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Mostrando postagens com marcador vida. Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tire os escombros.

Neemias 4.10 "Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro".

Antes de fazer qualquer obra em algum terreno, a primeira coisa que os operários irão fazer é limpar o local para iniciar o trabalho. Não se da pra se trabalhar adequadamente em um local sujo, cheio de materiais que irão atrapalhar o bom desenvolvimento da obra. 
Assim como em uma obra da construção civil, antes de iniciarmos uma obra de mudança em nossas vidas primeiro se faz necessário fazer uma limpeza, não da pra edificar um novo muro se ainda o terreno está cheio de escombros, se tentarmos levar a obra adiante, perderemos muito tempo para conseguir realizar a tarefa. Então antes de iniciar algo novo procure retirar o restante da antiga construção.

Muro, proteção contra os ataques.

Porque era tão importante para os Israelitas reconstruírem os muros de Jerusalém? Primeiro que as muralhas das antigas cidades era a primeira defesa contra ataques inimigos. Os muros eram fundamentais para a manutenção da segurança da cidade, sem ele a cidade era alvo fácil de ataques inimigos. Um muro bem alicerçado e fortificado era uma garantia de segurança para os moradores, e as vezes demorava-se semanas para conseguir abrir uma brecha nos muros para então invadir a cidade. Quando se abria uma brecha no muro, os soldados deveriam imediatamente seguir até o ponto de ruptura para poder impedir a invasão do exército inimigo e se possível, ir tapando a brecha com madeiras e outros utensílios que pudessem impedir a entrada.
Não é a toa que Deus em Ezequiel 22.30, procurou entre o povo um, apenas um que estivesse na brecha intercedendo pelo povo, mas Ele mesmo diz que a ninguém achou. Isso reforça a importância de se estar com os muros bem fortificados e seguros e, quando aparecer alguma brecha nele oriunda de algum ataque inimigo, que devemos estar atentos e por uma guarda no local atacado afim de que por aquela pequena brecha não sejamos derrotados.

A reedificação do muro.

Mas vamos dizer que você tenha sofrido um grande ataque do inimigo. Um relacionamento que acabou que te trouxe muita mágoa, uma amizade que se mostrou decepcionante. Um sonho frustrado, um ataque contra a sua família ou contra você mesmo. Podemos sofrer diversos ataques do inimigo e isso pode nos devastar. Mas assim como uma cidade derrotada que depois consegue novamente a sua liberdade, é hora de reconstruir os muros para que isso não ocorra novamente. Já munido da experiência anterior, você sabe a importância de se ter muros fortes e bem alicerçados. E caso aja um ataque do inimigo de como é essencial tapar a brecha no muro, para que o estrago contra a sua vida não seja maior.
Reconstruir muros nas nossas vidas é recomeçar, é tentar novamente, é de novo se reerguer depois de um ataque destruidor e seguir em frente. Muitos nunca mais conseguem se reedificar, ficam prostrados como seus muros no chão, não tem forças nem ânimo para novamente ser como cidade forte. Os seus inimigos ficam satisfeitos quando te vêem assim, caído, prostrado, nem parecendo como outrora, uma pessoa cheia de vida, alegria, uma pessoa feliz. Depois dessa luta que você passou, que destruiu suas defesas, te acertou em cheio te fazendo sofrer, seus inimigos farão de tudo para que você nunca mais tenha de novo a alegria que um dia você desfrutou. Querem te manter assim, cativa, refém da tristeza e da vergonha, triste sem esperança de liberdade desse sentimento que te destrói. 
Um dos indicadores de que você está fazendo algo produtivo é quando você começa a despertar a ira de seus inimigos. Não confundamos aqui inimigos com homens e mulheres, porque como diz a palavra de Deus, "não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas..."Ef 6.12
Mas então quando você decide que não foi feito para viver assim, que você passou sim por lutas e dificuldades, mas isso não vai ser definitivo e nem uma derrota passada vai definir seu futuro, a primeira coisa a se fazer é reedificar os muros, proteger-se de não ser derrotado novamente e estar pronto e firme para que se houver um outro ataque inimigo, você possa estar alicerçado para não ser novamente destruído.
Contudo é nessa fase de reconstrução que muitas pessoas acabam fracassando, porque na ânsia de reconstruir os muros, de retomar a sua antiga vida, acaba começando a obra sem antes de fazer uma limpeza interior. Não se da pra começar um novo relacionamento ainda com sentimento pelo o antigo. Não da pra querer iniciar um novo projeto se você ainda estiver com o coração naquele que não deu certo. Não inicie uma nova caminhada calçado com os sapatos desgastados da outra que você não concluiu. Antes de iniciar a reedificação da sua vida retire os escombros.
Caso você comece a fazer algo sem antes limpar a sujeira que ficou, vai acontecer como os homens de Judá, a força começará a lhe faltar, o desânimo tomará conta de você e por fim a obra não será concluída. Mais importante que começar a obra é terminá-la Ec 7.8, não adianta você depois de um infortúnio querer logo se levantar e ir em busca de um novo sonho sem se preparar para a nova caminhada, pessoas que agem precipitadamente acabam caindo no mesmo erro. Antes de agir, limpe o terreno, remova o pó da antiga construção que foi derrubada e enfim levante um novo muro de proteção. Se você fizer assim pode ter certeza, o seu muro será reerguido, os que pensaram que você nunca mais se levantaria dessa situação verão sua vitória e você estará mais do nunca preparado para a vida.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O aparente adorador.

