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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Vencido pela sensualidade.

 Atualmente há um comportamento corriqueiro entre os homens mais velhos (entre 35 a +60 anos) de se relacionar com mulheres mais novas. Não são poucos que tem a preferência de ter ao seu lado uma mulher de 10, 18 e até 25 anos mais nova. Alguns vivem com essas mulheres o seu segundo relacionamento, geralmente após um divórcio. Alguns poucos casos são homens que casam pela primeira vez com mulheres bem mais novas que eles e em outros casos, raros também, são de viúvos que encontram em mulheres jovens uma nova oportunidade de ser feliz no amor.

Não há nenhum erro em você casar com uma jovem. Os críticos dizem que para o homem é mais fácil manipular uma garota nova. Outros argumentam que as mulheres mais "maduras" na idade, geralmente estão vindo com uma bagagem, seja de relacionamentos anteriores, de conceitos formados difíceis de mudar e até a questão da estética, que comparada com as jovens é uma luta desigual pois as jovens tem a questão do tempo como aliado.

Mas o que me tem surpreendido é a quantidade de homens que estão deixando suas famílias para viverem um novo relacionamento com as mulheres mais novas. Isso não é fato novo, mas tem tomado novos contornos atualmente. Pois com a desvalorização da durabilidade do casamento, com a facilitação da dissolução dos laços matrimoniais, hoje termina-se um relacionamento para se começar um novo com uma nova mulher. É como o homem que troca de carro pelo modelo mais atual por ser mais bonito, mais confortável, mais potente, mesmo que isso signifique ter um gasto mais para a manutenção do carro novo, mesmo quando o mesmo esforço e dinheiro investido no seu antigo carro, lhe daria a tranquilidade e confiança de ter ao seu lado um bom veículo por muitos anos.

A analogia não é muito adequada mais explica como esses homens atuais tem deixado esposa, filhos, casa, uma história inteira para viver um novo romance. Romance esse que lhe dá a sensação de vigor, de masculinidade e prazer, já bem diminuído com o passar dos anos ao lado de sua antiga companheira. Mas porque isso tem tomado uma proporção tão grande atualmente? O que leva boa parte dos homens a desejarem e procurarem mulheres novas, atraentes para se relacionarem, mesmo com certa idade?

Dentre as muitas questões, psicológicas, econômicas, sociais que possam evolver a resposta, uma boa parte dela se explica pela sensualidade, ou seja, pela volúpia que pelos olhos levam os homens a cometerem alguns erros.

Mas como o cristianismo pode ajudar a entender esse processo? Como a bíblia pode nos ensinar a não sermos influenciados pelos nossos desejos? E quais as consequências que decisões baseadas nos desejos podem nos ocorrer?

É impossível falar de desejo, de cobiça, de mulher, sem citar o rei Davi. Este homem que poderia ter a mulher que desejasse, e que na verdade já tinha mais de uma mulher, mas por causa do desejo, atraído pelos olhos, quis exatamente aquilo que lhe era vedado. Se Davi não tivesse visto Betsabá nua a se banhar, ele não a desejaria, pois ali a cobiça dos olhos que o levou a cometer tal pecado.

Ou seja, o homem que põe os seus olhos naquilo que sua carne, seu desejo interior mais quer, será um passo a mais para fazê-lo a ceder a sua vontade, mesmo que esta lhe seja proibida. 

Com esse ato motivado pela volúpia, pelo desejo e cobiça, Davi amargou consequências terríveis, tendo a sua família destroçada por assassinatos, traição, rebeldia e violências sexual. As consequências da ceder a tentação são maiores que os prazeres que a tentação pode oferecer.

Outro exemplo de homem que foi vencido pela sensualidade foi Herodes. Instigado por sua sobrinha/afilhada, Herodes foi atraído pela beleza e juventude da moça. Ao dançar, sensualmente, diante dos convivas, Salomé despertou em Herodes o seu desejo reprimido, escancarou sua vontade impossível, mas que motivado pelo álcool, que já devia ter consumido em excesso, abriu a boca para dar vazão ao seu desejo oculto.

