Como você é conhecido?
Tem pessoas que nós ao ouvir seu nome associamos alguns adjetivos. Uns nos lembram a alegria pelo seu jeito engraçado, outros nos lembram tranquilidade, pelo seu jeito calmo de levar a vida. Outros quando ouvimos falar pensamos em música, de como cantam bem.
E infelizmente tem aqueles que para nós são sinônimos de problemas, de estressados, pessoas que até certo ponto evitamos porquê conhecemos seu gênio.
Como será que as pessoas lembram de nós? E como gostaria de sermos lembrados? Pense em suas atitudes e seu comportamento, ele pode definir como você será visto.
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Estudo Teológico Bíblico (Clique e leia mais)
A verdadeira Lo-Debar.
Quem nunca ouviu uma mensagem ou até mesmo um louvor falando acerca de Mefibosete e Lo-Debar? Essa passagem bíblica tão conhecida no meio e...
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Conselhos diários de Deus.
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Rafael Serafim
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17:16
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Os três tipos de provas.
Existe a prova permissiva, aquela permitida por Deus e solicitada pelo inimigo. É a prova de Jó, onde satanás te acusa diante de Deus falando que você não suportará a provação. Mas Deus para mostrar a sua capacidade permite que você seja provado para que você possa mostrar para o inimigo que não importa a situação, você ficará firme com Deus.
Existe também a prova causal, são aquelas decorridas das suas escolhas. Davi devido a sua escolha insensata plantou diversos problemas para sua família. Ele mesmo teve que enfrentar as consequências de suas escolhas, embora Deus tenha sido misericordioso para confirmar as promessas feita a ele, isso não o isentou de passar pelos sofrimentos causados pelas suas decisões.
E também a prova proposital. É a prova onde Deus usa para um determinado propósito. Ou seja, Deus pode usar uma prova para lhe moldar ou lhe ensinar alguma lição. Paulo enfrentou uma prova muito difícil, pediu ao senhor que o livra-se, contudo ele mesmo disse que tal prova tinha o intuito que ele não se ensoberbecesse com as revelações que lhe foram dadas. A prova que ali se constituía seu espinho na carne tinha um propósito.
Qual prova você está passando? E qual a razão dela? E seja qual for fique firme, você em Cristo vencerá
Qual prova você está passando? E qual a razão dela? E seja qual for fique firme, você em Cristo vencerá
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Rafael Serafim
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sexta-feira, 8 de maio de 2015
Conselhos diários de Deus.
Lutando contra o mal da murmuração.
Judas 4 a 16.Sempre diante dos problemas é mais fácil reclamar do que agradecer. Diante das dificuldades é mais fácil olhar para o lado negativo que o positivo, de esquecer as bençãos e só se lembrar das dificuldades.
Nesses momentos podemos incorrer no erro de reclamarmos de Deus por causa da situação. Estar insatisfeito com o problema não é pecado, mas reclamar de Deus por não mudá-lo pode se tornar um. A murmuração é um mal da ingratidão, de não se lembrar das bençãos de Deus, de se esquecer das bençãos que ele ainda nos dará. Os murmuradores são pessoas problemáticas dentre os problemas podemos apontar.
O murmurador é um descrente da provisão de Deus.
Mesmo após verem tantos milagres o povo ainda não cria na provisão de Deus, diante do primeiro problema após a vitória se puseram a reclamar. Ex 15.22
O murmurador tem o coração endurecido.
Jesus já havia feito dois milagres de multiplicação e ainda assim os discípulos não havia entendido a mensagem de Jesus Mc 8.15-20
O murmurador esgota a paciência de Deus.
O povo no deserto murmurou tanto que isso levou a perderem a benção de entrar na terra prometida. I Co 9.13 Nm 14.22,23.
O murmurador é ingrato pelas bençãos recebidas.
O povo havia recebido o maná em pleno deserto, comeram pão onde nem mesmo havia plantação, mas mesmo assim reclamaram do alimento divino. Nm 11.4-6
O murmurador é esquecido.