Hoje com as mídias sociais ficamos sabendo quase que instantaneamente sobre a vida das pessoas. Onde elas estão ou estavam, com quem estavam, a roupa que vestiram, a comida que comeram. São fotos (selfies) tiradas a todo momento que acabam revelando muito sobre a pessoa. Mas será que essa "revelação" traduz a verdade?
É óbvio que não, pois no facebook só aparece aquilo que a pessoa quer mostrar, e claro que a pessoa sempre irá colocar o melhor de si, as vezes mascarando a realidade. A pessoa pode aparecer sempre sorrindo e alegre nas fotos nas postagens quando na verdade sua vida é vazia e triste, mas aparentemente ela parece ser muito feliz e realizada.
A grande questão é que isso tem chegado a igreja também, pois, vemos muitas postagens evangélicas, dizeres bíblicos bonitos, palavras espirituais quando a pessoa não é nem a metade daquilo que ela posta.
As vezes a pessoa aparece em fotos em congressos, cultos, eventos, adorando a Deus, louvando, pregando, quando na verdade seu coração é tão escuro quanto o pecado que elas cometem em oculto. Em determinados perfis o que vemos é um verdadeiro exemplo de cristão, quando na verdade a pessoa vive uma vida totalmente diferente daquilo que se apresenta.
Ao olharmos pelo aparentemente, temos a noção de estarmos diante de uma pessoa dedica a obra de Deus, que tem uma vida consagrada, mas assim como muitos se apresentam em alguns locais com uma aparente unção, uma espiritualidade de consagração, são na verdade pessoas que as vezes possuem dons ou uma capacidade de demonstrar algo que elas mesmo não são. 
Devemos ter o discernimento  de Deus para ver quem é aquele que serve ou não serve ao Senhor, entre o que é luz e trevas. O próprio inimigo, nos diz a Bíblia, poderia se travestir de anjo luz e com certeza enganaria a muitos, imagine pessoas que possuem as vezes uma simpatia, uma linda voz, uma boa oratória quantas pessoas elas não poderiam enganar.
Então muito mais importante do que aparentar ser de Deus, procure ser dEle de fato, porque as suas atitudes, não suas palavras e fotos, vão revelar se você é realmente alguém que tem compromisso com Ele.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um brinde a vida