A dança de Salomé diante de Herodes o fez cair na sua armadilha sensual, como animal que é alimentado e engordado para o abate, foi satisfazendo o seu desejo até exclamar em êxtase, "pede o que queres...". Quando engodados pelo desejo, o homem age sem pensar, não pesa as suas palavras e nas consequências de suas atitudes. Levado pelo desejo irrefreável, o homem quando cede aos seus desejos sensuais se torna dominado por aquilo que ele devia dominar, suas vontades. Por causa disso, Herodes ao ceder as vontades sexuais teve que conceder aquilo que menos desejava. É assim que acontece ao homem que foi derrotado pelas suas vontades, perde o direito de negar aquilo que lhe é mais caro. 

Herodes apesar de ter prendido a João Batista, ouvia, e tinha certo respeito por se tratar de um profeta, mas quando vencido por Salomé com seu jogo de sedução, teve que entregar em uma bandeja aquilo que ele tanto protegia. 

Davi, perdeu a paz em sua casa, colheu a discórdia, assassinato e rebelião. Herodes, perdeu o profeta que na prisão ele protegia contra Herodias, mas ambos, por causa de sua vontade não refreada, foram levados derrota.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Trechos Bíblicos. A natureza do pecado.

A natureza perigosa do pecado.

Algumas pessoas ridicularizam o conceito de pecado, definindo-o com o uma mera proibição, feita pelos judeus, contra a diversão. Esses indivíduos dizem algo semelhante àquilo que a serpente disse a Eva no jardim do Éden. A serpente sugeriu que Deus estivesse impedindo Eva de ter algo verdadeiramente necessário e que lhe traria grandes benefícios (Gn 3.4,5).

As Escrituras, porém, afirmam que o pecado é perigoso e destrutivo, e não algo divertido ou benéfico. 0 pecado tem consequências devastadoras, que devem ser alvo da nossa atenção. Como o livro de Romanos afirma, o pecado escraviza as pessoas e exige que elas obedeçam a sua concupiscência (Rm 6.6,12,20).

Várias passagens no Novo Testamento aludem à natureza perigosa do pecado:

• Os que pecam destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). As pessoas, apanhadas na dura armadilha do pecado, não podem mais ter nem desenvolver em sua vida a santidade que Deus pretendeu quando elas foram criadas.

• O pecado é iniquidade (1 Jo 3.4). 0 pecado diz respeito a uma vida que busca agradar primeiramente o eu, em lugar de agradar a Deus, constituindo uma “lei para si mesmo”.

• Toda iniquidade é pecado (1 Jo 5.17). Quando nós pecamos, ofendem os ao Deus que ama a justiça e a retidão, e não a impiedade e a injustiça (Rm 1.18).

• Se apenas soubermos o que é bom, isso não faz de nós pessoas boas, mas pecadores (Tg 4.17). Sendo assim, o pecado envolve a desobediência consciente. É agir contra o que é certo, chegando mesmo a aprovar o pecado cometido pelos outros (Rm 1.32).

Essa é uma situação muito séria. Mas chega a ser surpreendente que todo ser humano seja parte dessa situação. A Bíblia declara: Não há um justo, nem um sequer ( Rm 3.10; com pare com 2 Cr 6.36a; Rm 5.12b) e, também, que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).


O pecado está longe de ser uma simples matéria de qualquer religião ou um conjunto de hábitos pessoais. Pelo fato de Deus ser soberano sobre todo o mundo - sobre países, nações, povos e tudo mais - o mau uso de qualquer item da criação implica em pecar contra ele. Nós somos responsáveis por todas as dimensões da vida. Nada é realmente secular, no sentido de estar apartado dos cuidados do Senhor.

Dois tipos de pecado.


A existência do pecado tornou necessário o plano de salvação de Deus em Cristo. Tecnicamente, o pecado é qualquer falta de conformidade com a vontade de Deus ou com Seus padrões — com tudo aquilo que está de acordo com o plano de Deus para nós. No Antigo Testamento, havia sacrifícios pré-ordenados para que fossem perdoados os pecados cometidos por ignorância.
É essa concepção mais abrangente de pecado que leva alguns a acreditarem que todos os cristãos pecam diariamente em palavras, pensamentos e ações. Porém, a Bíblia indica que Deus nos torna particularmente responsáveis pelos atos conscientes de transgressão, rebelião ou omissão (Jo 9.41; Rm 1.20,21; Tg 4.17).

A segunda form a de pecado descrita na Bíblia é decorrente da natureza humana decaída, a inclinação de todas as pessoas para cometerem atos individuais de pecado. Todos têm essa inclinação para o m al; essa é uma herança recebida de Adão (Rm5.12,18,19). Essa tendência universal para a oposição à vontade de Deus recebe nomes com o: pecado original, mente carnal, herança pecaminosa, velho homem, pecado inato, depravação moral e natureza pecaminosa. É uma disposição inerente para o
pecado, uma inclinação de todos para o cometer atos pecaminosos.
É importante observar que a Bíblia distingue os atos pecaminosos da natureza pecaminosa. Os pecados que geralmente cometemos, mas nem sempre, são mencionados no plural: Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado (Jó 13.23); perdoa-nos os nossos pecados (Lc 11.4). Em contraste, a natureza pecadora normalmente é caracterizada com o uma qualidade ou disposição singular do espírito humano (Rm 7.14,17,20,25; 8.2).

A distinção entre o pecado com a disposição natural e o pecado com o um ato não é indicada apenas pela menção no singular e no plural do term o “pecado”, mas deve ser analisada pelo contexto, que permite interpretar o pensamento do escritor. O pecado com a inclinação da natureza fica evidente quando o contexto enfatiza uma disposição inerente para o mal, com o na crítica feita por Paulo aos coríntios em 1 Coríntios 3.3: Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens. O clamor de Davi - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto (SI 51.10) — reflete uma realidade do pecado que é mais profunda do que as meras ações; diz respeito a uma pecaminosidade inerente, que requer uma completa limpeza.

O novo comentário bíblico NT, com recursos adicionais
— A Palavra de Deus ao alcance de todos.
Editores: Earl Radmacher, Ronald B. Allen e H.Wayne House
Rio de Janeiro: 2010 (Romanos)

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Posso ser santo mesmo sendo pecador?

Na minha procura por algum artigo acadêmico que pudesse me ajudar a entender a Bíblia sagrada e algumas de suas passagens mais difíceis, me deparei com o texto de Josias Silva intitulado: "AOS CORÍNTIOS: LIÇÕES À IGREJA CONTEMPORÂNEA".
No subtítulo Chamados á santidade, o autor escreve:

"Paulo ao dizer essas palavras aos coríntios, está fazendo menção da “doutrina da santificação”. A doutrina da santificação está dentro, teologicamente falando, do que conhecemos como ‘a obra de Cristo’ na segunda parte do processo da redenção. Ou seja, quando o pecador se encontra com Jesus, Deus, por um ato de soberana vontade, nos justifica (Jesus é “justo e justificador” cf. Rm 3.26) de toda culpa. Assim, uma vez justificados em Cristo, em seguida somos livres do domínio do pecado (cf. Rm 6.12-14), que nada mais é do que a santificação. Mas a santificação não é um ato acabado, e sim um processo de santificação diário que durará até o estado de glorificação, isto é, quando formos arrebatados e estivermos com Cristo (grifo meu). A santificação pressupõe que houve a justificação, mas ela não inclui a ausência do pecado; a ausência do pecado é só no estado de glorificação, na justificação Deus não tira o pecado de nós, mas quando ele nos justifica, ele quebra o domínio do pecado em nós. Numa palavra estamos todos na segunda fase, em um processamento de santificação.

A santificação como processo.

Segundo Moody, a santificação bíblica é quadrúplica. Vamos aos seus quatro significados.

a)santificação primária, isto é, a graça eficaz que acontece desde o momento da conversão; o que poderia ser chamado, como vimos, de “justificação”;

b)santificação posicional, uma posição perfeita na santidade, verdadeira para todos os crentes, desde o momento da conversão (cf. At 20.32; 26:18);

c)santidade progressiva, equivalente ao crescimento diário na graça (cf. Jo. 17.17; Ef.5.26; II Co. 7.1);

d)santidade prospectiva, para final semelhança com Cristo posicional e definitiva (cf. ITs. 5.23) “estado de glorificação”.

