Uma mulher, casada mãe de um filho, segue feliz com sua família, com seu marido que trabalha e ensina seu filho um ofício. Tem casa, comida, e apesar das dificuldades ela não tem do que reclamar, vive com dureza, dificuldade, mas tem ao seu lado seu esposo e seu filho, seu único filho, sendo esse a alegria do lar.
A vida segue difícil em Naim, o jugo da servidão pesa sobre os ombros, os romanos agem de forma arbitrária, cobram impostos pesados, mas, ela segue sua vida, seu marido trabalhador se esforça para dar uma vida melhor não só a ela, como ao pequeno filho.
O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
A vida continua difícil, agora sem seu marido, seu filho tem
que trabalhar ainda mais, se esforçar ainda mais para buscar a provisão para o lar. Ela, viúva, faz o que pode, ajuda como pode, mas sabe que depende
totalmente de seu filho, ainda bem que o tem, pois sem ele não saberia como
sobreviver.O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
Mas os dias se passam, e o resultado do esforço do filho começa a aparecer.
Seu corpo apresenta alguns sinais de fraqueza. Ele acha que é só cansaço, mas
ela vê algo a mais. Atenta começa a perceber que o filho já não tem a mesma
força, a mesma disposição. Pede para que ele diminua o ritmo de trabalho, ele
diz que não pode, tem que trabalhar para conseguir o sustento, são dias
difíceis e se ele não for, colocarão outro no seu lugar, por isso ele precisa
continuar. Até que um dia ele tenta, contudo não consegue se erguer. Suas
pernas não o obedecem, seus olhos estão turvos, não consegue se levantar, pois
lhe falta força. Sua respiração se torna pesada, difícil, comer se torna um
sacrifício. Ela ali, na beira da cama tenta ajudar seu filho. Seus parentes
tentam ajudar, mas todos muitos pobres como ela pouco podem fazer. Alguns ajudam
com o alimento, um pouco daqui, um pouco dali, mas mesmo assim é insuficiente
para suprir as necessidades. O filho piora e ela teme pelo pior, teme por ficar só, sem
auxílio, sem sustento, sem ajuda, sem companhia e sem alegria.
Ela sente a vida do filho esvair-se, fica a maior parte do
tempo ao seu lado. Dá-lhe o auxílio que ele tanto deu trabalhando para o seu
sustento. Um jovem ainda, nem pode realizar o sonho de casar-se. Ela nunca verá
seus netos, uma família numerosa e abençoada. Agora ali a beira da cama vê o
seu único bem perecer, jazendo numa cama esperando ser recolhido pelo criador.
E este ela interpela. “Ó Senhor de Israel, nosso Juiz (Salmos 68:5) socorro
nosso em tempo de angústia (Sal 46:1) tu és o meu auxílio, o meu ajudador (Sal
54:4; 146:9) tem misericórdia de tua serva, e livra o meu filho da morte”.
Ali, diante do filho moribundo, ela ouve os últimos
batimentos de seu coração. A família sabe que a derradeira hora está chegando e
não há nada que se possa fazer. O filho ainda jovem, que era o sustento e
alegria daquela mulher agora estava caminhando para a eternidade. Aquela viúva, pobre mulher perderia
seu sustento, sua alegria, sua descendência, perderia seu último bem. O nome de
seu marido sumiria da terra, pois já não havia remidor para ela, e mesmo que
houvesse, ela já é de idade avançada não poderia gerar outro filho. Estava
entregue agora a benevolência de seus parentes, teria que até mendigar para
conseguir o pão. Sozinha, esquecida, desamparada, atormentada ela se sentia. Agora está ali,
com o filho agora morto em seus braços, chorava, não havia mais o que fazer, morreu-se a esperança, acabou a história de sua família. Então restava preparar o féretro, embalsamá-lo, chorar a dor de sua perda, uma perda que não teria como ser suprida. Juntamente com outras mulheres da aldeia ela pranteava, era o fim da alegria e o começo do seu sofrimento.
