recebemos uma resposta positiva. Ficamos sem entender porque Deus não nos deu aquilo que tanto pedimos, porque aquela pessoa que pensamos que seria para sempre foi embora. As vezes ficamos frustrados por pedir e não receber, por passar por situações dolorosas quando poderíamos passar por uma situação sem sofrer tanta dor. A nossa incompreensão de certas coisas nos fazem questionar a Deus, querendo entendo o porquê de passarmos por aquilo, a causa de tanto sofrimento e o sentido de viver uma experiência que queríamos evitar.
Todo mundo nessa vida viveu ou vive em uma situação análoga a esta, onde em um determinado momento da vida chegamos diante de Deus e perguntamos: porquê?
Certa vez Jesus estava reunido com os seus discípulos, estavam realizando a última ceia. Nesta última reunião com seus discípulos antes de sua morte, Jesus fez um ato com uma grande carga simbólica. Despiu-se de suas vestes, colocou as vestes de um servição, de um escravo e, munido de uma bacia de água e uma toalha, começou a lavar os pés dos discípulos (João 13:1-17). 
Esse serviço de lavar os pés das pessoas, era reservado ao mais baixo serviçal, o menor dentre todos os servos. Era visto como algo degradante e até humilhante, estar na condição de servo de lava-pés.
Os discípulos passaram os três anos e meio com Jesus lhe chamando de Rabi (Mestre) de Senhor, viram em diversos momentos a confirmação de que ele era o Cristo, o Messias, e talvez vendo Jesus naquela posição ficaram assustados, incompreensíveis diante do fato.
Pedro que talvez o mais ousado dentre os discípulos, fez objeção quanto a Jesus lhe lavar os pés, não aceitaria que o seu Mestre fizesse algo tão baixo. Foi aí que Jesus lhe deu a resposta: "Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes, agora, mas tu o saberás depois". (v.7)
A narrativa continua e depois o próprio Senhor Jesus lhes revela o por que daquele ato, qual a mensagem ele queria passar para os seus discípulos. A mensagem era de que, mesmo ele sendo senhor e mestre, ele se colocou como servo, para servir aos outros e assim como ele fez, deveríamos fazer também.
Mas o que mais me chamou a atenção nesta passagem, foi justamente a resposta de Jesus a Pedro, "O que eu faço, não o sabes, agora". 
Quantas situações na nossa vida enfrentamos sem entender o propósito divino? Quantas dores, lutas, sofrimentos acontecem sem que no momento a gente se dê conta do seu propósito? 
Quando olhamos retrospectivamente é que começamos a enxergar que as situações que enfrentamos nos fizeram pessoas melhores, nos ensinaram sobre as coisas e sobre as pessoas. Situações que no momento foram dolorosas, mas depois revelaram o seu verdadeiro sentido. Coisas que não deram certo e que você hoje enxerga se tivesse dado certo você estaria na verdade na pior!
A própria palavra de Deus nos declara em Isaías 55:8 "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor". Por isso sentimos tanta dificuldade de entender o agir de Deus, pois, olhamos com os olhos carnais, buscando sempre a solução mais fácil, a saída mais perto para que obtenhamos logo o que desejamos. Enxergamos somente aquilo que se apresenta diante de nossos olhos quando Deus sonda e conhece o coração. (I Samuel 16:7)
Então diante dessa situação que você está enfrentando agora tenha certeza, que por mais que você não consiga compreender o porquê você estar enfrentando essa grande dificuldade, no futuro, depois que você alcançar a sua vitória, você vai compreender a necessidade de ter passado por isso.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Caverna: De refúgio a solidão. Parte 01

Gostaria de compartilhar com vocês uma mensagem ministrada no dia 27 de Outubro na A.D.Araticum em um culto de juventude. A mensagem tinha por título A caverna, e tem como referência o texto de I SM 22:1-3.

"Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele.
E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.
E foi Davi dali a Mizpá dos moabitas, e disse ao rei dos moabitas: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que saiba o que Deus há de fazer de mim". 1 Samuel 22:1-3
Depois de uma perseguição ferrenha de Saul, que procurava tirar a sua vida por inveja e ciúmes Davi se esconde na caverna de Adulão, fugindo da fúria destruidora do Rei. Sabendo alguns homens que Davi estava escondido ali fora até lá afim de se reunirem a Davi e forma seu pequeno exército. Dentre os homens estavam seus familiares, que já não tinham segurança, pois Saul os poderia matar ou aprisioná-los, e alguns homens que a bíblia classifica como, homens que se achavam em aperto, endividado e todo homem de espírito desgostoso.
Ora vejamos, que exército era esse. Com certeza nenhum general ficaria muito feliz em ter sob seu comando homens que estava ali simplesmente porque já não tinha perspectiva de vida. Homens que estavam fugindo das dívidas, de serem levados como serviçais, isto porque em Levítico 25:39-43 aquele que empobrecesse e não tivesse como pagar a sua dívida com alguém, deveria servi-lo até o ano da remissão, ou seja, durante seis anos deveria servi-lo. Além disso havia também homens que se encontravam com o espírito desgostoso. 