É estranho viver em um mundo onde você tem o seu amigo na ponta do mouse mas se sinta tão só na frente do seu computador dentro de casa. Você conversa, sorrir, ver seus filmes, ouve suas músicas e isso tudo sentado em uma cadeira, ou deitado em uma cama na frente de uma tela. Vivemos sozinhos, distantes da realidade do mundo exterior, querendo na verdade sair e viver. Viver novas experiências, novos lugares, viver a vida diferente do que temos vivido.
São poucos aqueles que podem dizer que vivem exatamente o que desejam, que suas vidas são maravilhosas em todos os sentidos. Não digo aqui uma vida perfeita no sentido de se ter tudo que se deseja, pois a alma humana nunca se farta, sempre o que tiver, alguma coisa ainda faltará para ter.
Mas quero dizer viver uma vida plena naquilo que considero ser primordial para uma boa vida. Família, vida sentimental, amigos e emprego. Não precisa necessariamente todas essas áreas serem perfeitas, mas, se pelo menos elas não forem motivos de dor de cabeça, já serão motivo de alegria.
Mas a vida é assim, é impossível ser feliz em todos os momentos, a tristeza faz parte, ela nos ensina, nos amadurecem, formam a nossa personalidade.
Uma vida plena não é viver sempre em festas, rodeado de pessoas, vivendo uma aventura amorosa atrás da outra, não, uma vida plena é viver sorrindo, chorar, ter amigos, estar só, uma vida plena não deixa de fora nenhuma das sensações inerentes a própria vida, viver é sofrer, sorrir, chorar, viver e estar vivo é experimentar um pouco de tudo, sempre tendo acima de tudo esperança de viver mais dias felizes que dias tristes, isso que desejamos na vida, já que não da pra extinguir a dor, que ela seja a menor possível, que vivamos plenos de felicidade e amor.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Capítulo 02. Não chores: O recomeço da história da viúva de Naim.

Lucas 7:11-17

Uma mulher, casada mãe de um filho, segue feliz com sua família, com seu marido que trabalha e ensina seu filho um ofício. Tem casa, comida, e apesar das dificuldades ela não tem do que reclamar, vive com dureza, dificuldade, mas tem ao seu lado seu esposo e seu filho, seu único filho, sendo esse a alegria do lar.

A vida segue difícil em Naim, o jugo da servidão pesa sobre os ombros, os romanos agem de forma arbitrária, cobram impostos pesados, mas, ela segue sua vida, seu marido trabalhador se esforça para dar uma vida melhor não só a ela, como ao pequeno filho.
O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
A vida continua difícil, agora sem seu marido, seu filho tem que trabalhar ainda mais, se esforçar ainda mais para buscar a provisão para o lar. Ela, viúva, faz o que pode, ajuda como pode, mas sabe que depende totalmente de seu filho, ainda bem que o tem, pois sem ele não saberia como sobreviver.

Mas os dias se passam, e o resultado do esforço do filho começa a aparecer. Seu corpo apresenta alguns sinais de fraqueza. Ele acha que é só cansaço, mas ela vê algo a mais. Atenta começa a perceber que o filho já não tem a mesma força, a mesma disposição. Pede para que ele diminua o ritmo de trabalho, ele diz que não pode, tem que trabalhar para conseguir o sustento, são dias difíceis e se ele não for, colocarão outro no seu lugar, por isso ele precisa continuar. Até que um dia ele tenta, contudo não consegue se erguer. Suas pernas não o obedecem, seus olhos estão turvos, não consegue se levantar, pois lhe falta força. Sua respiração se torna pesada, difícil, comer se torna um sacrifício. Ela ali, na beira da cama tenta ajudar seu filho. Seus parentes tentam ajudar, mas todos muitos pobres como ela pouco podem fazer. Alguns ajudam com o alimento, um pouco daqui, um pouco dali, mas mesmo assim é insuficiente para suprir as necessidades. O filho piora e ela teme pelo pior, teme por ficar só, sem auxílio, sem sustento, sem ajuda, sem companhia e sem alegria.
Ela sente a vida do filho esvair-se, fica a maior parte do tempo ao seu lado. Dá-lhe o auxílio que ele tanto deu trabalhando para o seu sustento. Um jovem ainda, nem pode realizar o sonho de casar-se. Ela nunca verá seus netos, uma família numerosa e abençoada. Agora ali a beira da cama vê o seu único bem perecer, jazendo numa cama esperando ser recolhido pelo criador. E este ela interpela. “Ó Senhor de Israel, nosso Juiz (Salmos 68:5) socorro nosso em tempo de angústia (Sal 46:1) tu és o meu auxílio, o meu ajudador (Sal 54:4; 146:9) tem misericórdia de tua serva, e livra o meu filho da morte”.

