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quarta-feira, 26 de abril de 2023

O que é Homilética? Porque ela é importante?

Homilética é a arte de preparar e apresentar sermões e pregações religiosas. Algumas das principais características da homilética incluem:

  1. Foco na mensagem: A homilética tem como objetivo principal comunicar a mensagem bíblica de forma clara e relevante para o público ou congregação. O pregador deve ter uma mensagem clara e coerente, que possa ser facilmente entendida pelo público.

  2. Contextualização: É importante que o pregador entenda o contexto histórico e cultural em que a mensagem bíblica foi escrita e, assim, possa contextualizá-la para o tempo presente. Isso ajuda a tornar a mensagem mais relevante e aplicável para o público.

  3. Exegese: A homilética envolve a interpretação cuidadosa e precisa do texto bíblico. O pregador deve analisar e compreender o significado das palavras, frases e versículos bíblicos, para que possa explicá-los claramente e aplicá-los corretamente.

  4. Criatividade: Apesar de seguir princípios e normas, a homilética também permite espaço para a criatividade e a originalidade. O pregador pode usar recursos como ilustrações, histórias e exemplos para tornar a mensagem mais clara e envolvente.

  5. Relevância: O pregador deve procurar tornar a mensagem bíblica relevante para as necessidades e desafios da audiência, trazendo aplicação prática e soluções para questões específicas que o público enfrenta.

  6. Exortação: A homilética tem como objetivo motivar e encorajar a congregação a viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia e a aplicá-los em suas vidas diárias. A exortação é uma das principais formas pelas quais a homilética busca transformar a vida das pessoas.


Embora algumas denominações pseudo cristãs e até mesmo cristãs não deem a homilética a sua importância, destacando que a mensagem deve ser "inspirada pelo espírito santo", como se isso isentasse o pregador de se preparar antecipadamente. Há muitas obras de referência acerca do assunto da homilética, algumas delas escritas pelos maiores pregadores cristãos da história da igreja. Destacamos as muitas obras as seguintes.
  1. "A Arte de Pregar" de Charles Haddon Spurgeon - é considerado um dos maiores pregadores da história cristã e seu livro é um clássico na área da homilética.

  2. "Pregação Expositiva" de Haddon Robinson - é um livro de referência em homilética e explora a importância da exegese e da preparação cuidadosa do sermão.

  3. "A Preparação e o Uso de Ilustrações em Sermões" de Craig Brian Larson - é um livro que explora a importância de ilustrações na pregação e como utilizá-las de forma eficaz.

  4. "O Coração da Pregação" de Edmund Clowney - é um livro que explora a relação entre a Bíblia e a pregação, destacando a importância da mensagem central das Escrituras.

  5. "Homilética: Como Pregar Com Clareza e Poder" de John MacArthur - é um livro que aborda os elementos básicos da homilética e fornece conselhos práticos para a preparação e apresentação de sermões.

  6. "Pregação Cristocêntrica" de Bryan Chapell - é um livro que explora a importância de centrar a pregação em Jesus Cristo e apresenta princípios para uma pregação bíblica e cristocêntrica.

A não preparação do sermão pode acarretar diversos problemas para a igreja, dentre eles destacamos:
  1. Má interpretação da Bíblia: sem uma preparação cuidadosa, é possível interpretar mal as Escrituras e transmitir uma mensagem equivocada ou distorcida.

  2. Mensagem fraca ou confusa: a falta de preparação pode levar a uma mensagem fraca ou confusa, sem clareza ou coesão, o que pode levar o público a se desinteressar ou a se confundir com a mensagem.

  3. Perda de credibilidade: um pregador que não se prepara adequadamente corre o risco de perder a credibilidade junto ao público, que pode perceber sua falta de preparo e não se sentir confiante em sua liderança.

  4. Prejudicar o testemunho cristão: um sermão mal preparado pode prejudicar o testemunho cristão, passando uma imagem negativa da igreja ou de sua liderança.

Portanto, é importante que os pregadores se dediquem à preparação cuidadosa de seus sermões, buscando a orientação do Espírito Santo e utilizando ferramentas e técnicas adequadas para interpretar e transmitir corretamente a mensagem bíblica.

O que é o belo?

 Fiz essa pergunta a Inteligência Artificial, pedindo para a mesma descrever o que seria a definição de belo, mas segundo o filósofo alemão Immanuel Kant. A resposta da IA foi sucinta e concisa, descrevendo que: 

Para Immanuel Kant, o belo é uma experiência estética que é universalmente apreciada e que é baseada em princípios objetivos. Ele argumenta que o belo é um conceito que existe independentemente das preferências individuais ou do gosto pessoal e que é reconhecido por meio de uma experiência de prazer desinteressado.

Kant considera que o belo é caracterizado por quatro elementos: ele é desinteressado, universal, objetivo e harmonioso. O desinteresse se refere ao fato de que a apreciação do belo não está ligada a nenhum interesse prático ou egoísta. A universalidade significa que o julgamento estético é compartilhado por todas as pessoas, independentemente de sua cultura ou época. A objetividade se refere ao fato de que o julgamento estético é baseado em princípios objetivos e não em opiniões pessoais ou subjetivas. E, por fim, a harmonia refere-se à maneira como os elementos que compõem a obra de arte se relacionam entre si de maneira equilibrada e coerente.

Para Kant, a experiência do belo é uma experiência fundamentalmente humana, que pode levar a uma compreensão mais profunda do mundo e do nosso lugar nele. Além disso, ele acreditava que a arte era uma forma particularmente importante de experiência estética, pois podia levar a uma compreensão mais profunda da condição humana e de questões universais.

Baseado nessa explicação sucinta do conceito de belo pela interpretação Kantiana, resolvi perguntar então, quais obras poderiam serem consideradas belas. Por obra eu quis dizer tanto obras pictóricas, musicais, esculturas e literatura. Então a resposta para tal pergunta foi a seguinte:

Essa é uma pergunta difícil de responder objetivamente, já que a beleza é subjetiva e depende das preferências individuais de cada pessoa. No entanto, ao longo da história, várias obras de arte têm sido amplamente consideradas como excepcionais e de grande beleza, por muitas pessoas ao redor do mundo. Aqui estão algumas das obras que são frequentemente citadas como exemplos de grande beleza:
A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci
A Capela Sistina, de Michelangelo
A estátua de David, de Michelangelo
A Criação de Adão, de Michelangelo
O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli
O Guernica, de Pablo Picasso
A Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh
A Guerra e a Paz, de Pablo Picasso
O Taj Mahal, de Agra, na Índia
A Basílica de São Pedro, no Vaticano
A Grande Muralha da China

Observe que a IA defende que o Belo, diferente de Kant, é algo subjetivo, logo seria quase impossível destacar quais obras seriam universalmente belas, já que isso dependeria única e exclusivamente da subjetividade pessoal, não como defende Kant, de uma experiência universalmente aceita e independente de das preferências individuais. 

Mas qual é a questão por detrás de uma subjetividade da experiência acerca do que é belo? É justamente a desconstrução de que exista algo universalmente Belo, e que tudo pode ser belo dependendo da visão subjetiva do indivíduo. Por isso, mesmo algo que possa soar como ridículo, desde imagens, vestuário, literatura, mesmo sendo tipo por boa parte como algo repulsivo, poderá ser classificado como belo dependendo de quem diga que é. E muitas vezes quem diz que algo é belo ou não, são pessoas ou grupos que tentam validar aquilo que eles consideram belo, como aceitável para toda a sociedade. Ou seja, se eu acho que algo é belo, devem aceitar que de fato é porque a beleza é subjetiva, e quem não concorda com algo sendo belo, na verdade está sendo preconceituoso.

Com isso, aquilo que universalmente poderia ser classificado como uma bela criação humana, agora já não existe, pois a beleza não existe, o que existe na verdade é a subjetividade do que é belo, nada é belo universal, mas tudo é belo subjetivamente e particular. 

Com a destruições de padrões, surge a desconstrução de todos os demais, levando ao fim as bases ordenadoras da sociedade, restando somente o caos da opinião privada.


terça-feira, 25 de abril de 2023

A definição de Salvação segundo a Bíblia.

 A salvação, de acordo com a Bíblia Sagrada, é o ato de ser resgatado do pecado e da morte eterna, e ser reconciliado com Deus. 

Segundo a crença cristã, todos os seres humanos são pecadores por natureza e, por isso, estão separados de Deus. No entanto, a Bíblia ensina que Deus enviou seu filho Jesus Cristo para morrer na cruz e pagar o preço pelos nossos pecados, possibilitando assim a salvação de todo aquele que crê e confia em Jesus como seu salvador pessoal.

A salvação é um ato de graça de Deus e não pode ser conquistada por obras ou méritos humanos. Ela é um presente gratuito que é recebido pela fé em Jesus Cristo, e é acompanhada por uma mudança de vida e um compromisso de seguir a Deus.

A Bíblia ensina que a salvação é a porta de entrada para a vida eterna e a comunhão com Deus, e que aqueles que a recebem serão perdoados de seus pecados e terão a garantia de passar a eternidade com Deus no céu.

De acordo com a Bíblia, a única forma de ser salvo é através da fé em Jesus Cristo como Salvador pessoal. Em João 14:6, Jesus afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". 

A Bíblia ensina que todos os seres humanos são pecadores e, portanto, estão separados de Deus. No entanto, Deus amou o mundo de tal maneira que enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz pelos nossos pecados e oferecer a salvação a todos os que creem nele. Em Atos 4:12, a Bíblia afirma que "Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu, nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos".

Assim, a Bíblia ensina que a salvação é um presente gratuito que é recebido pela fé em Jesus Cristo, e não pode ser conquistada por obras ou méritos humanos. Em Efésios 2:8-9, a Bíblia afirma: "Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie".

De acordo com a Bíblia, aqueles que rejeitam a Cristo e não aceitam a salvação oferecida por Ele enfrentarão a condenação eterna. Em João 3:18, a Bíblia afirma: "Quem crê nele [Jesus] não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus".

A Bíblia ensina que o destino final de todos os seres humanos é determinado pela escolha que fazem em relação a Jesus Cristo. Em Apocalipse 20:15, a Bíblia afirma: "Se alguém não foi encontrado inscrito no Livro da Vida, foi lançado para dentro do lago de fogo". 

No entanto, a Bíblia também ensina que Deus deseja que todos os seres humanos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Portanto, Ele continua a chamar as pessoas para se arrependerem de seus pecados e colocarem sua fé em Jesus Cristo, oferecendo-lhes a oportunidade de receber a salvação e escapar da condenação eterna.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Os pecados capitais.

Todos nós já ouvimos falar acerca dos "pecados capitais", mesmo que você não saiba de forma decorada quais são, com certeza já ouviu algo a respeito. Mas o que são os "pecados capitais"?

Segundo a doutrina católica romana os "pecados capitais" são, os principais erros ou vícios que dão origem às diversas ações pecaminosas cometidas pelas pessoas. Em outras palavras, pode-se dizer que são a raiz dos pecados, os "líderes" das más ações e dos maus pensamentos. O termo "capital" tem origem na palavra latina caput, que significa "cabeça", "parte superior".

Esses pecados devem ser confessados e geralmente são recomendadas penitências para esses atos pecaminosos. O que poucas pessoas sabem, é que agora já não são somente sete os pecados considerados capitais, a partir de agora, a pedofilia, o aborto, a manipulação genética, a poluição ambiental, o uso e tráfico de drogas e as injustiças sociais passam a compor o rol dos temíveis “pecados capitais”, ao lado dos sete já conhecidos. 

Agora nos fica um questionamento, para nós protestantes há diferenciação de pecados? Será que biblicamente há essa distinção?

A igreja católica romana faz distinção entre pecados mortais e pecados veniais. No seu artigo 8° do seu catecismo ela apresenta os seguintes artigos:

IV. A gravidade do pecado: pecado mortal e pecado venial
Os pecados devem ser julgados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado venial, já perceptível na Escritura (94), impôs-se na Tradição da Igreja. A experiência dos homens corrobora-a.

Não é objetivo deste artigo detalhar a visão Romana sobre essas distinções sobre pecados, até porque há uma série de agravantes e atenuantes, como no caso do direito penal, à prática pecaminosa. Como houvesse essas diferenciações de pecados.

Mas qual é a visão protestante sobre o pecado? Há de fato pecados maiores ou menores? Há diferenciação ou graus de pecado?

Bem, temos que entender que a Bíblia traz duas categorias de pecado, os pecados que são para morte e os pecados que não são para morte. Vejamos, assim está escrito:
Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.1 João 5:16,17

Então o que podemos perceber é que sim, a Bíblia tem duas categorias de pecados, os que são para a morte e os que não são para morte. Agora resta a pergunta, qual é o pecado que é para morte? Há de fato algum pecado que o sangue de Jesus Cristo não seja possível de expiar, Ele não seria capaz de perdoar este pecado mortal? Vejamos então que pecado é esse.

Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mateus 12:31,32

Mas como assim quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado? Ofender ao Espírito  é pior que ofender ao Pai e ao Filho? Entendamos porque a blasfêmia contra o Espírito é imperdoável.

Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vô-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.  João 16:7,8
Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais. Atos 7:51
"Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;
(...)
Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.
(...)
E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes?
E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade." Hebreus 3:13,15,18 e 19

O pecado contra o Espírito Santo é justamente não dar ouvidos a sua ação, a cerviz do homem, seu coração fica tão endurecido que é impossível a ação do Espírito Santo afim de convencer esse homem do pecado, da justiça e do juízo.

Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais. Atos 7:51 

Como haverá salvação para aquele que não é alcançado pela ação do Espírito Santo? Como poderá ser liberto aquele que escolhe os grilhões, blasfema, ridiculariza e rejeita aquele que lhe quer libertar? A grande blasfêmia é a desobediência a voz do Espírito Santo, que tenta a todo custo convencer o homem do seu estado pecaminoso e não consegue, isso porque a pessoa não quer, ela o rejeita e deliberadamente escolhe o caminho da perversão e do engano. Para esta pessoa não há salvação, porque ela não quer ser salva.

O grande pecado capital da humanidade é rejeitar a Jesus como salvador, como filho de Deus, isto porque somente o Espírito Santo pode convencer o homem dessa verdade e quando o homem rejeita essa verdade, Ele rejeita a ação do Espírito Santo, até chegar a um grau em que não há mais meios para o Espírito Santo agir em seu coração. Neste estágio mesmo a dor e o sofrimento não lhe sensibilizam, mas antes, seu comportamento é de ira e revolta contra Deus.

Veio o quarto anjo e derramou a sua taça sobre o sol, e foi concedido poder ao sol para queimar a humanidade com fogo. As pessoas foram queimadas pelo forte calor e, colocando a culpa em Deus, blasfemaram contra seu Nome, que tem domínio sobre essas pragas. Diante de tudo isso, ainda recusaram arrepender-se de seus pecados para poderem render glória a Ele. Ap 16.8-9

Fora isso, esse pecado de blasfêmia, todos os outros pecados são passíveis de perdão, pois a ação do Espírito Santo pode levar a pessoa ao arrependimento. A base para o perdão é o reconhecimento do pecado e a confissão. Sabendo que somente o Senhor Jesus tem poder e autoridade para perdoar pecados, pois ele pagou por todos os pecados em nosso lugar. Pois todo pecado gera a morte.

Então podemos resumir que somente há duas graduações de pecado, um que é para morte e o outro que não é para morte. O que é para a morte é o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, todos os demais não são para morte, não tendo diferenciação de graus de malefício. Embora para nós um assassinato seja muito pior que uma mentira, para Deus todos eles são iguais, pois todos nos afastam dEle e quando consumado, gera a morte espiritual. 

 


quinta-feira, 6 de abril de 2023

Uma nuvem diabólica. O Brasil debaixo do Império do Crime e da corrupção.

Nós cremos, e pela palavra de Deus podemos inferir, que há hostes, principados e regiões celestiais que são dominadas por miríades espirituais diabólicas. Essas estratificações de comando diabólico, são reflexos da organização do inferno, onde o próprio Senhor Jesus declara, que o reino de satanás não é dividido, logo se não é dividido, ele é unido.

Então podemos entender que há regiões do globo onde há predominâncias de violência, de extrema pobreza, ou de idolatria e outras aflições. Isto podemos inferir pela cultura daquele povo, pelas ações de seu governo e atitudes de seu povo, onde se verifica um padrão de comportamento errôneo que se espalha por uma grande parte da sociedade.

Esses comportamentos são reforçados pela mídia, pela música, pelos costumes, são como intrínsecos a determinado povo, ou grupo étnico, em que se verifica uma ação recorrente em certo grau.

Pode parecer um pouco nebuloso o que estou afirmando, então vou dar alguns exemplos que farão sentido.

Se você fosse qualificar o espírito que permeia o povo Indiano por exemplo, qual você destacaria? Pela obviedade diríamos que predomina na Índia a idolatria e a sujeira (a falta de saneamento básico é predominante). Em algumas regiões da África predomina a idolatria, pobreza extrema e violência. E no Brasil, qual seria o espírito maligno predominante? Poderíamos dizer que a libertinagem sexual, a corrupção e a violência. Talvez agora fique mais claro para o leitor entender que, há regiões onde há predominâncias de certas castas demoníacas atuando.

Hoje no Brasil vivemos um retrocesso onde se vê claramente uma retomada da corrupção e da impunidade, dois casos típicos brasileiros, mas que nos últimos anos parecia está em queda. Isso se comprova pelos números de assassinatos e roubos e outros crimes, onde houve uma queda significativa. 

Mas o que vemos hoje é um avanço nas esferas do poder dessa atuação maligna, sendo assim um reflexo do que permeia todo o país. O ódio o rancor e a vingança são ditas diariamente pelas pessoas no campo político, são expressadas em diversas formas, e isso tudo nada mais é que o reflexo da atuação diabólica nas mentes das pessoas.

Artistas cantando depravação, violência, a mentira como prática comum, e agora vemos crimes brutais sendo cometidos a troco de nada, motivados por pura violência e maldade.

Hoje o Brasil está sob ataque, e boa parte da culpa disso é da igreja brasileira, terra fértil para charlatões e falsos profetas, homens que pregam visando lucro, fama e aplausos. Pessoas que vem a Cristo para obter ganhos, riquezas, serem prósperos, ou aqueles que frequentam certos lugares para terem seu ego pecaminoso massageado sem a confrontação do pecado.

É necessário uma perseguição contra a igreja para que assim a verdadeira igreja possa se despertar. Só com o fogo que será revelado os verdadeiros cristãos, aqueles que estão dispostos a sofrer a afronta desse mundo por amor a Cristo.

No Brasil o anticristo será adorado, defendido e aplaudido, até por aqueles que se dizem se cristãos, já que não podemos julgar nada pois Deus é amor, porque não amar alguém que quer a união dos povos, das religiões e da paz mundial? Se há pessoas que defendem políticos ladrão, mentiroso, que defende aborto, como não defenderá o anticristo? Isso é um prelúdio do que vai vir, e o Brasil vai amar.

Por isso, hoje o Brasil espiritualmente está entregue debaixo de uma potestade de violência, pobreza, sexualidade depravada e de inversão de valores. Só não está pior porque "há um que o detém", mas em breve irá embora.

quinta-feira, 2 de março de 2023

Pregação lacradora: o perigo de influencers como pregadores.


Acredito que nesses últimos dias, a internet foi invadida pelas "ministrações" da "missionária" do Iphone 11. São tantas questões acerca dessa pessoa que, se você apontar as inconsistências de suas mensagens, você será rotulado como um crítico, um sem amor, um religioso. Por isso posso afirmar com toda a certeza, que no tempo de hoje, nem os apóstolos, nem João Batista, nem o próprio Jesus Cristo, seriam aceitos em muitas igrejas. 
A questão começa com o cargo/título de missionária em que ela se apresenta, mas quem será que a reconheceu como missionária? Qual ministério? Onde ela foi ordenada? Se isso não importa, então a partir de hoje sou Bispo, já que a ordenação não importa, mas sim como eu me vejo, eu me vejo como Bispo! Não direi apóstolo por causa da minha humildade, porque eu me orgulho da minha humildade.

Este é um "ministério" que começa errado desde o seu título, que se aprofunda no erro em suas mensagens. Mas fazer o quê, há quem diga que somos o ponto fraco de Jesus, e tudo que Jesus fez apontava para nós! Sim somos o centro de tudo. Que Jesus é amor, e por isso nos ama incondicionalmente (e aceita a nossa prática de vida, mesmo errada incondicionalmente também).

Então fazer analogias sem sentido que fazem todo o sentido (igual horóscopo), e entregar isso para o povo onde cada um interpreta da forma que lhe convém, não é nada demais. Tudo serve para entregar uma mensagem lacradora, pois o importante é hablar mesmo e garantir os 90sg de lacração do reels. 
O que importa não é a transformação que o evangelho pode fazer, mas é entregar uma mensagem coaching onde eu me sinta motivado.

Se a gente colocasse filósofos como Flávio de Barros, um Cortella e até um ateu como o Pondé para pregar em nossas igrejas, as pessoas sairiam com lágrimas nos olhos devido a profundidade dos seus ensinamentos. Não precisariam nem falar de Jesus, basta dar uma lição de moral, superação, ou contar uma estória motivadora, mas colocando tudo como da parte de Deus, que muitos irmãos sairiam emocionados. 

Esta é senhores uma realidade da igreja mundial, não somente no Brasil. Vivemos os últimos dias onde:
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. II Tm 4.1-4

Não é a toa que a advertência do Senhor Jesus hoje faça tanto sentido:

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Mt 7.15
Mas hoje os lobos são reverenciados, adulados, e por mais que você mostre que são lobos, há quem os defenda. Se esquecem do que afirmava o apóstolo Paulo em sua carta a Timóteo:
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. II Tm 3.1-5
Então, se quisermos sermos servos de Deus maduros e crescidos na fé, deixemos de nos alimentarmos com essas comidas de procedência duvidosa, e nos alimentemos do pão da vida, Jesus a palavra viva. 


 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

A diferença entre ser PROVADO e ser TENTADO.

 

Estudo Panorâmico: Hebreus, Jesus é melhor. parte 02

Na primeira parte deste estudo abordamos como o autor começa expondo que Jesus é maior que os anjos, e sendo Ele a perfeita revelação da palavra do Pai. que existe antes da fundação do mundo junto com o Pai. 

Nesta segunda parte, iremos abordar que o autor apresenta que Jesus é maior que Moisés, Josué e melhor o sacerdócio levítico. Vejamos.

Moisés foi fiel a Deus em toda a sua trajetória, ele foi o instrumento de Deus para tirar o povo da escravidão do Egito e conduzi-lo até a terra prometida. Moisés foi o homem que Deus havia escolhido para essa importante missão, e com ele falava face a face. Foi a ele que foi dado as primeiras tábuas da lei no monte do Senhor. Moisés era o maior dos profetas para todos os judeus, tendo a maior estima dentre os seguidores da lei. De tal forma que Moisés era reverenciado, Cristo deveria ser muito mais. Isto porque Moisés fora servo do Senhor em sua casa, mas Cristo sendo filho é Senhor da casa. Logo quem tem mais crédito de honra, o filho ou o servo? 

Sendo o Senhor Jesus aquele que por Ele fora criado todas as coisas e por causa d'Ele todas elas existem, deve ser ouvido mais que o próprio Moisés, sendo Ele, o Senhor Jesus, digno de mais avultado respeito e temor. O autor demonstra que o povo a quem Moisés pregou não fora salvo do deserto, morrendo durante a jornada sem entrar na terra prometida, o que aconteceria com aqueles que não ouvissem o filho de Deus que tem trazido boas novas de salvação? Se aqueles tiveram os seus corações endurecidos e não puderam entrar na possessão, quanto mais aqueles que negligenciarem a mensagem do Senhor Jesus, ficarão de fora do eterno repouso celestial.

Neste ponto, o autor começa a demonstrar que mesmo Moisés sendo fiel em toda a casa de Deus, coube a Josué levar o povo ao descanso da peregrinação do deserto. Mas nem todos entraram naquele descanso, devido a dureza de seus corações. Além disso, aquele repouso conquistado por Josué, não era um repouso eterno, na verdade, aquele repouso seria apenas o repouso da peregrinação do deserto, sendo necessário ainda a conquista daquela terra com muita luta. Por isso, o autor destaca que se aquele repouso fosse perfeito, o próprio Deus não teria falado em outro momento que ainda resta um repouso para o povo de Deus. Ora, se o repouso garantido por Josué fosse definitivo e perfeito, Deus não teria feito uma promessa de um outro repouso.

Mas que repouso é esse que não foi o garantido por Josué? Esse é o repouso final, exposto por Deus, que será o repouso na Canaã, mas não a terrestre, mas a celestial. Esse repouso só é garantido por aqueles que seguem a Cristo. Pois, assim como Josué foi o líder que levou o povo ao descanso da peregrinação do deserto, Cristo é o que garante o nosso repouso futuro da caminhada nesta terra. Mas este repouso só irá ser alcançado por aqueles que não duvidarem, mas crerem na mensagem do Senhor Jesus. Porque assim como a palavra foi ministrada ao povo no deserto, ela tem sido ministrada a nós. O problema é que aquele povo não creu na promessa, mas duvidaram. Então o autor adverte, que não devemos endurecer o nosso coração para não crer na promessa como fizeram os israelitas no deserto. Pois se a eles foi negada a entrada na terra prometida terrestre, quanto mais seremos nós impedidos de entrar na terra prometida celestial. Ele, o autor, insta que devemos permanecer firme e nos esforçarmos para entrarmos no repouso celestial.  

Se aqueles que não ouviram Moisés e Josué, não entraram no descanso prometido, quanto mais aqueles que não crerem no filho de Deus, serão impedidos de entrarem no descanso eterno. Por isso ele conclama a esforçarmos para conseguirmos. Embora ele destaque que nessa jornada não estamos sós, temos um ajudador, um sumo sacerdote que conhecedor das nossas dificuldades intercede por nós, e nos ajuda naquilo que ninguém mais pode ajudar. Cristo além de filho, profeta e guia para o descanso, é o nosso mediador e intercessor para que possamos ter acesso ao trono da graça de Deus.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Profetadas do Like.

Você que parou para ler essa frase, saiba que tenho uma palavra para você, e a palavra é...

Quantas vezes você não entrou no facebook ou no youtube e ao ler os comentários aparecia alguém dizendo ter uma palavra de Deus para você, que não foi a atoa que leu aquele comentário e coisas parecidas? Essas palavras em sua maioria de motivação e esperança, são como horóscopo, que nada dizem mas que para tudo servem. 

Deus vai te dar vitória; Ele está vendo a sua luta e sua dor; Deus é contigo durante essa tormenta... São palavras que se encaixam em qualquer situação, já que todos nós, em maior ou menor grau, estamos enfrentando algum tipo de dificuldade. Eu chamo essas palavras de profetadas do like, pois, mais do que dar uma palavra direcionada por Deus, o que eles querem é receber o 👍 ou parecerem ser espirituais pelo comentário escrito. 

Esses são os espirituais da tela ligada, pois sempre tem uma  palavra boa quando na frente de uma tela, mas quando não estão no mundo virtual, dificilmente são na vida real o que aparentam ser no mundo virtual.
O espírito que tem regido essa geração, posso afirmar sem sombras de dúvidas, que é o espírito da hipocrisia. Ora julgam aquilo que não gostam, acusam outros de religiosidade, de serem insensíveis ou que não amam como Jesus amou. 

Esses mesmo em outros momentos defendem coisas promíscuas com a argumentação de que: quem somos nós para julgar, e o que importa é o coração, Deus não se importa com a roupa, ou a conduta, ou o estilo de música que ouve e por aí vai, pois cada um serve a Deus à sua maneira.

Essa é a nossa geração, que transformou as redes sociais em um palco onde desempenham o seu papel, declaram palavras lindas de vitória, de conquista, de amor ao próximo, mas que na verdade o que estão mostrando interiormente é uma vontade imensa de serem bajulados e paparicados.

Agora é moda, tal qual o artista que é algo na frente das telas, mas bem diferente quando as câmeras estão desligadas. Alguns parecem serem simpáticos na televisão, são uns amores quando filmados, mas no particular são pessoas arrogantes, ignorantes e mesquinhas. De igual forma isso tem adentrado dentro das igrejas. Muitos aparentam ser grande coisa no instagram, nos cortes de vídeos espalhados pelo facebook. Parecem ser muito espirituais nos comentários das postagens, seja para atacar ou para defender. Mas, essas pessoas só são o que são na tela do celular e do computador, pois na vida particular não tem nada daquilo que demonstram ser.

Estudo Panorâmico: Hebreus, Jesus é melhor. parte 01

A carta aos Hebreus possui algumas particularidades que não se encontram em outros modelos de cartas neo testamentárias. A primeira que se destaca logo no início da carta é a ausência do remetente. O autor da carta não se identifica, o que levou a um debate sobre quem seria o possível autor da mesma. Acredito que isso não importa para nós, pois, mais importante de quem a escreveu, é sobre o que ele escreveu, isso é que importa. E como isso é um debate que não se encerrou, havendo diversas possibilidades, não creio que vá acrescentar algo a nossa compreensão da mesma saber quem de fato escreveu a carta ou não. Por este motivo, não irei abordar as suposições que tratam de quem de fato poderia ter sido o autor da mesma.


Outra questão é que, embora nós a chamemos de carta aos Hebreus, não há no texto nenhuma referência a quem estava de fato sendo destinada essa carta. Nós pressupomos que os destinatários fossem judeus da diáspora, conhecedores da lei e dos ritos mosaicos. Os detalhes que o autor dá sobre a lei e o cerimonial de sacrifício, o sacerdócio, só poderia ser compreendido por um judeu. Caso fosse um gentio ao ler esta carta, teria dificuldade para compreender a ideia que o autor deseja passar.


A carta tem um dos objetivos de demonstrar que Jesus é melhor e maior que a antiga religião judaica, Cristo seria o aperfeiçoamento do sistema mosaico. O que antes era como sombra (pense na ideia de Platão do mito da caverna, onde os homens vivem olhando para sombras refletidas dentro da caverna, mas quando eles saem, então eles tem a visão completa daquilo que antes era somente sombra), em Cristo eles tem a revelação completa, a visão perfeita de um sistema que prefigurava o sacrifício de Cristo e seu sacerdócio. Toda a lei apontava para Cristo, sendo ele o cumprimento fiel de toda ela, "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" João 5:39.

