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Estudo Teológico Bíblico (Clique e leia mais)

A verdadeira Lo-Debar.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O surgimento do conceito político de direita e esquerda.

O conceito de "direita" e "esquerda" na política tem suas raízes na Revolução Francesa, mais especificamente nos eventos que ocorreram durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1789. Esta divisão, que se tornaria fundamental para a compreensão da política moderna, emergiu de uma maneira quase acidental, baseada na disposição física dos deputados na assembleia.

Na época, a França estava passando por uma transformação radical. O antigo regime absolutista estava desmoronando, e os representantes do povo se reuniram para criar uma nova constituição e um novo sistema de governo. A Assembleia Nacional Constituinte era composta por deputados de diferentes origens e com diferentes visões políticas.

O momento crucial que deu origem a essa divisão ocorreu durante um debate sobre o poder do rei na nova ordem constitucional. A questão central era se o rei deveria ter o poder de veto sobre as decisões da Assembleia. Esta discussão fundamental sobre a estrutura do poder no novo regime levou a uma polarização física na sala.

Aqueles que apoiavam um papel mais forte para o rei e queriam preservar mais elementos do antigo regime se sentaram à direita do presidente da Assembleia. Este grupo incluía principalmente a nobreza e o alto clero, que temiam perder seus privilégios e status com mudanças radicais.

Por outro lado, aqueles que defendiam mudanças mais profundas e um papel mais limitado para o monarca se sentaram à esquerda. Este grupo era composto principalmente por membros do Terceiro Estado - a classe média e baixa - que buscavam reformas significativas na estrutura social e política da França.

Esta divisão espacial logo começou a refletir diferenças ideológicas mais amplas. A "direita" passou a ser associada com o conservadorismo, a tradição e a manutenção da ordem estabelecida. A "esquerda", por sua vez, tornou-se sinônimo de mudança, reforma e, em alguns casos, revolução.

É importante notar que, neste estágio inicial, os termos "direita" e "esquerda" não tinham as conotações complexas que adquiriram mais tarde. Eram simplesmente descrições literais da posição física dos deputados na assembleia. No entanto, à medida que a Revolução Francesa progredia e as tensões políticas se intensificavam, esses termos começaram a adquirir significados mais profundos e nuançados.

Ao longo do século XIX, à medida que os sistemas parlamentares se espalhavam pela Europa e além, esta terminologia foi adotada em outros países. Os conceitos de direita e esquerda evoluíram para abranger uma gama mais ampla de questões políticas, econômicas e sociais.

A direita passou a ser associada não apenas com o conservadorismo tradicional, mas também com ideias como o livre mercado, o nacionalismo e, em alguns casos, o autoritarismo. A esquerda, por outro lado, abraçou causas como o socialismo, o igualitarismo e a expansão dos direitos civis.

É crucial entender que, embora esses termos tenham se originado de uma disposição física específica em um momento histórico particular, eles evoluíram para se tornarem conceitos fluidos e complexos. Hoje, a divisão entre direita e esquerda pode variar significativamente dependendo do contexto nacional e histórico.

Além disso, muitos pensadores políticos argumentam que este espectro linear é uma simplificação excessiva da realidade política. Existem muitas nuances e posições intermediárias que não se encaixam perfeitamente nesta dicotomia. Alguns sistemas políticos modernos reconhecem isso, incorporando partidos de centro ou adotando modelos mais complexos para mapear ideologias políticas.

Apesar dessas limitações, os conceitos de direita e esquerda continuam a ser ferramentas úteis para entender e categorizar posições políticas em muitos sistemas democráticos ao redor do mundo. Eles fornecem um quadro de referência simplificado, mas amplamente compreendido, para discussões políticas e análises eleitorais.

Em conclusão, o surgimento dos conceitos de direita e esquerda no parlamento francês durante a Revolução Francesa foi um momento pivotal na história do pensamento político. O que começou como uma disposição física acidental em uma sala de assembleia se transformou em um paradigma duradouro para compreender e categorizar ideologias políticas. Embora simplificado e às vezes inadequado para capturar toda a complexidade da política moderna, este espectro continua a moldar nossa compreensão e discussão de ideias políticas até os dias de hoje.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

O pedido

Lendo o capítulo 10 do evangelho de Marcos, encontramos alguns relatos interessantes. O texto começa com a pergunta dos fariseus acerca do divórcio e a explicação de Jesus sobre esse assunto. Passa pela passagem de Jesus abençoando as crianças e ensinando que o reino dos céus será alcançado por aqueles que são como as tais. Depois nos conta a triste história do mancebo de qualidade, que tinha tudo para ser um grande discípulo, mas amou mais ao dinheiro do que a Jesus. 