Ali, diante do filho moribundo, ela ouve os últimos batimentos de seu coração. A família sabe que a derradeira hora está chegando e não há nada que se possa fazer. O filho ainda jovem, que era o sustento e alegria daquela mulher agora estava caminhando para a eternidade. Aquela viúva, pobre mulher perderia seu sustento, sua alegria, sua descendência, perderia seu último bem. O nome de seu marido sumiria da terra, pois já não havia remidor para ela, e mesmo que houvesse, ela já é de idade avançada não poderia gerar outro filho. Estava entregue agora a benevolência de seus parentes, teria que até mendigar para conseguir o pão. Sozinha, esquecida, desamparada, atormentada ela se sentia. Agora está ali, com o filho agora morto em seus braços, chorava, não havia mais o que fazer, morreu-se a esperança, acabou a história de sua família. Então restava preparar o féretro, embalsamá-lo, chorar a dor de sua perda, uma perda que não teria como ser suprida. Juntamente com outras mulheres da aldeia ela pranteava, era o fim da alegria e o começo do seu sofrimento. 
Corpo preparado, cortejo fúnebre que se segue para fora da cidade onde enterraria seu filho. Uma grande multidão segue o cortejo muitos que ali caminham a conhecem, conheciam seu marido e o seu filho, sabem que sua sorte agora não será a das melhores, pois estava agora sozinha, quem a ajudaria? Uma pobre mulher, que agora na sua velhice teria que enfrentar a dura realidade de viver só.
Na porta da cidade o caixão é levado e a multidão seguindo atrás, até que levantando os olhos se vê outra multidão que vem adentrando na cidade. A frente um homem caminha ladeado por outros doze. Seus passos são suaves e tranquilos, ela o vê ao longe, sua vista embaçada pela velhice e pelo choro não permite que ela enxergue bem. Duas multidões, uma trazendo a tristeza, a dor, o sofrimento e a outra trazendo a paz, a alegria e a esperança. Duas multidões frente a frente. Uma vinha à frente com a morte a outra vinha à frente com a vida, uma a dor e a outra a alegria, o fim e na outra o novo começo. Ali, uma multidão defronte da outra um homem manda que se pare o cortejo. Mas quem é ele? Porque deu ordem para que parassem a minha dor que caminha para o túmulo. Quem é este homem que vem a frente desta multidão e olha agora para o meu filho morto, deixe-me ir em frente e morrer junto com meu filho, deixe que eu enterre a minha esperança o meu sustento a minha alegria, deixe-me morrer!

Mas aquele homem olha para aquele jovem desconhecido com olhar de ternura, pode-se ver seus olhos embaçados pelas lágrimas, elas não descem, ele observa. Então ele me olha. Quanta compaixão, quando ternura, sem dizer nenhuma palavra eu sinto que ele sente a minha dor, que ele sabe e entende o meu sofrimento. Ele me olha e eu sinto em um pequeno momento uma paz, uma tranquilidade. Quem é este homem que está ali, diante de uma multidão olhando para mim com olhar de amor?
Meus olhos embaçados pelas lágrimas que correm pelo meu rosto podem o ver, amparada estou, seguro em braços que me sustentam e ele me olha, nenhuma palavra sai de sua boca. Ele me olha e sinto paz, e ele me diz – Não chores. (Lucas 7:13) Pode parecer loucura dizer para uma mãe que acabou de perder seu filho, seu sustento, sua alegria, seu bem maior que não chore. Pode parecer estranho alguém olhar para você e dizer não chore pela morte de seu filho, mas, eu paro de chorar, porque ele disse para mim não chores. Não com uma palavra vazia sem sentido, eu sinto algo que vem dele que não posso explicar. Não choro, limpo meus olhos, posso então ver melhor. Um homem simples, que não tem pompa, nem apresenta grande glória, nem riqueza, nem status ou poder desta terra, mais ele tem paz, ele tem o olhar que entra no meu ser e muda meu espírito.

Ali parado duas multidões, uma defronte a outra, a dor e a alegria, o choro e o cântico. Diante uma da outra estão, cada um trazendo a sua frente um personagem, que ali lado a lado (ele toca o caixão) ele diz. – “Jovem, a ti te digo: Levanta-te”. (Lucas 7:14)
Minha alegria estava morta, meu sustento havia se ido, esperaria com dor os meus últimos dias, viveria na amargura de espírito o resto da minha vida, lutaria pelo sustento, choraria pela ausência e solidão, mas, ele parou diante de mim e disse, não chores. O que aconteceu? Pode perguntar a você. Eu não sei, nunca entendi como ele pôde isso fazer, mas o que sei é que hoje tenho alegria, tenho sustento, tenho família, meu filho está ao redor de minha mesa, e com ele seus filhos e com sua esposa me assento também. Comemos, damos graças, nos alimentamos e sorrimos meus últimos dias não são de tristeza, sorrio novamente, vivo novamente, isso porque ele um dia parou diante de mim e disse, não chores. O nome dele, Jesus, meu salvador, graças a ele hoje sou feliz, graças a Ele hoje eu não choro mais.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um novo dia, uma nova chance.