O autor começa destacando que Jesus era maior que os anjos e os profetas. E isto para o judeu era muito significativo, pois segundo a torá, a lei fora dada por intermédio dos anjos. 

"Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro". Gl 3:19.

Embora os anjos fossem importantes na teologia judaica, a nenhum deles, destaca o autor, Deus havia chamado de filho. Mas Cristo é o unigênito filho de Deus, que o próprio Pai colocou a sua direita sujeitando-lhe todas as coisas. Esses mesmo anjos, tão poderosos e importantes, na verdade são espíritos ministradores, que hoje estão a serviço dos santos. Logo, por mais poderosos e importantes que os anjos sejam, Jesus Cristo é superior a eles.

Esse dado é importante ainda nos dias atuais, onde vemos diversas denominações que colocam os anjos em funções ou desempenhando um papel que não lhes cabe. Em muitos casos os anjos são solicitados para realizar uma obra que pertence a pessoa salvífica de Cristo. Os anjos são seres espirituais que são designados por Deus para atuarem segundo a sua ordenança em prol dos seus servos. Logo, nós não temos autoridade para determinar a nenhum anjo que desempenhe alguma função. Se a ordem não vier do alto, ela não será obedecida, não importa o tamanho de sua fé. Os anjos estão a nosso serviço, contudo estão debaixo da autoridade única e exclusiva de Deus. "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos." Sl 91.11

Deixando agora os anjos em seus respectivos principados de lado, voltemos para a segunda categoria apresentada pelo escritor aos Hebreus, onde Cristo seria superior aos profetas.

Sabemos que Deus ao longo da humanidade fora se revelando gradativamente, como que se aos poucos em cada dispensação Ele se revelasse mais acerca de quem Ele É. Sabemos que esta revelação se torna completa somente na pessoa de Cristo: "Quem me vê a mim vê o Pai." Jo 14.9. Mas, primeiramente Ele se revelou aos patriarcas, primeiro através de uma voz, vez ou outro por meio de sonhos. Depois se revelou ao povo em forma de nuvem de dia e coluna de fogo a noite, depois no monte, tornou-se um pouco mais conhecido por meio das escrituras da Lei, intermediada pelos anjos. Em outro momento da história, Ele se revelou aos seus servos os profetas, onde Ele revelava o futuro da nação de Israel, e não somente o da nação, revelava de forma ainda misteriosa o seu reino eterno e de alcance mundial na pessoa do seu escolhido, o Messias. 

Os profetas foram importantes instrumentos de Deus para advertir ao povo acerca dos seus pecados, como porta vozes do Senhor para evitar que o seu povo fosse castigado devido a sua rebeldia. Em muitos momentos, os profetas foram usados por Deus para revelar ao povo sobre os acontecimentos futuros, sobre o estabelecimento de um reino de Deus, onde a nação de Israel seria restaurada e seria o ponto central de toda adoração a Deus. Muitas das profecias ainda estão para cumprir-se, o que revela que os profetas de Deus foram instrumentos poderosos para revelar a sua vontade e seus planos futuros. 

Mas, mais importante do que os profetas, que foram porta vozes de Deus, veio o seu Filho revelando quem era o próprio Deus e o seu reino. Deus havia falado com seu povo através da lei e por meio dos seus servos os profetas, mas agora nos últimos tempos, Ele falou através de seu filho. "Pois Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que Eu deveria dizer e o que proclamar." Jo 12.49 

Cristo é a revelação completa e perfeita da vontade do Pai, Ele é o próprio Deus falando diretamente com os homens. Se vocês judeus dão tanta importância a Lei e as palavras dos profetas, quanto maior importância não deveriam dar as palavras de Jesus Cristo o Filho de Deus? O Senhor Jesus é maior do que qualquer anjo, por mais poderoso que o anjo possa ser, ele o Senhor Jesus deve ser atentamente ouvido mais do que qualquer profeta, pois Ele é a Palavra de Deus encarnada: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Jo 1.1

Sendo assim, o autor de Hebreus começa demonstrando que Cristo é superior aos anjos e aos profetas, Ele é a maior autoridade nos céus, assentado a direita do Pai. Sua mensagem deve ser ouvida e obedecida mais do que os escritos dos profetas e da Lei, pois Ele é a revelação perfeita da vontade de Deus. Cristo é maior, é a primeira mensagem da carta aos Hebreus.

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