Após esse episódio, Marcos relata o pedido dos filhos de Zebedeu, Tiago e João. No relato do mesmo assunto feito por Mateus, este poupa os discípulos e diz que o pedido partiu da mãe dos dois, embora os dois tenham participado da solicitação. Depois de Marcos ter relatado todo o imbróglio que isto causou, e como Jesus remediou a situação, o capítulo dez termina com o relato da cura do cego Bartimeu.

Dentre essas diversas histórias bem diferentes uma das outras, duas é possível fazer uma ligação através de algo em comum, a saber, a pergunta de Jesus que faz: O que queres que te faça?

Observe que nos dois últimos assuntos do capítulo dez de Marcos, é sobre duas petições, uma pedindo por vanglória, outra para ser resolvida uma necessidade. 

O pedido de ambos revelam o maior desejo de seus corações. Receberam a oportunidade de ter seus pedidos atendidos pelo próprio Senhor Jesus, mas um obteve sucesso e outro não pode ser atendido.

Boa parte de nossas petições diante de Deus são motivadas por interesses próprios, que são exclusivos para nossa satisfação. Geralmente acabamos pedindo algo que, para nós, parece ser um benefício, que irá melhorar a nossa vida, mas que na verdade poderá acarretar situações bem complicadas para alcançarmos o que desejamos. 

Algumas petições entram em conflito com a vontade de Deus, sendo então, em muitos casos, ignoradas por causa do propósito divino. Orar de acordo com a vontade de Deus é um desafio que exige de nós uma profunda comunhão com o Espírito Santo, para podermos estarmos alinhados com aquilo que ele deseja para nós. Neste sentido, o pedido dos filhos de Zebedeu não se enquadravam dentro daquilo que Deus tinha como seu propósito, sendo assim, negada a petição devido a esta estar fora do que Deus já havia planejado para ambos.

A oração não existe para que seja usada como ferramenta para conseguirmos obter de Deus o que queremos. A oração não é o meio pelo qual mudamos o coração de Deus. Embora em alguns casos, pareça que através da oração, Deus tenha sido convencido a mudar de opinião, isso fica claro no caso do rei Ezequias Is 38.1-8, que depois de ter orado e chorado muitíssimo teve a sua sentença mudada. 

A oração é meio pelo qual podemos colocar diante de Deus as nossas necessidades, de podermos entrar em concordância com a sua vontade, para que possamos ser atendidos naquilo que precisamos e que Ele tem para nos abençoar. A oração muda mais o nosso coração, quando humildemente pedimos que seja feita a vontade de Deus. A oração é meio pelo qual podemos ser atendidos prontamente, ou testados em nossa perseverança. Todo pedido feito em oração, deve ser feito com a fé de que oramos para aquele que pode nos atender.

Muitos casos de oração não são respondidos, porque são feitos com um sentimento egoísta, vingativo, sem fé ou por motivos mesquinhos. A oração é a chave para a mudança da nossa situação a medida que ela nos muda.

Um dos problemas das oração não respondidas são os requerimentos que ela exige para ser eficaz, ou seja, para se obter perdão divino, nós devemos perdoar Mt 6.14-15. Para sermos atendidos temos que orar crendo Hb 11.6, pois sem fé é impossível obter a resposta divina. Devemos orar em muitos casos com persistência, Mt 7.7-11, pois jamais Deus não responde a oração de seus filhos, mesmo que seja com a negativa da petição, mas a resposta virá.

A oração ela deve ser feita como um meio para se obter aquilo que necessitamos e vá glorificar a Deus com a benção concedida. Devemos sempre estar em oração, pois é através dela que podemos estar sempre em contato com Deus.


sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Vencido pela sensualidade.

 Atualmente há um comportamento corriqueiro entre os homens mais velhos (entre 35 a +60 anos) de se relacionar com mulheres mais novas. Não são poucos que tem a preferência de ter ao seu lado uma mulher de 10, 18 e até 25 anos mais nova. Alguns vivem com essas mulheres o seu segundo relacionamento, geralmente após um divórcio. Alguns poucos casos são homens que casam pela primeira vez com mulheres bem mais novas que eles e em outros casos, raros também, são de viúvos que encontram em mulheres jovens uma nova oportunidade de ser feliz no amor.

Não há nenhum erro em você casar com uma jovem. Os críticos dizem que para o homem é mais fácil manipular uma garota nova. Outros argumentam que as mulheres mais "maduras" na idade, geralmente estão vindo com uma bagagem, seja de relacionamentos anteriores, de conceitos formados difíceis de mudar e até a questão da estética, que comparada com as jovens é uma luta desigual pois as jovens tem a questão do tempo como aliado.

Mas o que me tem surpreendido é a quantidade de homens que estão deixando suas famílias para viverem um novo relacionamento com as mulheres mais novas. Isso não é fato novo, mas tem tomado novos contornos atualmente. Pois com a desvalorização da durabilidade do casamento, com a facilitação da dissolução dos laços matrimoniais, hoje termina-se um relacionamento para se começar um novo com uma nova mulher. É como o homem que troca de carro pelo modelo mais atual por ser mais bonito, mais confortável, mais potente, mesmo que isso signifique ter um gasto mais para a manutenção do carro novo, mesmo quando o mesmo esforço e dinheiro investido no seu antigo carro, lhe daria a tranquilidade e confiança de ter ao seu lado um bom veículo por muitos anos.

A analogia não é muito adequada mais explica como esses homens atuais tem deixado esposa, filhos, casa, uma história inteira para viver um novo romance. Romance esse que lhe dá a sensação de vigor, de masculinidade e prazer, já bem diminuído com o passar dos anos ao lado de sua antiga companheira. Mas porque isso tem tomado uma proporção tão grande atualmente? O que leva boa parte dos homens a desejarem e procurarem mulheres novas, atraentes para se relacionarem, mesmo com certa idade?

Dentre as muitas questões, psicológicas, econômicas, sociais que possam evolver a resposta, uma boa parte dela se explica pela sensualidade, ou seja, pela volúpia que pelos olhos levam os homens a cometerem alguns erros.

Mas como o cristianismo pode ajudar a entender esse processo? Como a bíblia pode nos ensinar a não sermos influenciados pelos nossos desejos? E quais as consequências que decisões baseadas nos desejos podem nos ocorrer?

É impossível falar de desejo, de cobiça, de mulher, sem citar o rei Davi. Este homem que poderia ter a mulher que desejasse, e que na verdade já tinha mais de uma mulher, mas por causa do desejo, atraído pelos olhos, quis exatamente aquilo que lhe era vedado. Se Davi não tivesse visto Betsabá nua a se banhar, ele não a desejaria, pois ali a cobiça dos olhos que o levou a cometer tal pecado.

Ou seja, o homem que põe os seus olhos naquilo que sua carne, seu desejo interior mais quer, será um passo a mais para fazê-lo a ceder a sua vontade, mesmo que esta lhe seja proibida. 

Com esse ato motivado pela volúpia, pelo desejo e cobiça, Davi amargou consequências terríveis, tendo a sua família destroçada por assassinatos, traição, rebeldia e violências sexual. As consequências da ceder a tentação são maiores que os prazeres que a tentação pode oferecer.

Outro exemplo de homem que foi vencido pela sensualidade foi Herodes. Instigado por sua sobrinha/afilhada, Herodes foi atraído pela beleza e juventude da moça. Ao dançar, sensualmente, diante dos convivas, Salomé despertou em Herodes o seu desejo reprimido, escancarou sua vontade impossível, mas que motivado pelo álcool, que já devia ter consumido em excesso, abriu a boca para dar vazão ao seu desejo oculto.

A dança de Salomé diante de Herodes o fez cair na sua armadilha sensual, como animal que é alimentado e engordado para o abate, foi satisfazendo o seu desejo até exclamar em êxtase, "pede o que queres...". Quando engodados pelo desejo, o homem age sem pensar, não pesa as suas palavras e nas consequências de suas atitudes. Levado pelo desejo irrefreável, o homem quando cede aos seus desejos sensuais se torna dominado por aquilo que ele devia dominar, suas vontades. Por causa disso, Herodes ao ceder as vontades sexuais teve que conceder aquilo que menos desejava. É assim que acontece ao homem que foi derrotado pelas suas vontades, perde o direito de negar aquilo que lhe é mais caro. 

Herodes apesar de ter prendido a João Batista, ouvia, e tinha certo respeito por se tratar de um profeta, mas quando vencido por Salomé com seu jogo de sedução, teve que entregar em uma bandeja aquilo que ele tanto protegia. 

Davi, perdeu a paz em sua casa, colheu a discórdia, assassinato e rebelião. Herodes, perdeu o profeta que na prisão ele protegia contra Herodias, mas ambos, por causa de sua vontade não refreada, foram levados derrota.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Trechos Bíblicos. A natureza do pecado.

A natureza perigosa do pecado.

Algumas pessoas ridicularizam o conceito de pecado, definindo-o com o uma mera proibição, feita pelos judeus, contra a diversão. Esses indivíduos dizem algo semelhante àquilo que a serpente disse a Eva no jardim do Éden. A serpente sugeriu que Deus estivesse impedindo Eva de ter algo verdadeiramente necessário e que lhe traria grandes benefícios (Gn 3.4,5).