As vezes acordamos de manhã e já acordamos atrasados, seja para um compromisso, para mais um dia de trabalho ou algo assim. As vezes acordamos em uma manhã fria e chuvosa e pensamos ser um dia tedioso e chato, nem ao menos nos damos conta que esse pode ser um dia em que nossas vidas pode ter uma grande reviravolta, mas uma reviravolta do bem.
A cada novo dia que amanhece, primeiro é um milagre por estarmos vivos, pois quantos homens e mulheres, jovens, idosos e crianças nem ao menos viram esse dia amanhecer. Ou então viram mais um dia de suas vidas nascer e o vêem de um hospital sob um leito, em mais um dia que sua vida é só sofrimento, uma vida de tristeza, uma vida onde cada dia que se inicia é o prolongamento de um sofrimento que não termina.
Mas assim como um novo dia que nasce, nasce junto com ele a esperança de que tudo pode mudar, e que Deus hoje nesse dia, pode o ter escolhido para lhe dar aquilo que tanto deseja. 
A cada dia que se inicia é um dia onde podemos alcançar o milagre (Jo 5 - 1 a 14) O paralítico do tanque de Betesda é um bom exemplo disso, ele já estava a 38 anos naquela situação! 38 anos em que dia após dia ele ia aquele tanque, via os milagres, sentia esperança, frustração, alegria, tristeza, 38 anos vivendo ali, será que ele imaginou que naquele dia ele iria alcançar a sua cura? 
Mas mesmo que ele já se sentisse resignado com a sua situação ele em mais um dia foi até o tanque, ele ainda tinha fé , esperança que receberia a sua cura ao entrar no tanque, pois se ele não cresse mais, ele não iria ao tanque. Mas ele ainda cria, e mesmo que aquela semente de fé fosse tão pequena, naquele dia, que poderia estar chovendo, ou com um forte calor, um dia em que nada de especial tivesse ocorrido, ou um dia em que ele estava melhor ou pior, mas foi naquele dia em que ele recebeu a sua vitória, ele ainda cria, e se você crer esse dia pode ser o dia da sua vitória.


A cada novo dia, é um dia em que podemos mudar, (At 9 - 1 a 5) um exemplo é o apóstolo Paulo, pois naquele dia, no caminho para Damasco, para ele seria mais um dia de que reprimiria os cristãos, pois os considerava pecadores contrários a Deus, era só mais um dia de fúria, mais um dia onde irmãos seriam perseguidos, presos, torturados e mortos, para Paulo era mas um dia para "servir a Deus", mas aquele era o dia da mudança de vida de Paulo, era o dia da sua conversão. As vezes achamos que aquele parente, marido, filho, esposa, nunca irá se converter, mas através de nossas constantes orações, Deus tem trabalhado no coração. Assim como a água bate na pedra e lentamente vai furando, assim as vezes é o Espirito Santo, trabalha lentamente no coração endurecido, as orações movem o agir de Deus, e pode ser o dia de hoje o novo dia na vida das pessoas que ainda não tem a Jesus.


Igualmente a mulher samaritana (Jo 4 - 4 a 42) que foi ao poço buscar água no hora mais quente, para que ninguém a visse, era somente mais um dia para aquela mulher, ela iria, buscaria água retornaria a sua casa, tudo como antes, mais um dia na sua rotina de sofrimento, de uma vida de adultério com um marido que não era seu, mais um dia vivendo como amante, esperando talvez que aquele homem fosse seu, que como os outros cinco que já tivera, que esse fosse diferente, que um dia fosse mais voltasse só pra ela. Mas naquele dia, era o dia que Deus tinha marcado para levanta-la como missionária para os samaritanos, o dia da sua libertação da vida de pecado e sofrimento. Se Jesus não a tivesse encontrado na beira do poço, aquele seria mais um dia somente na vida daquela mulher, seria mais um dia sem nada mudar em sua vida, mas aquele dia, assim como hoje para você pode ser o dia em que tudo pode mudar em sua vida, pode ser o dia em que você possa achar que nada acontecerá, mas é o dia que Deus escolheu para te curar ( Lc 18 - 37 a 43), te mudar por dentro ( Jo 21 - 15 a 19), te restaurar (Jo 8 - 3 a 11), o dia novo que irá mudar toda a sua vida e viver um novo dia diferente de todos os outros que passaram. Hoje assim como amanhã, ou depois de amanhã pode ser o dia que você tanto espera, o dia em que você consiga aquilo que você tanto deseja.
Hoje pode ser um novo dia na sua vida e isso depende só de você. 