Corpo preparado, cortejo fúnebre que se segue para fora da
cidade onde enterraria seu filho. Uma grande multidão segue o cortejo muitos
que ali caminham a conhecem, conheciam seu marido e o seu filho, sabem que sua
sorte agora não será a das melhores, pois estava agora sozinha, quem a ajudaria? Uma pobre
mulher, que agora na sua velhice teria que enfrentar a dura realidade de viver
só.
Na porta da cidade o caixão é levado e a multidão seguindo
atrás, até que levantando os olhos se vê outra multidão que vem adentrando na
cidade. A frente um homem caminha ladeado por outros doze. Seus passos são suaves e
tranquilos, ela o vê ao longe, sua vista embaçada pela velhice e pelo choro não
permite que ela enxergue bem. Duas multidões, uma trazendo a tristeza, a dor, o
sofrimento e a outra trazendo a paz, a alegria e a esperança. Duas multidões
frente a frente. Uma vinha à frente com a morte a outra vinha à frente com a vida, uma a dor
e a outra a alegria, o fim e na outra o novo começo. Ali, uma multidão defronte
da outra um homem manda que se pare o cortejo. Mas quem é ele? Porque deu ordem
para que parassem a minha dor que caminha para o túmulo. Quem é este homem que
vem a frente desta multidão e olha agora para o meu filho morto, deixe-me ir em
frente e morrer junto com meu filho, deixe que eu enterre a minha esperança o
meu sustento a minha alegria, deixe-me morrer!
Mas aquele homem olha para aquele jovem desconhecido com
olhar de ternura, pode-se ver seus olhos embaçados pelas lágrimas, elas não
descem, ele observa. Então ele me olha. Quanta compaixão, quando ternura, sem
dizer nenhuma palavra eu sinto que ele sente a minha dor, que ele sabe e
entende o meu sofrimento. Ele me olha e eu sinto em um pequeno momento uma paz,
uma tranquilidade. Quem é este homem que está ali, diante de uma multidão
olhando para mim com olhar de amor?
Meus olhos embaçados pelas lágrimas que correm pelo meu
rosto podem o ver, amparada estou, seguro em braços que me sustentam e ele me
olha, nenhuma palavra sai de sua boca. Ele me olha e sinto paz, e ele me diz –
Não chores. (Lucas 7:13) Pode parecer loucura dizer para uma mãe que acabou de
perder seu filho, seu sustento, sua alegria, seu bem maior que não chore. Pode
parecer estranho alguém olhar para você e dizer não chore pela morte de seu
filho, mas, eu paro de chorar, porque ele disse para mim não chores. Não com
uma palavra vazia sem sentido, eu sinto algo que vem dele que não posso
explicar. Não choro, limpo meus olhos, posso então ver melhor. Um homem
simples, que não tem pompa, nem apresenta grande glória, nem riqueza, nem
status ou poder desta terra, mais ele tem paz, ele tem o olhar que entra no meu
ser e muda meu espírito.
Ali parado duas multidões, uma defronte a outra, a dor e a
alegria, o choro e o cântico. Diante uma da outra estão, cada um trazendo a sua
frente um personagem, que ali lado a lado (ele toca o caixão) ele diz. – “Jovem, a ti te digo: Levanta-te”. (Lucas 7:14)
Minha alegria estava morta, meu sustento havia se ido,
esperaria com dor os meus últimos dias, viveria na amargura de espírito o resto
da minha vida, lutaria pelo sustento, choraria pela ausência e solidão, mas,
ele parou diante de mim e disse, não chores. O que aconteceu? Pode perguntar a
você. Eu não sei, nunca entendi como ele pôde isso fazer, mas o que sei é que
hoje tenho alegria, tenho sustento, tenho família, meu filho está ao redor de
minha mesa, e com ele seus filhos e com sua esposa me assento também. Comemos, damos
graças, nos alimentamos e sorrimos meus últimos dias não são de tristeza,
sorrio novamente, vivo novamente, isso porque ele um dia parou diante de mim e
disse, não chores. O nome dele, Jesus, meu salvador, graças a ele hoje sou
feliz, graças a Ele hoje eu não choro mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário