É estranho viver em um mundo onde você tem o seu amigo na ponta do mouse mas se sinta tão só na frente do seu computador dentro de casa. Você conversa, sorrir, ver seus filmes, ouve suas músicas e isso tudo sentado em uma cadeira, ou deitado em uma cama na frente de uma tela. Vivemos sozinhos, distantes da realidade do mundo exterior, querendo na verdade sair e viver. Viver novas experiências, novos lugares, viver a vida diferente do que temos vivido.
São poucos aqueles que podem dizer que vivem exatamente o que desejam, que suas vidas são maravilhosas em todos os sentidos. Não digo aqui uma vida perfeita no sentido de se ter tudo que se deseja, pois a alma humana nunca se farta, sempre o que tiver, alguma coisa ainda faltará para ter.
Mas quero dizer viver uma vida plena naquilo que considero ser primordial para uma boa vida. Família, vida sentimental, amigos e emprego. Não precisa necessariamente todas essas áreas serem perfeitas, mas, se pelo menos elas não forem motivos de dor de cabeça, já serão motivo de alegria.
Mas a vida é assim, é impossível ser feliz em todos os momentos, a tristeza faz parte, ela nos ensina, nos amadurecem, formam a nossa personalidade.
Uma vida plena não é viver sempre em festas, rodeado de pessoas, vivendo uma aventura amorosa atrás da outra, não, uma vida plena é viver sorrindo, chorar, ter amigos, estar só, uma vida plena não deixa de fora nenhuma das sensações inerentes a própria vida, viver é sofrer, sorrir, chorar, viver e estar vivo é experimentar um pouco de tudo, sempre tendo acima de tudo esperança de viver mais dias felizes que dias tristes, isso que desejamos na vida, já que não da pra extinguir a dor, que ela seja a menor possível, que vivamos plenos de felicidade e amor.
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Estudo Teológico Bíblico (Clique e leia mais)
A verdadeira Lo-Debar.
Quem nunca ouviu uma mensagem ou até mesmo um louvor falando acerca de Mefibosete e Lo-Debar? Essa passagem bíblica tão conhecida no meio e...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Um brinde a vida
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Rafael Serafim
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02:37
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Esboço de estudo bíblico Sete passos de vitória. 2º passo: Clamor.
Há uma pequena diferença entre clamor e oração, embora ambas sejam muito semelhantes. Contudo, o clamor se caracteriza pela urgência da causa, onde se torna eminente a sua resolução. Por isso após orar e quando se chega no limite da situação é necessário levantar um clamor em busca de uma solução urgente e pronta.
a)A oração é o primeiro passo, mas sem perseverança la é inútil. Lc 18:1-7
E chega momentos de nossa vida que precisamos de uma resposta urgente, pois a luta e a prova são tão grandes que estamos quase a sucumbir. Então clamamos a Deus e Ele intervêm a nosso favor.
b)Quando devemos clamar a Deus?
>Na angústia (Sl 50:15; 102:2; 4:1; 106:44; 107:13,28
>Quando em uma batalha espiritual Sl 56:9; ISm 7:8
>Quando se está só Sl 72:12
>Precisando de um milagre Mc10:47
>Quando diante da morte. Lc 8:41
c)O clamor regado pelas lágrimas movem a mão de Deus.
Lm 3:56; Sl 5:2, 126:5, 56:9-8, Is 38:1,5, Jr31:16
Quando mais desesperado se está, mais devemos clamar a Deus, o clamor vindo do fundo da alma pode mudar situações extremamente difíceis. Somente um clamo de um coração sincero consegue reverter uma situação impossível. Então, quando estiver diante do fim, clame a Deus, ele pode te livrar do mal.
a)A oração é o primeiro passo, mas sem perseverança la é inútil. Lc 18:1-7
E chega momentos de nossa vida que precisamos de uma resposta urgente, pois a luta e a prova são tão grandes que estamos quase a sucumbir. Então clamamos a Deus e Ele intervêm a nosso favor.
b)Quando devemos clamar a Deus?
>Na angústia (Sl 50:15; 102:2; 4:1; 106:44; 107:13,28
>Quando em uma batalha espiritual Sl 56:9; ISm 7:8
>Quando se está só Sl 72:12
>Precisando de um milagre Mc10:47
>Quando diante da morte. Lc 8:41
c)O clamor regado pelas lágrimas movem a mão de Deus.
Lm 3:56; Sl 5:2, 126:5, 56:9-8, Is 38:1,5, Jr31:16
Quando mais desesperado se está, mais devemos clamar a Deus, o clamor vindo do fundo da alma pode mudar situações extremamente difíceis. Somente um clamo de um coração sincero consegue reverter uma situação impossível. Então, quando estiver diante do fim, clame a Deus, ele pode te livrar do mal.
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Rafael Serafim
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
Esboço de estudo bíblico Sete passos de vitória. 1º passo: Oração.
a) Oração a comunicação do crente com Deus. A oração na bíblia é vista como:
>Invocar a Deus Sl 17:6
>Invocar o nome do Senhor Gn 4:26
>Clamar ao Senhor Sl 3:4
>Buscar ao Senhor Is 55:6
>Chegar perto de Deus Hb 10:22
b) A oração é o primeiro passo para alcançar algo de Deus.
>Gn 25:21
>I Sm 1:,10 e 12
>II Rs 20: 1 - 5
c) A oração eficaz é aquela que é feita com um coração puro e quebrantado diante de Deus.
>Sl 51:17
>Mc 1: 25 e 26
>Lc 18: 9 a 17
->Por isso ao orarmos à Deus, a primeira coisa a se fazer é lhe suplicar o seu perdão = Sl 51:1 - 10; 19:12
*Muitas orações não são respondidas devido haver mágoas, ressentimentos, dureza no coração Mt 5:23 e 24.
d) Depois de termos lavado o nosso coração, devemos ter fé em nossas oração!
Mc 11:24; Mc 9:23
>Não podemos chegar diante de Deus sem fé. Hb10:22; Tg1:6; 5:15
e) Mas nem sempre o que pedimos com fé vai se realizar, pois devemos nos preocupar em pedir aquilo que for segundo a vontade de Deus.
>I Jo 5:14; Mt 6:10
->Até Jesus orou para que fosse feita a vontade de Deus. Mt 26:42
f)Por fim, para que a oração seja plenamente eficaz, devemos estar dentro da vontade de Deus.
>Para isso devemos buscar a Deus e a sua justiça. Mt 6:33
>Guardar os seus mandamentos I Jo 3:22
>Pois aquele que atende ao pecado, não alcançará a graça de Deus. Sl 66:18.
>Invocar a Deus Sl 17:6
>Invocar o nome do Senhor Gn 4:26
>Clamar ao Senhor Sl 3:4
>Buscar ao Senhor Is 55:6
>Chegar perto de Deus Hb 10:22
b) A oração é o primeiro passo para alcançar algo de Deus.
>Gn 25:21
>I Sm 1:,10 e 12
>II Rs 20: 1 - 5
c) A oração eficaz é aquela que é feita com um coração puro e quebrantado diante de Deus.
>Sl 51:17
>Mc 1: 25 e 26
>Lc 18: 9 a 17
->Por isso ao orarmos à Deus, a primeira coisa a se fazer é lhe suplicar o seu perdão = Sl 51:1 - 10; 19:12
*Muitas orações não são respondidas devido haver mágoas, ressentimentos, dureza no coração Mt 5:23 e 24.
d) Depois de termos lavado o nosso coração, devemos ter fé em nossas oração!
Mc 11:24; Mc 9:23
>Não podemos chegar diante de Deus sem fé. Hb10:22; Tg1:6; 5:15
e) Mas nem sempre o que pedimos com fé vai se realizar, pois devemos nos preocupar em pedir aquilo que for segundo a vontade de Deus.
>I Jo 5:14; Mt 6:10
->Até Jesus orou para que fosse feita a vontade de Deus. Mt 26:42
f)Por fim, para que a oração seja plenamente eficaz, devemos estar dentro da vontade de Deus.
>Para isso devemos buscar a Deus e a sua justiça. Mt 6:33
>Guardar os seus mandamentos I Jo 3:22
>Pois aquele que atende ao pecado, não alcançará a graça de Deus. Sl 66:18.
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Capítulo 02. Não chores: O recomeço da história da viúva de Naim.