sábado, 12 de setembro de 2009

O tempo passado.

É incrivel como o tempo passa em nossas vidas e muitas vezes nem nos damos conta disso. Se pararmos para analisar a nossa vida e começarmos a relembrar eventos passados, vamos nos dar conta que o tempo passou (ou tem passado) tão rápido que nem ao menos nos damos conta da velocidade que ele tem corrido. Essa sensação de rapidez temos do tempo é fruto da atualidade que vivemos, essa atualidade do já, do instantaneo e momentaneo, tudo o que ocorre em um ponto distante do globo, em questões de minutos chega ao conhecimento de pessoas do outro lado do globo, é o famoso "efeito borboleta", eventos ocorridos em alguma parte tão distante de nós, nos afeta.



Essa sensação de simultaneidade, de aceleração do tempo, a cada tende a se tornar mais forte, isso em todas as esferas da nossa vida.


Por isso como se torna importante nós valorizarmos a cada instante de nossas vidas, de darmos valor a momentos que se passam tão rápidos e que nunca mais voltarão. Como corremos com a nossa vida e nem ao menos temos tempo de celebrar a vida, o nascimento, as conquistas, pois terminada uma conquista, já nos vemos empenhadas em outras ainda maiores.
Quando vencemos um desafio, já somos impelidos para um outro desafio, muitas das vezes maiores ainda, e nesse ínterim nem ao menos tivemos tempo para comemorar a vitoria ou nos recuperarmos da luta que acabamos de vencer.


Por isso ao olhar o passado, que possamos olhá-lo como foi bom o tempo passado e como aproveitamos aquele tempo, pois esse é um tempo que se foi e que nunca mais retornara.
O tempo é algo que hoje é o bem mais precioso e escasso do homem, apesar de ser o mesmo tempo de desde o início dos tempos, mas que esse tempo distingui do tempo passado pela sua aceleração e movimento. Digo movimento, pois esse tempo nos empurra para frente e devemos acompanh-lo, pois se não o fizermos nós ficamos para trás junto com o tempo passado.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sentimentos Destruidores

O cristão tem uma vida cheia de dificuldades! Dificuldades que todos nós passamos, que todos enfrentamos, e que faz parte da vida do ser humano. São dificuldades para vencer na vida, para superar os problemas, dificuldades nos relacionamentos, ou seja, enfrentamos dificuldades em todas as áreas de nossas vidas, e isso faz parte.
Mas além dessas lutas exteriores o cristão tem uma luta mais ferrenha, que é a luta do espírito, a luta do seu interior, uma luta entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, uma luta contra as potestades malignas das regiões celestiais.


O campo desta batalha interior é a nossa mente, ou o nosso coração, pois como diz o provérbio, "De tudo que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procede as saídas da vida". É no coração que o inimigo ataca, e lá onde ele lança as suas setas inflamadas prontas para destilar o seu veneno, é lá que ocorre as grandes lutas para ver quem dominará.
E o inimigo como estrategista que é, lança certas armadilhas que muitas das vezes são tão sutis que não apercebemos que são setas enviadas por Satã. Essas setas penetram tão suavemente que quando nos damos conta já causaram um grande estrago em nossas vidas sentimentais e espirituais.


Exemplo disso são sentimentos que muitas das vezes alimentamos que não condizem com a atitude de um cristão. São sentimentos que vem de mansinho que vão se intensificando até tomar todo o nosso ser.