Quanto ao uso de “santificação” mencionado por Paulo (O autor se refere ao versículo 2 da I carta de Paulo aos Coríntios), refere-se à santificação posicional, os crentes são santos, não porque nunca pecam, mas por operação divina. Todavia, Paulo faz alusão, também, a “chamados santos” no sentido de abster-se do pecado, algo como sagrado (gr.hagios), que significa separados para Deus (cf. Hb10.10,14; 2Pe 1.3; Jd 1); isto é a santidade progressiva (grifo meu). Assim, o alvo de Paulo era chamar a atenção para uma vida prática de inconformidade com o mundo (Rm 2.1s) e santidade diante de Deus, dado à vida devassa e individualista que estavam vivendo (grifo meu)."

Então, neste pequeno recorte de texto, nós podemos observar que a igreja de Corinto era uma igreja que sofria e muito com ás práticas pagãs, incluindo dentre elas a porneia.
Este texto é muito propício para nós, igreja contemporânea, pois vivemos dias de relativização da santidade exigida do evangelho, onde uma pessoa é considerada nova criatura sem abrir mão das antigas práticas pecaminosas.
O que se observa neste pequeno texto, é que somos santos pois fomos justificados, mas contudo, a nossa santidade é um processo contínuo, onde fomos santificados pelo sangue de Jesue quando por Ele fomos justificados. Contudo, esse processo não se encerra aí, passamos assim, para o segundo estágio de santificação, como proposto por Moody. Essa santificação significa romper com as amarras do pecado, deixar de viver segundo os costumes mundanos e vivermos uma vida de inconformidade com os padrões deste século.
Por isso, somos santificados quanto a sermos justificados pelo sacrifício de Cristo, algo que independe de nós, foi um favor imerecido e gratuito. Mas, somos chamados a santificação, que é a negação das vontades carnais que militam contra as vontades espirituais, que são impulsionadas pelo Espírito Santo que habita em nós.

Então, mesmo pecadores, ou seja, ainda vivendo neste corpo pecaminoso sujeito a falhas, somos santificados, pelo Espírito de Jesus que em nós habita. E gradativamente nos leva a santificação, através da ajuda desse mesmo Espírito para que consigamos sujeitar a carne com suas vontades. O que não é possível, é sermos santos e vivermos na prática do pecado, achando que o processo de santificação ocorreu na justificação (quando aceitamos a Cristo) e para isso e somente isso basta para sermos salvos. Somos sim, salvos pela graça, mas aqueles que são discípulos do mestre, andam como Ele andou, ouvem suas palavras e as obedecem, nisto podemos ver os frutos de estarmos de fato ligados na videira, pois nossas ações serão condizentes com as ações daquele que nos chamou das trevas para o reino do seu amor. 

Então, todo aquele que vive em santificação, deixa as práticas pecaminosas, pois entende que agora ele foi liberto das garras do pecado e pode viver em novidade de vida. Essas novidade de vida é justamente viver diferente do modo de vida anterior, não sendo compatível com a nova vida em Cristo viver nas mesmas práticas que Cristo abomina. Se de fato tivermos um encontro com o Senhor Jesus e o seu Espírito passa a habitar em nós, logo sentiremos a premente necessidade de deixarmos a antiga vida de pecados e vivermos uma nova vida em santificação. A questão é que esse processo não é instantâneo e não ocorre sem haja um deliberado esforço e auxílio da parte do Senhor Jesus.  Contudo ele não é impossível, e todos nós somos chamados a viver em santificação, pois como diz a Escritura, "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;. Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" I Pe 1.15-16

O autor Josias Silva é Graduado em Teologia (Livre) pelo Centro Educacional e Teológico [IETEB] e em História pela Universidade Nove de Julho [UNINOVE]. Discente em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]. É doutorando em História e Cultura das Religiões pela Universidade de Lisboa/Portugal [FLUL] — Mestre em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [PUC-SP] e membro do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo [GEPP] pela mesma Universidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Você é melhor que alguém?

Como está escrito:Não há um justo, nem um sequer Rm 3.10


Há pessoas que se acham melhor do que as outras, se acham mais santas, mais verdadeiras, mais fiéis e etc.. Se julgam ser melhores porque não cometem os mesmos pecados, não fazem as mesmas coisas, mas antes, se mantêm separadas do mundo e de sua corrupção.

Há aqueles que se acham superior porque são usados por Deus, seja para pregar, orar e curar, porque louvam com mais perfeição, porque tem mais estudo ou mais capacidade. São pessoas que acham que se fizessem o que as outras fazem, fariam de forma melhor.

Mas, quando colocados na balança divina, o que verificamos é que essas pessoas são tão pecadoras como nós. São necessitadas do perdão divino diário assim como nós precisamos. É muita tolice achar que somos melhores que nossos irmãos porque não pecamos como eles, mas não se esqueça, você também peca e isso já lhe faz réu do juízo divino.

Não existe pecado pior do que o outro, nós que criamos essa distinção, pois todo pecado gera a morte, mas a sociedade aceita alguns pecados como mais brandos, outros como mais graves. Sendo que, a palavra de Deus só faz distinção entre dois pecados, o que é para a morte e o que não é para morte. Temos essa noção errada de graus de pecado devido as penas do livro de levítico, mas ali não se está julgando o pecado, mas o crime!

Não julgue seu irmão por seu pecado ser diferente dele, pois um adultério pode causar mais estrago do que um palavrão (palavra torpe) mas diante de Deus você é tão culpado quando um adúltero.

Por isso, não se esqueça, não somos melhores que ninguém, mas estamos todos caminhando para chegar a estatura de varão (varoa) perfeito (a). Ef 4.3

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Conselhos diários de Deus.

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem".


Um dos maiores erros que as pessoas podem cometer em sua vida, é tentar agradar a todos. Isso não é só impossível, como será demasiadamente frustrante para quem tentar. Posso afirmar isso pelo simples fato de que ninguém, absolutamente ninguém nesse mundo conseguiu agradar a todos, sempre haverá alguém que não goste ou discorde de suas ações e atitudes, por melhores que elas possam ser. 


Esse tem sido um dos problemas que a igreja atual tem enfrentado nesses dias, pois, no objetivo de agradar aos ouvintes e atrair mais seguidores, tem se feito de tudo para que ninguém se sinta ofendido e sintam-se a vontade, sem serem confrontados. Por este motivo, que encontramos tantas igrejas diferentes, cada um com sua própria interpretação bíblica, seu estilo de cultuar e seus usos e costumes. Se você não se sente bem em uma igreja porque lá não permite, por exemplo, que se possa fazer uso de bebidas alcoólicas, com certeza há uma que para eles isso não tem importância. Se você é uma pessoa que gosta de usar seus brincos, cordões, tatuagens, há diversas denominação que não vêem nenhum problema nisso, enquanto outras, não concordam com essa prática.

Há tudo para todos, sempre haverá um lugar que te entenda, te aceite e que você se sinta bem, e isso envolve denominações evangélicas também. Mas qual o problema disso?

O problema de querer agradar ou aceitar certas práticas, está quando essa aceitação vai contra aquilo que diz a palavra de Deus. Concordo que há coisas que estão no âmbito da interpretação, que a bíblia não condena e também não aprova, sendo necessário o uso do bom senso. Mas, há outras coisas que são comprovadamente contra a palavra de Deus, mas as pessoas no intuito de querer agradar a outras ou não querer se ver mal diante da opinião alheia, ou omitem, ou simplesmente reinterpretam o sentido bíblico. 

Já ouvi pessoas dizerem que não podem condenar as outras, e isso é verdade, não podemos mesmo condenar ninguém, pois "Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" Mas não somos nós que condenamos, é a própria palavra de Deus, e se ela diz que não pode, não há argumentos que a possam contradizer. 

Mas esse tem sido o grande erro, querer abrir parêntesis, abrir exceções, onde Deus não abriu, é querer aceitar e achar normal aquilo que Deus tem como abominável. Devemos demonstrar o amor de Deus quando mostramos para as pessoas seus erros e oremos para que Deus as livre, aceitar e não falar nada com intuito de agradar nos fará participantes do seu erro e consequentemente errados também. 

Não permita que o seu desejo de agradar a outros lhe faça desagradar a Deus, pois é melhor a solidão com Deus, que a multidão ao seu lado e você longe Dele.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Conselhos diários de Deus

"Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado".