Lucas 7:11-17
Uma mulher, casada mãe de um filho, segue feliz com sua família, com seu marido que trabalha e ensina seu filho um ofício. Tem casa, comida, e apesar das dificuldades ela não tem do que reclamar, vive com dureza, dificuldade, mas tem ao seu lado seu esposo e seu filho, seu único filho, sendo esse a alegria do lar.
Uma mulher, casada mãe de um filho, segue feliz com sua família, com seu marido que trabalha e ensina seu filho um ofício. Tem casa, comida, e apesar das dificuldades ela não tem do que reclamar, vive com dureza, dificuldade, mas tem ao seu lado seu esposo e seu filho, seu único filho, sendo esse a alegria do lar.
A vida segue difícil em Naim, o jugo da servidão pesa sobre os ombros, os romanos agem de forma arbitrária, cobram impostos pesados, mas, ela segue sua vida, seu marido trabalhador se esforça para dar uma vida melhor não só a ela, como ao pequeno filho.
O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
A vida continua difícil, agora sem seu marido, seu filho tem
que trabalhar ainda mais, se esforçar ainda mais para buscar a provisão para o lar. Ela, viúva, faz o que pode, ajuda como pode, mas sabe que depende
totalmente de seu filho, ainda bem que o tem, pois sem ele não saberia como
sobreviver.O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
Mas os dias se passam, e o resultado do esforço do filho começa a aparecer.
Seu corpo apresenta alguns sinais de fraqueza. Ele acha que é só cansaço, mas
ela vê algo a mais. Atenta começa a perceber que o filho já não tem a mesma
força, a mesma disposição. Pede para que ele diminua o ritmo de trabalho, ele
diz que não pode, tem que trabalhar para conseguir o sustento, são dias
difíceis e se ele não for, colocarão outro no seu lugar, por isso ele precisa
continuar. Até que um dia ele tenta, contudo não consegue se erguer. Suas
pernas não o obedecem, seus olhos estão turvos, não consegue se levantar, pois
lhe falta força. Sua respiração se torna pesada, difícil, comer se torna um
sacrifício. Ela ali, na beira da cama tenta ajudar seu filho. Seus parentes
tentam ajudar, mas todos muitos pobres como ela pouco podem fazer. Alguns ajudam
com o alimento, um pouco daqui, um pouco dali, mas mesmo assim é insuficiente
para suprir as necessidades. O filho piora e ela teme pelo pior, teme por ficar só, sem
auxílio, sem sustento, sem ajuda, sem companhia e sem alegria.
Ela sente a vida do filho esvair-se, fica a maior parte do
tempo ao seu lado. Dá-lhe o auxílio que ele tanto deu trabalhando para o seu
sustento. Um jovem ainda, nem pode realizar o sonho de casar-se. Ela nunca verá
seus netos, uma família numerosa e abençoada. Agora ali a beira da cama vê o
seu único bem perecer, jazendo numa cama esperando ser recolhido pelo criador.
E este ela interpela. “Ó Senhor de Israel, nosso Juiz (Salmos 68:5) socorro
nosso em tempo de angústia (Sal 46:1) tu és o meu auxílio, o meu ajudador (Sal
54:4; 146:9) tem misericórdia de tua serva, e livra o meu filho da morte”.
Ali, diante do filho moribundo, ela ouve os últimos
batimentos de seu coração. A família sabe que a derradeira hora está chegando e
não há nada que se possa fazer. O filho ainda jovem, que era o sustento e
alegria daquela mulher agora estava caminhando para a eternidade. Aquela viúva, pobre mulher perderia
seu sustento, sua alegria, sua descendência, perderia seu último bem. O nome de
seu marido sumiria da terra, pois já não havia remidor para ela, e mesmo que
houvesse, ela já é de idade avançada não poderia gerar outro filho. Estava
entregue agora a benevolência de seus parentes, teria que até mendigar para
conseguir o pão. Sozinha, esquecida, desamparada, atormentada ela se sentia. Agora está ali,
com o filho agora morto em seus braços, chorava, não havia mais o que fazer, morreu-se a esperança, acabou a história de sua família. Então restava preparar o féretro, embalsamá-lo, chorar a dor de sua perda, uma perda que não teria como ser suprida. Juntamente com outras mulheres da aldeia ela pranteava, era o fim da alegria e o começo do seu sofrimento.
