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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sabedoria para a vida.

Versículo Chave.
"Se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz,
Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.
"

Provérbios 2:3-5

Neste capítulo vemos um mestre falando ao seu discípulo, tal como um pai que ensina seu filho. É apresentado para o aprendiz, os benefícios de se buscar o conhecimento, da busca por aprender.
Veja que nos três versos a um reforço nessa busca, a uma ênfase nessa buscas "se clamares (“se implorares”, Berkeley) [...] alçares a tua voz estão no versículo; se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares (cavares por ela). 
A busca do conhecimento não é feita de maneira superficial ou descompromissada, ele é uma busca constante, árdua que exige daquele que busca diligente procura.
O sábio compara o conhecimento, a sabedoria como algo precioso, a prata e tesouro, e que deve ser buscado (procurado, cavado) para se alcançar. É interessante o comentário de R.N.Champlin sobre essa busca:
"O tesouro são os mandamentos, o corpo de ensinos que deve ser posto em prática, porquanto, de outra maneira, esse tesouro fica sem valor e deixa de ser um tesouro. Naqueles dias, quando não havia bancos, era costume enterrar coisas de valor, para ficarem em segurança. Ver Jer. 41.8 e Mat. 13.44. Os tesouros eram acumulados em meio a grande esforço, e os tesouros escondidos ou perdidos eram recuperados com grande e diligente busca e labor. Ademais, a prata tinha de ser extraída em minas, e isso requeria intensa escavação. E a prata precisava ser refinada, sendo este outro labor cansativo. Por isso, o mestre exortou seus alunos a labutar. As verdades de Deus estão abertas à busca, mas não são obtidas facilmente, de maneira significativa. Existem muitos mineiros que esburacam a terra superficialmente, e há vários caçadores teóricos de tesouros que não fazem muito para cumprir as suas aspirações. Este versículo fala do minério de prata, e não das moedas de prata."
Conhecer a Deus e aprender mais sobre sua vontade e sua palavra, é uma busca constante, árdua, mas que nos revelará grandes tesouros. Aquele que conhece a Deus e a sua palavra, tem um tesouro consigo, tesouro esse que deve ser escondido dentro do coração.  Sl 119:11. Cristo é o nosso maior tesouro e devemos conhece-lo e prosseguir em conhecer cada dia mais ao Senhor. Os 6:3
Então a cada dia busque mais e mais conhecer ao Senhor.

sábado, 23 de agosto de 2014

Sabedoria para a vida.

Começarei hoje uma série de postagens sobre o livro de Provérbios e convido a você leitor a juntamente comigo, ler o livro de Provérbios durante um mês. Lembrando que o livro possui 31 capítulos o que daria então 1 capítulo por dia.
Recomendo que você separe uns 15 a 30 minutos para isso. Primeiro leia o capítulo do dia, escolha um versículo que mais lhe chamou a atenção dentro desse capítulo e memorize. Depois ore ao Senhor lhe pedindo sabedoria e, que ele possa lhe ajudar a por em prática os conselhos contidos na sua santa palavra.
Bem, lançado o desafio vamos a ele, começando pelo capítulo 1° que tem por título (isso pode variar segundo a versão da sua bíblia) A sabedoria para os jovens (Utilizo as versões da Bíblia de estudo pentecostal e de aplicação pessoal)

Versículo Chave.
"O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução".
Provérbios 1.7
Esse é o versículo chave para se entender não só este capítulo, mas todo o livro de Provérbios. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Todo cristão conhece essa máxima, mas o que seria o temor do Senhor? Seria ter medo d'Ele? Ou pavor do seu castigo se errarmos? (cf.3.11-12)Segundo o comentário Beacon: 

"esse temor não é o medo subserviente do castigo, mas o temor que se expressa em reverência e admiração. É “um temor reverente e adorador”.  “Temer a Deus não é ter medo dele, mas colocar-se diante dele em admiração, visto que o significado de tudo e o destino de todas as pessoas são determinados por aquilo que Deus é e faz”
(Comentário Beacon. Provérbios. pg.360)

O temor a Deus é uma vida de santidade, ou da busca de santidade, de conhece-lo cada dia mais profundamente. Pois, ao saber mais de Deus, conheceremos mais a sua vontade para nós, com isso poderemos fazer as escolhas baseada na vontade divina, o que nos levará a um aperfeiçoamento do nosso viver diário.
Aquele que despreza uma vida de contínua busca de conhecimento de Deus, é considerado louco. O louco despreza a sabedoria, mas a sabedoria aqui não deve ser entendida como conhecimento e inteligência, há muitos homens inteligentes, que tem grande conhecimento sobre vastas coisas e mesmo assim são loucos (I Co 1.25; 3.19) Os loucos são aqueles que rejeitam as orientações e conselhos divinos para a vida, escolhendo trilhar um caminho de impiedade. O louco, no sentido usado em Provérbios, não é meramente um sujeito simplório. “Os loucos zombam do pecado” (Pv 14.9). O louco é espiritualmente rebelde, indiferente aos conselhos divinos e que rejeita o temor do Senhor. Jesus retratou esse tipo de pessoa quando chamou de louco o homem que não observava os seus ensinos (Mt 7.26-27).
Buscar conhecer a Deus é buscar a sabedoria, pois aquele que conhece a Deus e a sua palavra, possui as ferramentas necessárias para uma vida santa. E para viver uma vida santa é preciso: 

  1. O relacionamento correto com Deus — o temor do Senhor; 
  2. O discipulado contínuo — o princípio da ciência (sabedoria); e 
  3. O respeito pelas orientações divinas — somente loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Precisa haver a iniciação da nossa caminhada com Deus, a continuação da comunhão redentora e a aplicação dos nossos corações à disciplina da instrução divina.
Que possamos buscar então conhecer a Deus e a sua palavra para que vivamos uma vida santa e, possamos ser cheios do conhecimento de Deus. (Pv 2.5)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Esboço de estudo bíblico Sete passos de vitória. 1º passo: Oração.

a) Oração a comunicação do crente com Deus. A oração na bíblia é vista como:
>Invocar a Deus Sl 17:6
>Invocar o nome do Senhor Gn 4:26
>Clamar ao Senhor Sl 3:4
>Buscar ao Senhor Is 55:6
>Chegar perto de Deus Hb 10:22

b) A oração é o primeiro passo para alcançar algo de Deus.
>Gn 25:21
>I Sm 1:,10 e 12
>II Rs 20: 1 - 5

c) A oração eficaz é aquela que é feita com um coração puro e quebrantado diante de Deus.
>Sl 51:17
>Mc 1: 25 e 26
>Lc 18: 9 a 17
->Por isso ao orarmos à Deus, a primeira coisa a se fazer é lhe suplicar o seu perdão = Sl 51:1 - 10; 19:12
*Muitas orações não são respondidas devido haver mágoas, ressentimentos, dureza no coração Mt 5:23 e 24.

d) Depois de termos lavado o nosso coração, devemos ter fé em nossas oração!
Mc 11:24; Mc 9:23
>Não podemos chegar diante de Deus sem fé. Hb10:22; Tg1:6; 5:15

e) Mas nem sempre o que pedimos com fé vai se realizar, pois devemos nos preocupar em pedir aquilo que for segundo a vontade de Deus.
>I Jo 5:14; Mt 6:10
->Até Jesus orou para que fosse feita a vontade de Deus. Mt 26:42

f)Por fim, para que a oração seja plenamente eficaz, devemos estar dentro da vontade de Deus.
>Para isso devemos buscar a Deus e a sua justiça. Mt 6:33
>Guardar os seus mandamentos I Jo 3:22
>Pois aquele que atende ao pecado, não alcançará a graça de Deus. Sl 66:18.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Capítulo 01. A experiência da dor: A mulher Sunamita.

Texto: II Rs 4-8 a 37

Muito já se foi falado e pregado sobre a mulher sunamita. Há canções, ilustrações e tantas outras formas de contar essa história fascinante. Uma mulher, de coração nobre, que se move dentro de si em ajudar o homem de Deus. Constrói um quartinho para que ele pudesse repousar em sua passagem pela cidade, mobília o quarto para ele e oferece sem custo algum. 

Contudo, não quero tratar aqui sobre esse sentimento em querer ajudar ou tampouco sobre seu casamento com um homem de idade avançada, da falta de um herdeiro e da promessa de Eliseu do nascimento de um filho, não quero falar sobre isso. Como eu já destaquei acima, muito já se foi falado, pregado, cantado sobre isso e creio ser do conhecimento de muitos a história. O que eu quero tratar nessas linhas é sobre a sua experiência da perda, da morte de seu filho.
Uma mulher que obtêm algo que talvez nem mais achasse ser possível acontecer que era o nascimento de um filho. Isto porque o que entendemos na bíblia, é que seu marido já era de idade avançada e pressupomos que ela fosse ainda uma jovem mulher. Seu marido era rico,  evidenciado pela posse de terras e servos, e talvez isso explique o porque do casamento de um homem de idade avançada, mas rico, com uma jovem. Não que ela tivesse interesse nisso, mas possivelmente foi um casamento arranjado pelos seus pais, como era o costume antigo.

Mas, embora fosse casada com um homem de idade já avançada, provavelmente dentro si havia um desejo de gerar um filho, de poder ter em seus braços um fruto seu, o que seria considerado uma benção, pois os filhos eram vistos como sinal de benção de Deus. Havia nela um desejo grandioso, assim como todas as mulheres da época de ter seu filho, contudo, esse desejo se desvanecia devido a condição de seu marido, a idade avançada. 

Mas tudo que fizermos para o Senhor ou para um dos seus, sempre terá uma recompensa. A palavra de Deus nos declara em Mateus 10:42 "E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa"
Com isso, aquela mulher ao ajudar o homem de Deus, estava garantindo ali a sua vitória tão almejada, mesmo que ela o tenha ajudado sem esse objetivo. Mas quando fazemos algo para Deus de coração, o próprio Senhor se sente na obrigação de recompensar, isso porque ele é galardoador dos que o buscam, Hebreus 11:06.

Nos conta a palavra de Deus, que depois da criança ter nascido e já ter uma certa idade, ela, a criança, um dia estava no campo com o seu pai, quando lhe ocorreram fortes dores de cabeça. Imediatamente ela foi enviada à sua mãe que cuidou dela, mas seus esforços foram insuficientes e a criança veio a falecer.
É aqui que reside o ponto central da nossa história, pois uma mulher, que já não tinha mais esperança de ter um filho, recebe a promessa que iria gerar um, nasce a criança, cresce, e um dia fatídico essa criança veio a falecer. Duas coisas importantes nesse fato: A primeira era a morte prematura do seu filho, que ainda criança veio a falecer. Uma mãe que agora enfrentaria a dor de ter que enterrar seu filho, seu único filho, e só quem teve a experiência de perder um filho, ou ter um parente próximo que perdeu um filho é que sabe a dor angustiante que é uma mãe ter que enterrar seu próprio filho. Segunda coisa importante, era que com a morte do filho, morreu também a esperança de ter um herdeiro, pois o seu filho que agora estava morto já havia sido gerado na velhice de seu marido, obra de um milagre de Deus, e o seu milagre agora jazia morte na cama. 
Mas o mais surpreendente ainda está por vir. Diante da morte do menino a mãe ocultou isso de seu marido, de seus empregados, colocou o menino no quarto do homem de Deus e se aprontou para ir de encontro ao profeta.
Repare que mesmo com o coração dilacerado pela morte do filho, mesmo sabendo que talvez nunca mais ela teria outro filho, ela simplesmente não fica em casa prostrada, e ela teria todo direito a isso, visto que tinha acabado de perder o seu filho. Ela poderia ter se lamentado, chorado, ir falar com o marido para preparar o enterro, mas ela simplesmente se apronta, pede ao marido uma montaria e vai de encontro ao homem de Deus.

É natural que nós ao enfrentarmos uma situação difícil a primeira coisa que nos ocorre é nos prostrar, parar diante da situação difícil. É normal do ser humano ao se deparar com uma situação dolorosa parar, desistir, e em alguns casos até mesmo voltar atrás. Pois a dor é tão grande o sofrimento tão angustiante, que nos falta forças para nos levantarmos e seguirmos em frente.
Quando se perder alguém importante, um familiar ou uma pessoa próxima, é natural ter o período de luto, onde a pessoa se fecha, sente e sofre a dor. Mas aquela mulher não poderia ficar prostrada, seu filho estava morto e era necessário fazer alguma coisa. E se tinha uma coisa a ser feita, era falar com o homem de Deus, pois se ele havia prometido a criança, e a criança nascera, ele poderia também quem sabe fazer a criança tornar a vida.

O homem de Deus aqui simboliza o próprio Deus, ele é a representação de Deus na terra. Quando estamos diante da dor, do sofrimento o que devemos fazer é ir à Deus. Antes de irmos à alguém, devemos buscar a Deus, Ele e somente Ele poderá entender a nossa dor, somente Ele pode dar o refrigério para o sofrimento da alma. E foi isso que a mulher sunamita foi fazer. Ela foi até o homem de Deus lançar sua mágoa, seu sofrimento, foi até diante do profeta chorar aos seus pés, e não há uma lágrima vertida diante dos pés de Deus que não seja colhida por ele!

Ali diante do homem de Deus ela lançou seu sofrimento, sua dor, sua angústia, ela foi até o homem de Deus desabafar, ela conteve o seu choro quando viu o filho nos próprios braços morrer, ela havia ocultado a sua dor diante de seu marido e diante de todos, ela estava guardando dentro de si uma dor tão grande que ao chegar diante do profeta ela se lança aos pés e chora. Uma mulher que já havia aceitado viver sem um filho, já estava resignada a aceitar uma vida sem uma criança dentro do lar, recebe uma promessa do homem de Deus, que havia lhe dito ela teria uma criança, o que de fato aconteceu, mas ele não havia mencionado que a criança morreria. Qual a dor maior, não ter tido um filho, ou ter tido um filho e vê-lo morrer?

Então ali ela foi lançar sua mágoa, sua angústia, de que como seria melhor não ter tido filho, pois assim ela nunca conheceria a dor de tê-lo e depois perde-lo. "Chegando ela ao monte, à presença do homem de Deus, apegou-se-lhe aos pés. Chegou-se Geazi para a retirar, porém, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
Então disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?" 2 Reis 4:27-28

Uma mulher em amargura, uma alma machucada e um coração ferido, ali agarrada aos pés do homem de Deus ela chora, e lançou sobre ele a culpa da perda do filho. Mas nenhuma promessa de Deus, mesmo que tenha morrido, permanece sem se cumprir. "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova". Jó 14:7-9
Ela não havia pedido um filho, estava feliz em poder ajudar o homem de Deus, e essa ajuda fora oferecida sem querer nada em troca. Mas Deus nunca despede de mãos vazias aquele que de coração o serve. A promessa tinha sido feita, tinha sido cumprida, e Ele não a deixaria morrer. Duas coisas a mulher fez corretamente, a primeira foi ajudar o homem de Deus, e a segunda, foi busca-lo quando o problema apareceu. Nada e ninguém poderia ajuda-la naquele momento a não ser aquele quem tinha feito a promessa, nada e ninguém poderia entender a dor da sua alma pela morte de seu filho.
Ela estava machucada, ela sofria por dentro, mas mesmo assim ela se levantou e foi ao homem de Deus. A sua dor, o seu sofrimento não pode te incapacitar de buscar a Deus, pois somente Ele pode solucionar o seu problema, somente Ele pode dar cabo ao seu sofrimento. A mulher sunamita agiu dessa forma, que possa agir em parte como ela também, que nos levantemos, que nos ergamos da nossa dor e sofrimento e sigamos em busca de Deus. E quando durante o caminho alguém perguntar que possamos dizer: vai tudo bem! Isso porque fiel é aquele que fez a promessa.Hebreus 10:23

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