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Estudo Teológico Bíblico (Clique e leia mais)

A verdadeira Lo-Debar.

Quem nunca ouviu uma mensagem ou até mesmo um louvor falando acerca de Mefibosete e Lo-Debar? Essa passagem bíblica tão conhecida no meio e...

domingo, 19 de fevereiro de 2023

O avivamento de Asbury nos Estados Unidos poderia ocorrer no Brasil?

 A resposta pode parecer simplista mas é a verdadeira. Não, o avivamento experimentado na universidade de Asbury nos Estados Unidos não tem como ocorrer no Brasil, e te explico o porquê.

Mas antes, vale a pena destacar que alguns tem diminuído o impacto do que tem ocorrido na universidade americana. Há até alguns pastores renomados, que dizem que o que tem ocorrido em Asbury, não passa de "emocionalismo". São esses pastores, que se acham donos da ortodoxia por serem membros de igrejas históricas e tradicionais e possuírem títulos acadêmicos de teologia. 

O interessante é que estes mesmos mestres da ortodoxia, não conseguem impactar seus ouvintes pois em muitas vezes o que é ministrado são palavras de sabedoria, sem a inspiração do Espírito Santo em seus sermões. O que gera muito conhecimento sem nenhuma virtude. São como restaurantes chiques e caros, onde o alimento servido impressiona pela complexidade da receita, a multiplicidade de sabores, mas que no fim, você ainda sai com fome pois a beleza do prato, e o sabor da degustação, não são suficiente para saciar a fome sentida.

Mas voltemos ao que tem ocorrido na universidade americana. 

Primeiro, o evento que lá tem ocorrido ao longo de toda essa semana, é realizado dentro de um ambiente escolar, dentro de uma universidade cristã. Já imaginou isso ocorrendo em alguma universidade do Brasil? nem mesmo as universidades confessionais seriam palco para o que tem ocorrido lá. Nas universidades públicas então, a intolerância religiosa por parte principalmente dos estudantes do espectro político da esquerda, (que são a maioria juntamente com os professores), seriam os primeiro a retaliar esse tipo de movimento. A laicidade seria a justificativa para impedir um movimento religioso dentro de uma universidade brasileira.

Tudo bem, você pode questionar. Mas esse tipo de evento não poderia ocorrer um alguma igreja por exemplo? Não há como ocorrer no Brasil um avivamento nacional, no máximo o que poderia haver é um avivamento local. Deixemos de acreditar em um avivamento mundial, ou até nacional nos nossos dias. A maioria dos avivamentos experimentados serão locais e principalmente individuais. Restritos a pequenos grupos que serão levados a impactar um número maior de pessoas, mas não espere um avivamento no âmbito nacional porque isso não ocorrerá.

Ali em Asbury, os frequentadores daquela capela são em sua maioria estudantes de teologia, homens e mulheres que vivem para estudar a palavra, logo, podemos perceber que o avivamento em Asbury começou justamente por aqueles que estudam e se dedicam a palavra de Deus.

Hoje em nossas igrejas brasileiras podemos afirmar que a palavra tem ocupado um lugar de primazia? Em algumas denominação ditas cristãs, nem há estudo da Bíblia, vide a seita da Congregação Cristã no Brasil, que defendeu em seu credo que a Bíblia contém a palavra de Deus, não sendo ela toda a palavra de Deus. Aí sim eu concordaria com os pastores tradicionais em dizer que nessas denominações o que ocorre é um emocionalismo pentecostal, sem base bíblia, logo isso rapidamente se esfria e o tão desejado avivamento nunca vem.

Então meus amigos, infelizmente não haverá um avivamento como de Asbury no Brasil, nós devemos hoje buscar sermos avivados, não esperarmos um avivamento para assim então sermos cheio de Espírito. Quer ser avivado? A receita é simples mas difícil de se seguir. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor. At 2.42-43

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Será o fim do fuxico "gospel"?

Que esse blog é um desserviço todo mundo sabe. Alguns tentam dizer que ele ajudou a expor os podres do meio gospel, outros dizem que não passa de fofoca evangélica. Seja qual for a sua visão, o que importa é que nenhuma acusação pode ser feita sem provas. Se podemos acusar alguém sem ter que provar que a acusação é verdadeira, isso não passa de calúnia e difamação, o que é um crime que consta no código penal. 
Depois de muitas reputações destruídas, o pseudo blog "gospel", através de seu proprietário, teria feito algumas alegações sem amostrar provas, o que levou o Pr.Silas Malafaia a se posicionar contra as acusações do blog de fofoca. Será que neste processo o blog continuará a sua sanha difamatória. Veja o vídeo onde o Pastor Silas Malafaia acusa o dono do blog difamatório e promete reagir nos tribunais.


 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

A verdade é uma ofensa.

 Quem ousa hoje falar a verdade, deve estar pronto a ter muitos adversários. A verdade é incômoda, principalmente para uma geração acostumada a ouvir e viver uma mentira. 