Corpo preparado, cortejo fúnebre que se segue para fora da
cidade onde enterraria seu filho. Uma grande multidão segue o cortejo muitos
que ali caminham a conhecem, conheciam seu marido e o seu filho, sabem que sua
sorte agora não será a das melhores, pois estava agora sozinha, quem a ajudaria? Uma pobre
mulher, que agora na sua velhice teria que enfrentar a dura realidade de viver
só.
Na porta da cidade o caixão é levado e a multidão seguindo
atrás, até que levantando os olhos se vê outra multidão que vem adentrando na
cidade. A frente um homem caminha ladeado por outros doze. Seus passos são suaves e
tranquilos, ela o vê ao longe, sua vista embaçada pela velhice e pelo choro não
permite que ela enxergue bem. Duas multidões, uma trazendo a tristeza, a dor, o
sofrimento e a outra trazendo a paz, a alegria e a esperança. Duas multidões
frente a frente. Uma vinha à frente com a morte a outra vinha à frente com a vida, uma a dor
e a outra a alegria, o fim e na outra o novo começo. Ali, uma multidão defronte
da outra um homem manda que se pare o cortejo. Mas quem é ele? Porque deu ordem
para que parassem a minha dor que caminha para o túmulo. Quem é este homem que
vem a frente desta multidão e olha agora para o meu filho morto, deixe-me ir em
frente e morrer junto com meu filho, deixe que eu enterre a minha esperança o
meu sustento a minha alegria, deixe-me morrer!
Mas aquele homem olha para aquele jovem desconhecido com
olhar de ternura, pode-se ver seus olhos embaçados pelas lágrimas, elas não
descem, ele observa. Então ele me olha. Quanta compaixão, quando ternura, sem
dizer nenhuma palavra eu sinto que ele sente a minha dor, que ele sabe e
entende o meu sofrimento. Ele me olha e eu sinto em um pequeno momento uma paz,
uma tranquilidade. Quem é este homem que está ali, diante de uma multidão
olhando para mim com olhar de amor?
Meus olhos embaçados pelas lágrimas que correm pelo meu
rosto podem o ver, amparada estou, seguro em braços que me sustentam e ele me
olha, nenhuma palavra sai de sua boca. Ele me olha e sinto paz, e ele me diz –
Não chores. (Lucas 7:13) Pode parecer loucura dizer para uma mãe que acabou de
perder seu filho, seu sustento, sua alegria, seu bem maior que não chore. Pode
parecer estranho alguém olhar para você e dizer não chore pela morte de seu
filho, mas, eu paro de chorar, porque ele disse para mim não chores. Não com
uma palavra vazia sem sentido, eu sinto algo que vem dele que não posso
explicar. Não choro, limpo meus olhos, posso então ver melhor. Um homem
simples, que não tem pompa, nem apresenta grande glória, nem riqueza, nem
status ou poder desta terra, mais ele tem paz, ele tem o olhar que entra no meu
ser e muda meu espírito.
Ali parado duas multidões, uma defronte a outra, a dor e a
alegria, o choro e o cântico. Diante uma da outra estão, cada um trazendo a sua
frente um personagem, que ali lado a lado (ele toca o caixão) ele diz. – “Jovem, a ti te digo: Levanta-te”. (Lucas 7:14)
Minha alegria estava morta, meu sustento havia se ido,
esperaria com dor os meus últimos dias, viveria na amargura de espírito o resto
da minha vida, lutaria pelo sustento, choraria pela ausência e solidão, mas,
ele parou diante de mim e disse, não chores. O que aconteceu? Pode perguntar a
você. Eu não sei, nunca entendi como ele pôde isso fazer, mas o que sei é que
hoje tenho alegria, tenho sustento, tenho família, meu filho está ao redor de
minha mesa, e com ele seus filhos e com sua esposa me assento também. Comemos, damos
graças, nos alimentamos e sorrimos meus últimos dias não são de tristeza,
sorrio novamente, vivo novamente, isso porque ele um dia parou diante de mim e
disse, não chores. O nome dele, Jesus, meu salvador, graças a ele hoje sou
feliz, graças a Ele hoje eu não choro mais.
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Rafael Serafim
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Capítulo 01. A experiência da dor: A mulher Sunamita.
Texto: II Rs 4-8 a 37
Muito já se foi falado e pregado sobre a mulher sunamita. Há canções, ilustrações e tantas outras formas de contar essa história fascinante. Uma mulher, de coração nobre, que se move dentro de si em ajudar o homem de Deus. Constrói um quartinho para que ele pudesse repousar em sua passagem pela cidade, mobília o quarto para ele e oferece sem custo algum.
Contudo, não quero tratar aqui sobre esse sentimento em querer ajudar ou tampouco sobre seu casamento com um homem de idade avançada, da falta de um herdeiro e da promessa de Eliseu do nascimento de um filho, não quero falar sobre isso. Como eu já destaquei acima, muito já se foi falado, pregado, cantado sobre isso e creio ser do conhecimento de muitos a história. O que eu quero tratar nessas linhas é sobre a sua experiência da perda, da morte de seu filho.
Uma mulher que obtêm algo que talvez nem mais achasse ser possível acontecer que era o nascimento de um filho. Isto porque o que entendemos na bíblia, é que seu marido já era de idade avançada e pressupomos que ela fosse ainda uma jovem mulher. Seu marido era rico, evidenciado pela posse de terras e servos, e talvez isso explique o porque do casamento de um homem de idade avançada, mas rico, com uma jovem. Não que ela tivesse interesse nisso, mas possivelmente foi um casamento arranjado pelos seus pais, como era o costume antigo.
Mas, embora fosse casada com um homem de idade já avançada, provavelmente dentro si havia um desejo de gerar um filho, de poder ter em seus braços um fruto seu, o que seria considerado uma benção, pois os filhos eram vistos como sinal de benção de Deus. Havia nela um desejo grandioso, assim como todas as mulheres da época de ter seu filho, contudo, esse desejo se desvanecia devido a condição de seu marido, a idade avançada.
Mas tudo que fizermos para o Senhor ou para um dos seus, sempre terá uma recompensa. A palavra de Deus nos declara em Mateus 10:42 "E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa".
Com isso, aquela mulher ao ajudar o homem de Deus, estava garantindo ali a sua vitória tão almejada, mesmo que ela o tenha ajudado sem esse objetivo. Mas quando fazemos algo para Deus de coração, o próprio Senhor se sente na obrigação de recompensar, isso porque ele é galardoador dos que o buscam, Hebreus 11:06.
Nos conta a palavra de Deus, que depois da criança ter nascido e já ter uma certa idade, ela, a criança, um dia estava no campo com o seu pai, quando lhe ocorreram fortes dores de cabeça. Imediatamente ela foi enviada à sua mãe que cuidou dela, mas seus esforços foram insuficientes e a criança veio a falecer.
É aqui que reside o ponto central da nossa história, pois uma mulher, que já não tinha mais esperança de ter um filho, recebe a promessa que iria gerar um, nasce a criança, cresce, e um dia fatídico essa criança veio a falecer. Duas coisas importantes nesse fato: A primeira era a morte prematura do seu filho, que ainda criança veio a falecer. Uma mãe que agora enfrentaria a dor de ter que enterrar seu filho, seu único filho, e só quem teve a experiência de perder um filho, ou ter um parente próximo que perdeu um filho é que sabe a dor angustiante que é uma mãe ter que enterrar seu próprio filho. Segunda coisa importante, era que com a morte do filho, morreu também a esperança de ter um herdeiro, pois o seu filho que agora estava morto já havia sido gerado na velhice de seu marido, obra de um milagre de Deus, e o seu milagre agora jazia morte na cama.
Mas o mais surpreendente ainda está por vir. Diante da morte do menino a mãe ocultou isso de seu marido, de seus empregados, colocou o menino no quarto do homem de Deus e se aprontou para ir de encontro ao profeta.
Repare que mesmo com o coração dilacerado pela morte do filho, mesmo sabendo que talvez nunca mais ela teria outro filho, ela simplesmente não fica em casa prostrada, e ela teria todo direito a isso, visto que tinha acabado de perder o seu filho. Ela poderia ter se lamentado, chorado, ir falar com o marido para preparar o enterro, mas ela simplesmente se apronta, pede ao marido uma montaria e vai de encontro ao homem de Deus.