O murmurador por ser ingrato ele é esquecido, não se lembra dos momentos difíceis em que Deus trouxe a provisão. Sl 78.9 a 11, 18 a 22.
Ser grato a Deus é confiar na provisão.
Habacuque expressou sua fé mesmo que nada acontecesse Hc 3.17
Jó expressou confiança em Deus, pois mesmo diante da morte ele confiava no Senhor. Jó 19.25; 42.2
Quando então você estiver diante de uma situação difícil não murmure, lembre-se dos momentos de dificuldade em que Deus atuou em seu favor, em que mesmo que nada parecia acontecer no momento certo aconteceu. Murmurar é uma ofensa a Deus, é falta de fé, de agradecer sabendo que assim como Deus agiu no passado irá agir hoje providenciando o seu futuro. Seja grato, porque em breve Deus te dará aquilo que você necessita.
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Rafael Serafim
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
Estudo Bíblico sobre o Arrebatamento 3ª Parte.
Principais dúvidas acerca do Arrebatamento.
Agora já cientes de quais são as
principais doutrinas acerca do arrebatamento vamos esclarecer algumas dúvidas
acerca desse arrebatamento. O leitor já deverá estar familiarizado que estamos
adotando neste estudo a doutrina pré-tribulacionista, pois para nós, é a que
está mais de acordo com as verdades bíblicas.
Então, tomando a doutrina
pré-tribulacionista, podemos fazer a seguinte pergunta: Segundo essa visão
bíblica, quando de fato Jesus Cristo irá voltar? Há algum sinal que antecederá
a volta do Senhor? Vejamos.
Quando lemos Mateus 24, Jesus faz
algumas considerações sobre o tempo do fim. Mas temos que ter ciência que
naquela passagem Jesus está fazendo uma dupla referência, pois ali a verdades
destinadas a Igreja e para o povo de Israel. Há referências ali para o fim dos
tempos e outras referências que foram aplicadas a destruição da cidade de
Jerusalém e a posterior dispersão da nação de Israel no ano 70 d.C[1].
Quando os discípulos interrogam a Jesus
acerca de quando iria acontecer aqueles eventos, Jesus os adverte que eles não
se preocupassem demasiadamente acerca dos eventos futuros, pois muita coisa
ainda aconteceria antes do fim e umas das principais coisas que aconteceria
antes do fim seria a pregação do evangelho do Reino em todo o mundo, em
testemunho de todas as gentes, e então viria o fim. (v.14)
Essa tem sido uma questão muito controversa e que merece uma
consideração de nossa parte. O arrebatamento acontecerá somente que todo o
mundo atual tiver ouvido falar de Jesus? Somente todas as pessoas do mundo
souberem quem foi Jesus é que então ocorrerá o fim?
Há duas linhas teológicas que
defendem cada uma a sua posição sendo uma discordante da outra. A primeira é
que esse versículo já teria se cumprido no tempo dos apóstolos e a outra, que
ele ainda está para se cumprir, mas, o seu cumprimento pode se dar a qualquer
momento. Então vejamos o que defende cada posição.
O evangelho já foi pregado a todo o mundo nos tempos dos apóstolos.
Essa teoria defende que o
evangelho já nos tempos dos apóstolos, já teriam alcançado todo o mundo
conhecido. Em Mateus 24:14 diz ‘E será pregado este
evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então,
virá o fim’.
Em grego, o texto está assim:
kai khrucqhsetai touto to
euaggelion thV basileiaV en olh th oikoumenh eiV marturion pasin toiV eqnesin
kai tote hxei to teloV.
A transliteração é:
kai kêruchthêsetai touto to
euaggelion tês basileias en olê tê oikoumenê eis marturion pasin tois ethnesin
kai tote êxei to telos
Traduzido ao pé da letra:
E será proclamado este evangelho
do reino em todo o mundo habitado para testemunho a todas as nações então virá
o fim.
Baseados nesse versículo podemos entender:
Onde será pregado o evangelho?
En (en) todo (olê) o (tê) mundo (oikoumene). Mundo: O
significado desta palavra é: “terra, i.e., o (parte do terreno) globo,
especialmente, o império Romano: planeta Terra, mundo.
Para quem será pregado o evangelho?
Pasin (a todas) tois (as)
ethnesin (nações) – Nações: Provavelmente de ethos, etnia, uma raça, i.e., uma
tribo, especialmente estrangeira (no caso, não Judeus) um (usualmente, por
implicação, pagão): Gentil, nação, povo.
Pois bem, então percebemos que
uma boa tradução nos deixaria claro: “será proclamado o evangelho do reino a
todo o mundo da atual globalização, para testemunho de todos os países e
subdivisões étnicas, então virá o fim”.
Portanto, o verso não diz que o
evangelho deverá ser explícita e esgotadamente pregado para todas as pessoas,
mas sim, para todos os POVOS, como bem traduzem as versões modernas. Note
também que este não é o único sinal da volta de Cristo. Há uma série de eventos
a acontecer. A soma deles é que trará o clímax para a volta de Jesus. Razão
esta uma das quais levou Jesus a declarar que ninguém sabe quando será este
advento.
Isto fica evidenciado pelo que
aconteceu “trinta anos depois que Cristo pronunciou estas palavras. Paulo
afirmou que o evangelho havia sido pregado a todo o mundo (Col. 1: 23; cf. Rom.
1: 8; 10: 18; Col. 1: 5-6), confirmando assim o cumprimento literal desta
predição em seus dias. Todavia a declaração de Paulo era verdade somente em um
sentido limitado”.
Outro ponto lógico que evidência
a direção destas palavras como sendo a povos e não indivíduos, é o fato de que,
antes que o evangelho chegue a determinada nação, tantos milhares ali morrem
sem conhecê-lo.
Você pode estar se perguntando:
“mas isto é justo?”. Sabemos que Deus quer salvar a todos (II Pedro 3:9) esta é
a razão pela qual quer levar o evangelho a todo o mundo. Mas, neste processo,
muitos morrem antes que a plenitude da verdade bíblica lhe chegue aos ouvidos.
Acontece que seremos julgados, individualmente falando, apenas pela luz que
tivemos oportunidade de receber (Mateus 16 27, Lucas 12 47 e 48, Eclesiastes
12:13 e 14).
Assim cremos que caso ainda
exista algum povo que não tenha conhecido acerca do Senhor Jesus, hoje em dia
com a internet, a televisão e tantos outros meios de comunicação, tem feito o
trabalho de espalhar a uma velocidade espantosa a informação, levando hoje
notícias aos mais remotos cantos do globo, deixando claro que é quase impossível
que se ainda exista algum povo que não conhece a mensagem do Reino, isso
ocorrerá a qualquer momento.
Dentro de quarenta anos depois da
morte de Cristo, a “voz” do Evangelho tinha chegado aos confins do mundo (Rm
10.18). O apóstolo Paulo pregou integralmente o Evangelho “desde Jerusalém e
arredores até ao Ilírico” ; e os outros apóstolos não foram ociosos; a
perseguição dos santos em Jerusalém ajudou a dispersá-los, de modo que eles
foram a todos os lugares, anunciando o Evangelho (At 8.1-4). E quando as
notícias do Redentor alcançassem todas as partes do mundo, então o fim da nação
judaica ocorreria. Assim, aquilo que eles pensavam evitar, condenando Jesus à
morte, foi precisamente o que procuraram.
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Rafael Serafim
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15:40
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Estudo Bíblico sobre o Arrebatamento 2ª parte
Meso-tribulacionistas
O Arrebatamento
meso-Tribulacionista é parecido ao pré-Tribulacionista, porém assume que o
Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação, tomando como base Mateus 24:15,21
e Apocalipse 11:12. Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a
perseguição do anticristo na primeira metade da Tribulação. A posição meso-tribulacionista
usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para apontar que o
Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:
Apocalipse 11:12 "E [as duas
testemunhas] ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E
subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."
Porém, a posição
meso-Tribulacionista tenta se justificar usando os seguintes argumentos:
· O termo "Subi para aqui" de Apocalipse
11 seria o momento do Arrebatamento da Igreja, mas nesse versículo fica claro
que quem sobe são somente as duas testemunhas, e não a Igreja como um todo
· Apocalipse 12:14 estaria em seqüência
cronológica a Apocalipse 11 quando diz "um tempo, tempo e metade de um
tempo" (42 meses = 3,5 anos) e seria a justificativa de que após o
Arrebatamento haveriam somente mais 3,5 anos de Tribulação. Tal conclusão é incorreta
porque a Igreja já não é mencionada entre Apocalipse 4 e 18 (o Arrebatamento já
ocorreu). Apocalipse 12, marca o meio da Tribulação, mas já sem a Igreja nesse
cenário
A posição meso-Tribulacionista
não é considerada biblicamente correta pois nega vários versículos bíblicos que
garantem que Deus guardará a Igreja da Sua Ira durante a Tribulação. Clique
aqui para saber quais são estes versículos. Outro fator importante é que a
Bíblia jamais afirma em lugar nenhum que o anticristo deveria vir primeiro para
que o Arrebatamento acontecesse. Portanto, a posição meso-Tribulacionista para
o Arrebatamento não é a mais correta de ser aceita
Os pós-tribulacionistas.
A doutrina que veremos agora é acerca do arrebatamento da
Igreja no fim da tribulação, segundo essa doutrina, a igreja continuará na
terra até a segunda vinda, no final desta presente era, e será levada às nuvens
para encontrar o Senhor que veio pelos ares, vindo do céu no segundo advento,
para retornar imediatamente com Ele.
O conceito do pós-Tribulacionismo se apoia na identificação
incorreta da Igreja como sendo os santos da Tribulação, sendo que os santos da
Tribulação se referem aos convertidos após o Arrebatamento, quando não há mais
Igreja sobre a terra. Ou seja, para a posição pós-Tribulacionista, a Igreja
passaria por todo o período de Tribulação, mas em seu final seria arrebatada,
com a segunda Vinda de Cristo. Não existe nenhuma passagem bíblica que
justifique este argumento e por isso, esta posição tem sido frequentemente
refutada. Mas vamos verificar onde se apoia as principais bases de sustentação
dessa doutrina.
O pós-tribulacionismo precisa basear-se numa
negação do dispensacionalismo e de todas as distinções dispensacionalistas. Só
assim pode colocar a igreja naquele período que é particularmente chamado
"tempo de angústia para Jacó" (Jr 30.7).
Consequentemente, a posição pós-tribulacionista
repousa na negação das distinções entre Israel e a igreja.
A posição precisa repousar na negação do
ensinamento bíblico concernente à natureza e ao propósito do período
tribulacional. Embora as Escrituras usem termos como ira, julgamento,
indignação, provações, problemas e destruição para descrevê-lo, e declarem que
o propósito divino nesse período é derramar o julgamento sobre o pecado, os
defensores dessa posição têm de negar esse ensinamento essencial da Palavra.
O pós-tribulacionista precisa negar todas as
distinções observadas nas Escrituras entre o arrebatamento e o segundo advento,
fazendo dos dois um e o mesmo acontecimento. O pós-tribulacionista precisa negar a doutrina
da iminência, que diz que o Senhor pode voltar a qualquer momento,
substituindo-a pelo ensinamento de que vários sinais devem ser cumpridos antes
que o Senhor possa vir.
O pós-tribulacionista nega qualquer cumprimento
futuro da profecia em Daniel 9.24-27, alegando para ela um cumprimento
histórico.
O pós-tribulacionista precisa aplicar à igreja
grandes passagens das Escrituras que esboçam o plano de Deus para Israel (Mt
13; Mt 24 e 25; Ap 4-19), a fim de manter suas concepções. Observamos, assim,
que a posição apoia-se essencialmente num sistema de negação das interpretações
sustentadas pelos pré-tribulacionistas, e não numa exposição verificável das
Escrituras.
· O argumento contra a iminência.