As redes sociais normalizaram o engano, a falácia, a virtude estampada. Nem sempre, na maioria das vezes na verdade, o que é postado é real, mais importante que os fatos são as narrativas. Nem sempre o sorriso é sincero, nem sempre a beleza é real, nem sempre o que aparente ser de fato o é. Então você começa a perceber que viver uma mentira hoje é mais aceitável que se mostrar tal como você é. É quase tido como sem noção a pessoa mostrar-se sem filtro, mostrar que sua vida não é perfeita, um conto de visualização, isto porque o contos de fadas hoje já não faz mais sentido, porque preciso de um príncipe encantado para ser feliz, quem disse que a felicidade de um casal se encontra em um casamento, e por aí vai.

Por isso está tão entranhado dentro do ser humano a relativização das coisas, principalmente da verdade. Agora é normal ser algo para se apresentar, e deixar o algo real para a esfera particular, inacessível. Alguém pode dizer, mas isso a psicologia já havia definido, que temos um filtro social, e devido a termos esse filtro que nos apresentamos em sociedade e não agimos por impulsos egoístas e selvagens até. Porque se fôssemos controlado pelo ID, o mundo seria uma eterna disputa entre os homens. Tudo isso é verdade e ainda permanece, mas o que quero destacar aqui, é que além do filtro do SuperEgo, estamos colocando um filtro adicional, não para dosar nossas ações, mas um filtro para apresentação.


E para sermos aceitos nessa sociedade líquida como diria Bauman, vamos nos moldando segundo as opiniões da maioria, ou nem sempre da maioria, mas a opinião socialmente imposta. E quando decidimos pensar por nós mesmos e irmos contra a maré da narrativa, nós incomodamos, somos intolerantes e fóbicos social. 

Quando você acredita na verdade ou no que é certo, e se posiciona, você passa a ser inimigo de todos aqueles que não compartilham da sua opinião. Antes a ágora era o lugar do debate de ideias, do contraditório, do discurso, hoje se tornou a arena em que você cancela aquele que ousa discordar da narrativa. E aqueles que pensam como você tem medo de se posicionar, justamente para mantendo-se neutro possam ser poupados do cancelamento e linchamento público.

Mas saiba de uma coisa, a história nunca foi escrita pelos fracos e medrosos, não são aqueles que se isentam que realizam grandes coisas. Defender os seus valores, a verdade, hoje é um ato de coragem, de ousadia. Ser contra a maré é uma postura que exige disposição para ser bombardeado pelos defensores da pluralidade de pensamentos e ideias, mas desde que esses sejam de acordo com suas verdades.

Mas como Deus nos chamou para sermos o sal da terra e luz do mundo, iremos com todas as nossas forças e capacidade lutar pela verdade e permanecer firmes em nosso compromisso com nossos valores. Iremos lutar em defesa da verdade, contra o falso evangelho, contra os falsos profetas, contra o mundo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

E Ele sempre será Deus.

Eu estou precisando muito de algumas coisas, que eu bem sei que Deus pode me dar. Oro a Ele crendo que Ele no tempo certo irá me dar aquilo que eu tanto preciso. 
Contudo, o que não pode ocorrer é de eu buscar ao Senhor, simplesmente porque Ele pode me abençoar. Não quero que meu relacionamento com Deus seja baseado naquilo que Ele pode me dar. 
Não! Quero muito mais que uma relação que envolve uma troca, ou que seja feita baseada em interesses. 
Quero buscar a Deus e servi-lo, porque Ele enviou aquilo que Ele tinha de mais precioso para assumir meu lugar na cruz. Quero adorá-lo porque dentre milhares de milhões de pessoas nesse mundo, Ele me escolheu, me nomeou e deu a mim dons e um ministério. Mesmo sendo eu um grande pecador, não merecendo tão grande amor, mesmo assim Ele me amou, me ama e continuará me amando eternamente.

Não posso servir a um Deus como esse então baseado em coisas materiais que Ele pode me oferecer. Quero servi-lo porque Ele tem feito por mim mais do que eu mereço. Mesmo eu não tendo tudo aquilo que gostaria de ter, com certeza eu tenho mais do que eu mereço de verdade.

Não posso servir a um Deus porque Ele pode me curar. Sim, Ele pode. Mas mesmo que Ele não faça, Ele continua sendo o meu Deus. 
Quero servir a um Deus que pode me abençoar grandemente na área financeira, me fazer um homem rico, milionário se Ele quiser. Mas se Ele quiser me dar somente um salário? Ele deixará de ser Deus? Não! E é por este motivo que quero servi-lo.
Um Deus que me ama mesmo sendo eu tão grande pecador, um Deus que continua acreditando em mim, mesmo quando eu mesmo já não consigo acreditar. Um Deus que estende a sua mão, mesmo quando estou sujo, que me dá um abraço mesmo depois de eu ter cuidado de porcos, esse é o Deus a quem eu sirvo. Que depois disso tudo ainda me dá roupas novas, sandálias nos pés e faz uma grande festa para mim. Há como eu não servir a um Deus assim?
Hoje, o que nós devemos ter em mente é isso, que independente das coisas, da situação, Ele, Deus, continuará sendo o que Ele é, pois Ele não muda, nem há sombra de variação. E devemos servi-lo porque Ele é Deus, e sempre será Deus. Seja na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, Ele nos ama, e continuará sempre sendo o nosso Deus.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A primazia da palavra.