Para tornar claro o que tenho em vista, pensemos agora nos sentimentos de ciumes e inveja, um exemplo clássico é quando o seu namorado ou namorada termina com você sem que você quisesse que houvesse o termino, ai então se nós não vigiarmos, podem surgir em nossos corações sentimentos de amargura que podem futuramente trazer complicações.
Tem pessoas que terminam um relacionamento e fica torcendo para a outra se dar mal, que quer mais que a outra não seja feliz, que tenha um problema no próximo relacionamento, e etc... Para com isso meu irmão, Deus não quer isso, você tem que se libertar desse sentimento pois isso é algo que vem de baixo, vem do inimigo, é a outra pessoa se dar mal, não vai fazer você feliz, o que vai fazer você feliz, é saber que a pessoa que te largou não te merece e foi melhor assim e, que há outra pessoas no mundo muito melhor que esse seu ex ou essa sua ex. Ficar tendo sentimentos de raiva, desejando o mal para a outra pessoa, só vai te escravizar nesse relacionamento que já terminou, você como servo de Deus nunca deve desejar para os outros aquilo que não deseja para si mesmo.

A inveja é outro sentimento maligno que penetra nos corações e, uma vez dentro fica difícil arranca-lo. Ficar desejando ter o que os outros tem sem querer pagar o preço que aquela pessoa pagou para ter aquilo é um sentimento de inferioridade. Você fica pensando que os outros tiveram sorte de ter nascido no lar tal, de ter um pai tal, uma família x, ou seja, sempre acha que a vida do outro é melhor que a sua sem saber os problemas que aquela pessoa passa. Você as vezes não imagina que o que aquela pessoa aparenta as vezes não é a realidade, que todo o exterior é só uma farsa, que aquilo é uma capa, e que você as vezes está invejando uma vida de aparência, uma vida de farsa. Saiba que por mais que você não saiba que não chegue ao seu conhecimento, há pessoas que queiram estar no seu lugar, pessoas que desejariam ter o que você tem, e você nem se da conta disso.
Por isso deixar que esses sentimentos controlem o seu ser e domine o seu coração, é como se você estivesse se rebaixando e se inferiorizando frente a pessoa invejada. Saiba que tudo o que você deseja você em nome de Jesus pode alcançar, não há nada que com fé e determinação você não consiga. Então deixe de ser dominado por esses sentimentos pois o futuro que está reservado para você é muito maior que esse sentimento ruim está desejando, não se deixe dominar pelo ciúme, inveja, frustração ou a raiva, se liberte e alcance o melhor de Deus para você.

Dando a volta por cima.


Já ouvimos muitas histórias de pessoas que literalmente superaram seus fracassos, se reergueram e hoje contam sua história a fim de motivar a outros que estejam em situação semelhante a superarem também. Não são poucos os casos de pessoas que antes tinham tudo na vida, que viviam confortavelmente e de uma hora para outra perderam tudo que possuíam. Mas mesmo diante da adversidade, essas mesmas pessoas souberam superar o momento da dificuldade e resgataram tudo aquilo que haviam perdido, tendo algumas delas, até mesmo conseguido muito mais do que antes possuíam.

Mas mesmo que estes casos sejam muitos, temos que ter a realidade de que nem sempre acontece assim. Na verdade também não são poucas as pessoas que possuem muito, ou possuíam, mas que por causa de um problema adverso perderam tudo. Mas isso não ocorre somente no âmbito do material, há pessoas que antes tinham influencia, autoridade, pessoas que antes eram queridas, respeitadas e amadas, mas que pr causa de uma grande dificuldade perderam tudo aquilo que haviam lutado tanto para conseguir. São obreiros que viram o seu ministério ruir, são homens que viram a sua autoridade serem questionadas dentro do seu lar, são mães que não exercem mais influencia sobre os seus filhos, e isso tudo porque em algum momento essas pessoas erraram.

Será que aquele que erra mudou por completo? Na verdade o que fazemos é uma distinção de erro, ou seja, há erros que são tolerados, e há outros que nunca são perdoados, independentes do arrependimento da pessoa. Mas o eu quero dizer é que mesmo que você tenha cometido um erro, você ainda é o mesmo, você pode fazer as mesmas coisas que antes, e se você perdeu algo por causa do seu erro, da mesma forma que você lutou para conquistar, você pode lutar para reconquistar. E tenha certeza, que querendo ou não as pessoas que agora podem estar te apontando, terão que admitir, que você ainda é muito mais do que antes, pois você tinha, perdeu, mas lutou e reconquistou, por isso você é muito mais.

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