As Escrituras, porém, afirmam que o pecado é perigoso e destrutivo, e não algo divertido ou benéfico. 0 pecado tem consequências devastadoras, que devem ser alvo da nossa atenção. Como o livro de Romanos afirma, o pecado escraviza as pessoas e exige que elas obedeçam a sua concupiscência (Rm 6.6,12,20).

Várias passagens no Novo Testamento aludem à natureza perigosa do pecado:

• Os que pecam destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). As pessoas, apanhadas na dura armadilha do pecado, não podem mais ter nem desenvolver em sua vida a santidade que Deus pretendeu quando elas foram criadas.

• O pecado é iniquidade (1 Jo 3.4). 0 pecado diz respeito a uma vida que busca agradar primeiramente o eu, em lugar de agradar a Deus, constituindo uma “lei para si mesmo”.

• Toda iniquidade é pecado (1 Jo 5.17). Quando nós pecamos, ofendem os ao Deus que ama a justiça e a retidão, e não a impiedade e a injustiça (Rm 1.18).

• Se apenas soubermos o que é bom, isso não faz de nós pessoas boas, mas pecadores (Tg 4.17). Sendo assim, o pecado envolve a desobediência consciente. É agir contra o que é certo, chegando mesmo a aprovar o pecado cometido pelos outros (Rm 1.32).

Essa é uma situação muito séria. Mas chega a ser surpreendente que todo ser humano seja parte dessa situação. A Bíblia declara: Não há um justo, nem um sequer ( Rm 3.10; com pare com 2 Cr 6.36a; Rm 5.12b) e, também, que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).


O pecado está longe de ser uma simples matéria de qualquer religião ou um conjunto de hábitos pessoais. Pelo fato de Deus ser soberano sobre todo o mundo - sobre países, nações, povos e tudo mais - o mau uso de qualquer item da criação implica em pecar contra ele. Nós somos responsáveis por todas as dimensões da vida. Nada é realmente secular, no sentido de estar apartado dos cuidados do Senhor.

Dois tipos de pecado.


A existência do pecado tornou necessário o plano de salvação de Deus em Cristo. Tecnicamente, o pecado é qualquer falta de conformidade com a vontade de Deus ou com Seus padrões — com tudo aquilo que está de acordo com o plano de Deus para nós. No Antigo Testamento, havia sacrifícios pré-ordenados para que fossem perdoados os pecados cometidos por ignorância.
É essa concepção mais abrangente de pecado que leva alguns a acreditarem que todos os cristãos pecam diariamente em palavras, pensamentos e ações. Porém, a Bíblia indica que Deus nos torna particularmente responsáveis pelos atos conscientes de transgressão, rebelião ou omissão (Jo 9.41; Rm 1.20,21; Tg 4.17).

A segunda form a de pecado descrita na Bíblia é decorrente da natureza humana decaída, a inclinação de todas as pessoas para cometerem atos individuais de pecado. Todos têm essa inclinação para o m al; essa é uma herança recebida de Adão (Rm5.12,18,19). Essa tendência universal para a oposição à vontade de Deus recebe nomes com o: pecado original, mente carnal, herança pecaminosa, velho homem, pecado inato, depravação moral e natureza pecaminosa. É uma disposição inerente para o
pecado, uma inclinação de todos para o cometer atos pecaminosos.
É importante observar que a Bíblia distingue os atos pecaminosos da natureza pecaminosa. Os pecados que geralmente cometemos, mas nem sempre, são mencionados no plural: Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado (Jó 13.23); perdoa-nos os nossos pecados (Lc 11.4). Em contraste, a natureza pecadora normalmente é caracterizada com o uma qualidade ou disposição singular do espírito humano (Rm 7.14,17,20,25; 8.2).

A distinção entre o pecado com a disposição natural e o pecado com o um ato não é indicada apenas pela menção no singular e no plural do term o “pecado”, mas deve ser analisada pelo contexto, que permite interpretar o pensamento do escritor. O pecado com a inclinação da natureza fica evidente quando o contexto enfatiza uma disposição inerente para o mal, com o na crítica feita por Paulo aos coríntios em 1 Coríntios 3.3: Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens. O clamor de Davi - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto (SI 51.10) — reflete uma realidade do pecado que é mais profunda do que as meras ações; diz respeito a uma pecaminosidade inerente, que requer uma completa limpeza.

O novo comentário bíblico NT, com recursos adicionais
— A Palavra de Deus ao alcance de todos.
Editores: Earl Radmacher, Ronald B. Allen e H.Wayne House
Rio de Janeiro: 2010 (Romanos)

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