Um dos maiores argumentos dos
pós-tribulacionistas é contra a iminência, ou seja, o retorne inesperado do
senhor Jesus. É evidente que, se a crença no iminente retorno de Cristo for
doutrina bíblica, então a igreja deve ser arrebatada antes do desdobramento dos
sinais do período tribulacional.
O partidário dessa posição desconsidera todas
as exortações bíblicas à igreja para aguardar o aparecimento de Cristo e
insiste em que devemos buscar sinais. Sua posição repousa no argumento de que
os anúncios de acontecimentos como a destruição de Jerusalém, a morte de Pedro,
o aprisionamento de Paulo e o plano anunciado para os séculos vindouros, como
encontrado em Mateus 28.19,20, junto com o curso esboçado desta era e o
desenvolvimento da apostasia, tornam impossível um retorno iminente; por
conseguinte o Senhor não poderia vir até que se dessem esses acontecimentos.
Tais argumentos não levam em conta que os mesmos homens que receberam tais
anúncios acreditavam que o curso natural da história poderia ser interrompido
pela translação dos crentes para fora da esfera e sustentavam o conceito do
retorno iminente de Cristo.
· A promessa da tribulação.
O outro grande argumento dos
pós-tribulacionistas baseia-se na promessa de tribulação dada à igreja[i].
Passagens como Lucas 23.27-31, Mateus 24.9-11 e Marcos 13.9-13, que são
dirigidas a Israel e lhe prometem tribulação, são usadas para provar que a
igreja passará pelo período de tribulação. Além disso, trechos como João
15.18,19 e João 16.1,2,33, que são dirigidos à igreja, também são usados. Seu
argumento é que, à luz de tais promessas específicas, é impossível dizer que a
igreja será arrebatada antes do período tribulacional. Seu argumento é
fundamentado pela citação de perseguições presentes em Atos, das quais a igreja
foi vítima (At 8.1-3; 11.19; 14.22; Rm 12.12) como cumprimento parcial daqueles
alertas.
1.
Em resposta a esse argumento, é necessário
notar, primeiramente, que as Escrituras estão repletas de promessas de que
Israel passará por um tempo de purificação que o preparará como nação para o
milênio seguinte ao advento do Messias. Contudo, como Israel deve ser
distinguido da igreja na economia de Deus, as passagens que prometem tribulação
para Israel não podem ser usadas para ensinar que a igreja passará pelo período
tribulacional. Israel e a igreja são duas entidades distintas no plano de Deus
e assim devem ser consideradas.
2. Além disso, devemos notar que o termo tribulação
é usado de maneiras diferentes nas Escrituras. E usado em sentido não-técnico e
não-escatológico referindo-se a qualquer período de sofrimento ou provação pelo
qual alguém passa. Assim aparece em Mateus 13.21; Marcos 4.17; João 16.33;
Romanos 5.3; 12.12; 2Coríntios 1.4; 2Tessalonicenses 1.4; Apocalipse 1.9. É
usado no seu sentido técnico ou escatológico em referência a todo o período de
sete anos da tribulação, como em Apocalipse 2.22 ou Mateus 24.29. É assim usado
em referência à última metade desse período de sete anos, como em Mateus 24.21.
Quando a palavra tribulação é usada em referência à igreja, como em João 16.33,
aparece em sentido não-técnico, na qual a igreja é vista como uma oposição
duradoura ao deus deste século, mas não ensina que a igreja passará
rigorosamente pelo período conhecido como tribulação. De outra maneira, alguém
teria de ensinar que a tribulação já existe há mil e novecentos anos.
Visto que os pós-tribulacionistas
insistem em que a igreja, além de ter promessas de tribulação, está
experimentando essa tribulação, assim como a igreja através dos tempos, eles
devem dar àquele período caráter diferente do encontrado nas Escrituras. Já
vimos que a caracterização daquele período, de acordo com as Escrituras, é
descrito por palavras como ira, julgamento, indignação, provação, problema e
destruição. Essa caracterização essencial precisa ser negada pelo seguidor
dessa posição.
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