Gálatas 6:1

Nada alegra mais ao inimigo que ver a queda de um servo de Deus, ele e somente ele sente prazer em ver o crente caído, prostrado devido a um erro. É triste ao ver que muitos que se dizem servos de Deus criticam e apontam aqueles que por algum motivo caíram em um erro, quando devemos sempre procurar ajudar o irmão pelo menos em oração, para que Deus possa sustentá-lo a permanecer firme nos caminhos do Senhor.
Contudo, o que se vê em muitos casos, são pessoas que não perdem o tempo de espalhar a notícia, divulgar o fato ocorrido, sentindo uma sensação demoníaca de bem estar ao ver que o outro que antes era alguma coisa, que aparentava ser algo, na verdade cometeu um erro Tiago 4:11Romanos 2:1Mateus 7:1-2. Deus não se agrada de tais pessoas!

O conselho bíblico para nós é que devemos ajudar tal pessoa, orar por ela e se possível com ela, isso tudo tomando cuidado para que nós também não venhamos a cair em algum erro, Isso porque aqueles que apontam para aquele que caiu, se esquecem que eles mesmos também é são passíveis de errar, 2 Coríntios 11:29. Parece até mesmo em muitos casos, que justamente aquele que julga é aquele que menos tem condições para julgar.

Então, você ao saber se alguma situação de que algum irmão foi surpreendido em alguma ofensa, primeira coisa a fazer é orar por ele, que Deus tenha misericórdia e o ajude nesse momento. A segunda coisa é, não ajude a espalhar o erro de ninguém, não deixe que a sua boca seja sementeira maligna que espalha o erros dos outros por aí, evite que o mal seja semeado, mas ajude se possível abafar a situação. Isso não é ocultar o erro, mas é preservar o irmão para que ele não se sinta constrangido, mas antes possa receber o amor dos irmãos e assim continuar firme na caminhada. E por fim, vigie, para que você não seja o próximo a cair na armadilha de satanás.

terça-feira, 3 de março de 2015

O Deus vivo.

Hoje encontramos diversos tipos de pessoas dentro da igreja de Cristo Jesus, já era assim no início da igreja, onde havia homens piedosos Atos 22:12, havia mentirosos, Atos 5:1-5, homens blasfemos 1 Timóteo 1:20, fornicadores 1 Coríntios 5:1 e outros mais. Dentre os vários personagens apresentados na bíblia sagrada, encontramos muitos dos quais nos inspira com seus exemplos e outros que nos alertam acerca dos pecados e suas consequências.
E o pecado e as consequências que eles nos causam, tem sido de certa maneira negligenciado em nossas mensagens e pregações. Estamos tão preocupados em alcançar a vitória, em obter aquilo que tanto desejamos, que esquecemos de que para tal coisa devemos viver uma vida de santidade. Colocamos as coisas materiais em primeiro lugar, sendo elas os motivos de nossa busca e dedicação, quando na verdade deveríamos buscar a Deus e o seu reino, viver uma vida santa e assim todas essas coisas nos serão acrescentadas Mateus 6:33.
Infelizmente há pessoas que vivem na igreja mas com o objetivo errado, vivem na igreja em busca daquilo que Deus lhes pode oferecer, são homens e mulheres egoístas que se dedicam sempre com a intenção de receber algo. Muitos se encontram no nosso meio por conveniência, outros por costume e até tradição familiar. São pessoas que criaram amizades, tem parentes no seio da igreja, alguns até exercem lideranças, outros ministram, embora tudo isso não quer dizer um atestado de servo bom e fiel, pois talento, ao menos um, todos recebem Mateus 25:14-30.
Infelizmente há homens e mulheres que vivem uma vida dissoluta dentro da casa de Deus, vivem como se estivessem no mundo, escondem uma vida dupla de pecado e iniquidade. São o joio que crescem no meio do trigo Mateus 13:24-30, são aqueles que no grande dia gritarão “...Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?, mas a sentença será uma só, apartai-vos de mim... Mateus 7:21-23.
Embora seja no último grande dia que o Senhor irá separar o joio do trigo, as ovelhas dos bodes, isso não quer dizer que as pessoas viverão da forma que quiserem sem ter de Deus a justa resposta ainda nessa vida. Deus é longânimo, Romanos 2:4, tardio em irar-se, e as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos Lamentações 3:22. Mas isso não quer dizer que ele ficará sem retribuir as nossas ações, embora pareça que muitos tem vivido de forma exatamente contrária a justa recompensa divina, ela não tarda, mas Deus sempre oferece uma oportunidade da pessoa se arrepender e chegar a salvação 2 Pedro 3:9. Apesar da bondade divina de sempre oferecer mais uma oportunidade, de retardar a sua justiça, chegará uma hora em que Deus irá dar a essas pessoas a retribuição de seus pecados Oséias 8:7, e é esse Deus justo e santo que quero apresentar a você neste momento, para que quem sabe você conhecendo um pouco mais de Deus, possa mudar a sua vida para não ser destruído por Ele.

Deus fogo consumidor

Podemos incorrer no erro de levarmos a vida cristã de forma negligente, parece que nos esquecemos que Deus além de um Deus de amor é também um Deus fogo consumidor Hebreus 12:29. Nosso Deus é o único que conhece os nossos pensamentos, ele sonda o nosso coração, nada pode se esconder dos seus olhos, Salmos 139:23; Mateus 9:4; Jeremias 20:12; Atos 15:8. Então não adianta pensar que podemos viver uma vida dupla diante de Deus, de acharmos que nunca seremos descobertos ou que nosso pecado irá para sempre ficar oculto Salmos 101:7. Ele conhece cada canto do nosso ser, sabe de cada pensamento, cada ideia, por mais oculta que possa parecer ele sabe. Sabe aquilo que pensamento em nosso quarto a sós, que pensamos quando estamos com amigos, namorados(as). Ele tudo vê, por mais escondido que pareça. Quando chegamos na igreja para louvar o seu nome ele sabe exatamente o que fizemos antes de estarmos ali e o que pensamos enquanto estamos lá.
O nosso Deus de amor é o Deus terrível que não tolera o pecado pois é um Deus santo e, assim como ele é santo, importa que sejamos também 1 Pedro 1:15-16; Levítico 19:2. Por isso, embora Deus seja longânimo e perdoador, isso não quer dizer que em breve ele não trará sobre nós o resultado de nossas ações. Falamos e destacamos tanto as bênçãos de Deus, seu poder em nos livrar do mal e nos abençoar que parece que nos esquecemos que nossa vida para ser uma vida abençoada tem que ser uma vida condizente com aquilo que ele nos pede em sua palavra. Mas ao invés disso, muitos tem vivido uma vida tão errada que parece que há ímpios que vivem uma vida mais correta que aqueles que professam a fé.
São pessoas que vivem mentindo, criando confusões com fofocas, pessoas que no seu secreto falam mal de seus líderes, outros que vivem uma vida de roubo e falcatruas. Há aqueles que roubam no trabalho, fazendo o seu serviço de qualquer maneira, outros que tem roubo de energia em sua casa. Há aqueles também que compram sem a intenção de pagar, dando prejuízo as instituições financeiras. Pessoas que atrapalham o trabalho dos outros, podendo ajudar mas se negam a fazê-lo com a desculpa que não tem como. Outros vivem em fornicação, mulheres que traem os seus maridos, homens que flertam com outras mulheres. Irmãos que estão dentro da congregação pregando, mas usam drogas, bebem, fumam, tem relações com mulheres casadas. Pessoas viciadas em pornografia, onde seus pensamentos só imaginam o mal, outros que já não sentem o arrependimento pelos seus erros. Homens e mulheres que vivem desejando o mal daqueles que lhe machucam ou lhe causam algum mal, sendo que a palavra de Deus as vezes nos manda até suportarmos o dano! 1 Coríntios 6:7; Lucas 6:29; Mateus 5:39.
São esses que tem enchido o cálice da ira divina que em breve dele beberão Jeremias 49:12, são pessoas que serão quebrantadas quando menos esperam, que verão o juízo de Deus recair sobre a suas vidas. Não que desejamos isso ou que o próprio senhor deseje, mas a justiça divina será feita. Embora para alguns a sua vida de pecado será exposta naquele grande dia, mas isso será pior que o castigo em vida, pois naquele dia, não haverá mais chance de perdão.
Deus é um Deus zeloso, ele cuida de mim e de você e por cuidar de nós é que em certos momentos ele nos abate, não para nos ver destruídos, mas para que possamos ser restaurados e assim voltarmos a desfrutar a comunhão com ele, para não sofremos as consequências horríveis do pecado, que não sejamos lançados no lago de fogo e enxofre com satanás e seus anjos e todos aqueles que praticam a iniquidade Mateus 25:41.  Não adianta aparentarmos sermos uma benção, sermos usados por Deus, pois isso não é sinal de aprovação divina. Ser usado com dons espirituais não quer dizer ser cheio de Deus e do seu espírito, dons todos nós temos e Deus não retira de nós quando estamos em pecado, porque se Deus usa até uma mula para alerta alguém porque não usaria você? 2 Pedro 2:16.