É natural que nós ao enfrentarmos uma situação difícil a primeira coisa que nos ocorre é nos prostrar, parar diante da situação difícil. É normal do ser humano ao se deparar com uma situação dolorosa parar, desistir, e em alguns casos até mesmo voltar atrás. Pois a dor é tão grande o sofrimento tão angustiante, que nos falta forças para nos levantarmos e seguirmos em frente.
Quando se perder alguém importante, um familiar ou uma pessoa próxima, é natural ter o período de luto, onde a pessoa se fecha, sente e sofre a dor. Mas aquela mulher não poderia ficar prostrada, seu filho estava morto e era necessário fazer alguma coisa. E se tinha uma coisa a ser feita, era falar com o homem de Deus, pois se ele havia prometido a criança, e a criança nascera, ele poderia também quem sabe fazer a criança tornar a vida.
O homem de Deus aqui simboliza o próprio Deus, ele é a representação de Deus na terra. Quando estamos diante da dor, do sofrimento o que devemos fazer é ir à Deus. Antes de irmos à alguém, devemos buscar a Deus, Ele e somente Ele poderá entender a nossa dor, somente Ele pode dar o refrigério para o sofrimento da alma. E foi isso que a mulher sunamita foi fazer. Ela foi até o homem de Deus lançar sua mágoa, seu sofrimento, foi até diante do profeta chorar aos seus pés, e não há uma lágrima vertida diante dos pés de Deus que não seja colhida por ele!
Ali diante do homem de Deus ela lançou seu sofrimento, sua dor, sua angústia, ela foi até o homem de Deus desabafar, ela conteve o seu choro quando viu o filho nos próprios braços morrer, ela havia ocultado a sua dor diante de seu marido e diante de todos, ela estava guardando dentro de si uma dor tão grande que ao chegar diante do profeta ela se lança aos pés e chora. Uma mulher que já havia aceitado viver sem um filho, já estava resignada a aceitar uma vida sem uma criança dentro do lar, recebe uma promessa do homem de Deus, que havia lhe dito ela teria uma criança, o que de fato aconteceu, mas ele não havia mencionado que a criança morreria. Qual a dor maior, não ter tido um filho, ou ter tido um filho e vê-lo morrer?
Então ali ela foi lançar sua mágoa, sua angústia, de que como seria melhor não ter tido filho, pois assim ela nunca conheceria a dor de tê-lo e depois perde-lo. "Chegando ela ao monte, à presença do homem de Deus, apegou-se-lhe aos pés. Chegou-se Geazi para a retirar, porém, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
Então disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?" 2 Reis 4:27-28
Uma mulher em amargura, uma alma machucada e um coração ferido, ali agarrada aos pés do homem de Deus ela chora, e lançou sobre ele a culpa da perda do filho. Mas nenhuma promessa de Deus, mesmo que tenha morrido, permanece sem se cumprir. "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova". Jó 14:7-9
Ela não havia pedido um filho, estava feliz em poder ajudar o homem de Deus, e essa ajuda fora oferecida sem querer nada em troca. Mas Deus nunca despede de mãos vazias aquele que de coração o serve. A promessa tinha sido feita, tinha sido cumprida, e Ele não a deixaria morrer. Duas coisas a mulher fez corretamente, a primeira foi ajudar o homem de Deus, e a segunda, foi busca-lo quando o problema apareceu. Nada e ninguém poderia ajuda-la naquele momento a não ser aquele quem tinha feito a promessa, nada e ninguém poderia entender a dor da sua alma pela morte de seu filho.
Ela estava machucada, ela sofria por dentro, mas mesmo assim ela se levantou e foi ao homem de Deus. A sua dor, o seu sofrimento não pode te incapacitar de buscar a Deus, pois somente Ele pode solucionar o seu problema, somente Ele pode dar cabo ao seu sofrimento. A mulher sunamita agiu dessa forma, que possa agir em parte como ela também, que nos levantemos, que nos ergamos da nossa dor e sofrimento e sigamos em busca de Deus. E quando durante o caminho alguém perguntar que possamos dizer: vai tudo bem! Isso porque fiel é aquele que fez a promessa.Hebreus 10:23
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Rafael Serafim
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