Podemos supor entre esses homens várias situações. Homens que talvez haviam perdido a família, a morte de uma esposa, dos filhos, ou até mesmo um abandono. Homens que já não tinha mais o porque viver, e entre morrer com Davi em uma luta que poderia levar ao trono ou viver na forma que estavam vivendo, escolheram se juntar a Davi, isto porque se fossem vitoriosos, fariam parte do exército do Rei.
Homens desprezados pela sociedade, homens que a única esperança era a vida de guerra, de se juntar a um fugitivo do Rei e ajuda-lo, quem sabe, a torná-lo Rei.
Todos esses homens que estavam nessa situação foram até a caverna e ali encontraram um propósito para suas vidas. Vidas essas que já não tinham mais o porque viver, mas encontraram ali naquela caverna uma chance de mudar a sua história.
A caverna é muitas vezes associada a lugar de solidão, de angústia, de fim da linha, mas para esses homens desprezados, homens abandonados pela sorte, enfrentando todo tipo de problema, foi na caverna que eles encontraram uma chance de mudar.
Nem sempre quando estamos na caverna quer dizer o fim da linha, nem sempre a caverna é sinal de derrota, as vezes quando já não temos para onde ir, Deus nos levar à caverna, e é lá na caverna que nossa história muda, a caverna é o lugar para os desesperados, a caverna é o lugar para os angustiados, mas é na caverna que Deus começa a mudar a nossa história. Só desce a caverna quem vê que não é nada, só desce a caverna quem reconhece que chegou o fim da linha, e agora só Deus pode dar continuidade a sua história. Enquanto o homem se acha alguma coisa ele foge da caverna, mas quando ele reconhece que não é nada e desce a caverna em procura de algo que possa mudar a sua vida, é aí que Deus começa a escrever uma nova história. E o ponto de partida dessa nova história começa onde o homem pôs um ponto final, o início de uma nova história começa as vezes dentro de uma caverna.
Por isso a segunda coisa é que a caverna pode ser um lugar de refúgio. Isto encontramos em I RS 19:9 onde lemos.

Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
1 Reis 19:4
Depois de ter operado um milagre tão grandioso, Elias foi ao deserto afim de encontrar na morte a solução dos seus tormentos. Ficamos a imaginar, como um homem que orou e fez fogo do céu cair, e depois do povo ter matado os profetas de Baal e saírem glorificando dizendo que "Só o Senhor é Deus", como pode um homem depois de tal experiência desejar a morte devido a promessa de morte por parte de uma mulher?
Não posso afirma que Deus tenha permitido tal coisa para quebrantar o espírito de Elias, isto porque é fácil sermos tomados de um sentimento de grandeza depois de realizar um grande feito, é fácil nos sentirmos poderosos quando Deus através de nós realiza um grande milagre, contudo foi justamente depois de um grande milagre que Elias se sentiu o mais fraco dos homens.
Foi ali debaixo daquele pé de zimbro que Elias orou pedindo a sua morte. Sim um grande profeta também teve seus momentos de desespero, um grande profeta que realizou um milagre tão grandioso também teve seus momentos de depressão, de angústia chegando achar que a única solução para o seu problema era a morte!
Interessante é observar que Elias naquele momento de angústia extrema se recolhe a uma caverna no monte 
Horebe, é pra lá que depois de ser fortalecido pela comida divina que Elias caminha.
Elias não foi ao templo, Elias não foi a sua casa, mas Elias foi para a caverna.
Podemos destacar que a caverna também pode ser um lugar de refúgio, um lugar onde nos encontramos quando estamos com problema, é lá na caverna que ficamos prostrados, esperando vir do Senhor algo que possa nos tirar de lá.
Enquanto muitos quando estão e situação difícil tenta de todas as formas resolver o seus problemas, as vezes tudo que temos que fazer é correr para a caverna e esperar Deus falar conosco o que devemos fazer.
E foi justamente isso que aconteceu, foi quando estava na caverna que Elias foi chamado por Deus.
E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias
1 Reis 19:9
Foi na caverna que Deus falou com Elias, foi na caverna que Elias encontrou o descanso da sua tribulação, a caverna pode ser sim um lugar de refúgio, um lugar onde você não foge dos seus problemas, mas é lá que Deus o ajuda a resolve-los. A caverna pode ser um lugar onde você vai enquanto está triste, cabisbaixo, arrasado, angustiado, e tantas outras coisas mais, mas também é na caverna onde você na reconhece sua condição de homem, pequeno e falho e aí sim encontra com Deus.
Somente quando reconhecemos que não somos nada, que de nós mesmos não podemos resolver os problemas é que Deus entra em ação e resolve a nossa questão. Caverna, lugar de reconhecimento da condição humana, de falhos, de pecadores, mas acima de tudo, caverna lugar onde Deus se manisfesta e fala conosco.

continua...

Total de visualizações de página