Não se esqueça, deixe o seu erro, deixe a sua transgressão e viva uma vida reta diante de Deus, antes que o fogo consumidor de Deus seja aceso e queime você. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Conselhos diários de Deus.

"Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro?" 2 Coríntios 11:29

Quando você está enfrentando uma luta espiritual pode se sentir a pior pessoa do mundo. Pensamentos ruins, desejos que você luta em renegar, vontades sufocantes, tudo isso faz com que você se sinta afastado de Deus e um terrível pecador.
Mas antes de você se martirizar lembre-se que você habita em um corpo mortal e principalmente, um corpo carnal. E enquanto nós estivermos nesse corpo, seremos sujeitos a todo tipo de queda e erro. Não há ninguém forte o bastante para garantir a si mesmo contra a mal, todo nós precisamos da ajuda do Espírito Santo para vencer. A recomendação do Senhor é sempre que nós não pequemos "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis..." mas Deus na sua onisciência sabia da nossa condição mortal por isso nos declara "e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo".1 João 2:1
Então em vez de viver se culpando pelos seus erros, pelas suas falhas, chegue diante de Deus, confesse seus pecados e alcance misericórdia, e quando você estiver passando por essas situações saiba que mesmo se sentindo fraco, você é forte, porque "Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão".Salmos 37:24


terça-feira, 15 de julho de 2014

Desejo de vingança.

Acontece em alguns momentos da nossa vida sermos contrariados, feridos, seja com palavras ou com ações. Podemos passar por frustrações e decepções com as pessoas nessa vida e, geralmente quando passamos por uma situação dessa, logo nos vem a mente o desejo de vingança, pensamentos malignos que querem ver o outro pagar pelo sofrimento que nos causou.
A palavra de Deus nos diz que de tudo que se deve guardar, devemos guardar o nosso coração, porque é dele que procede as saídas da vida. Isso quer dizer que devemos procurar evitar que todo pensamento maligno entre em nossa mente, pois o pecado é como um pequeno vírus, que encontrando um lugar propício se instala, cresce e se multiplica e, quando nos damos conta, já é um grande tumor difícil de ser arrancado.
Por este motivo, quando um sentimento de vingança, de raiva, querer entrar em seu pensamento, repreenda em nome de Jesus, pois é de pequeno que o pecado devasta uma vida.

Arrependimentos eternos.

Geralmente cometemos muitos erros que nos causam arrependimentos. A maioria na verdade são erros que nos arrependemos mas não nos causam grandes danos, e assim em pouco tempo acabamos esquecendo-os e eles se tornam coisas do passado. Mas também há os arrependimentos eternos aqueles que mesmo quando nós nos arrependemos continuam nos causando dor e sofrimento, isso porque suas consequências continuam a nos perseguir. Um exemplo disso é a pessoa que comete um homicídio, as vezes a pessoa se arrepende do seu erro, mas terá que arcar com as consequências da sua ação. Poderá viver longos anos em prisão e mesmo depois de livre, poderá conviver com o sentimento de dor e sofrimento que causou.
Isso pode se tornar um fardo muito pesado de se levar, por isso o somos convidados a trocar o nosso fardo pelo fardo de Jesus, do qual ele diz que o seu jugo é suave e leve. 
Quando erramos devemos sim nos arrepender, e fazer de tudo para que isso não ocorra novamente, mas não devemos que o arrependimento gere um dor e uma culpa sem fim, se erramos um dia, nos resta aprender com os nossos erros e fazer de tudo para não mais comete-los, para que assim não fiquemos presos em jugos de arrependimentos mais pesados do que podemos suportar. 

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