Acho que desde sempre a música exerceu uma enorme influência na humanidade. Não há um povo sequer, por mais antiga que possa ser sua existência, que não tenha desenvolvido alguma forma de cânticos. 
Seja uma música para celebrar, ou para expressar seu luto, a música faz parte da cultura humana, independente de sua localização geográfica planetária. 
Além de fazer parte inerente da humanidade, a música existia antes mesmo do ser humano, os anjos louvam a Deus, e não somente os anjos, mas nos declara a palavra de Deus que tudo o que foi criado, louva ao Senhor. (Salmos 148.2; Lucas 2:13) Por isso, nada mais natural no homem que louvar aquele que o criou, pelo seu poder e majestade.
No templo antigo, o louvor fazia parte do ritual de adoração a Deus. Os Salmos eram louvados no templo, tendo até mesmo um grupo específico para fazer essa parte, com sua turma de cantores que, constantemente louvavam a Deus. Tendo o rei Davi, deixado tudo preparado, para que quando o templo fosse enfim inaugurado, o louvor a Deus fosse permanente.

Mas, o mais interessante, é que, a influência que a música tem exercido sobre a humanidade nos dias atuais. Nunca a música foi tão valorizada, talvez mais até mesmo que os esportes, conseguindo atingir todas as esferas humanas e de todos os níveis sociais. Desde a música considerada erudita, até a música folclórica ou popular, a música chega a todos os homens e mulheres do planeta. Não se conheça um só povo que não tenha alguma forma de expressão cultural baseada na música.
Com isso, os cantores de hoje são pessoas super famosas, são considerados ídolos por muitas pessoas, tendo alguns deles, mesmo após sua morte, permanecido atual, tocando suas músicas em muitos lugares. Acredito que nunca na história da humanidade, os músicos (em especial cantores, mas alguns musicistas também) experimentaram tanta glória e fama que a música lhes podem trazer. Mesmo que a música de língua inglesa predomine, isso se dá muito pelo fato da força econômica e da poder das empresas musicais e de entretenimento, que em sua maioria, as maiores, são de origem da língua inglesa. Por isso, não me surpreende que as maiores bandas, cantores e músicos, sejam falantes da língua inglesa. Pois, há melhores cantores e talvez melhores bandas que as existentes hoje, contudo não possuem a força econômica para faze-los serem conhecidos.

Mas o que isso tem haver com a igreja e o ministério da palavra?

Tudo!
Porque nós como igreja, estamos inseridos no mundo, fazemos parte dele, e em muitos casos, por ele somos influenciados, embora devesse ser o contrário.
Na igreja primitiva havia também lugar para o louvor, Na última ceia com os discípulos, o próprio Senhor Jesus cantou com com eles antes de sair para o Monte da Oliveiras. (Marcos 14:26) Na igreja a prática do louvor era bem conhecida, cantando não somente os Salmos, mas também cânticos espirituais. (Efésios5:19; Colossenses 3:16) Mas em nenhum momento há algum destaque, ou até mesmo um ministério específico de louvor. Não existiam "levitas", somente aqueles que pertenciam a essa tribo de Israel. Havia muitos dons, e ministérios, mas nenhum dom ou ministério de louvor!
Os apóstolos perseveraram na oração e na palavra (Atos 6:4) e o ministério de servir (diaconato).

Mas na igreja atual, posso afirmar sem sombra de dúvida, que o ministério que mais se destaca é o louvor! Não há reunião que fique vazia se lá estiver um cantor de renome. Os grandes pregadores de hoje em dia, não se comparam aos grandes cantores. Poucos são os cultos onde a ministração da palavra de Deus tem mais tempo que os louvores. O problema do louvor, é quando ele começa a tomar o tempo, o lugar, que pertence a palavra. Não é a toa que temos muitos irmãos fracos, não libertos, que vivem uma vida abaixo do esperado, porque não estão alicerçados na palavra. 
O louvor deve acabar? De jeito nenhum! Se até os anjos louvam a Deus, porque nós não o louvaremos? A única questão é que não podemos permitir que o louvor, assuma o lugar de destaque em nossos cultos. 
Enquanto nós não colocarmos a palavra no seu devido lugar, nós teremos uma igreja influenciável, fraca e até doente. Quando a palavra de Deus voltar a ter o primado dentro das congregações, a igreja voltará a ser a potência que era, tal como nos tempos apostólicos.

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