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terça-feira, 15 de julho de 2014

Desejo de vingança.

Acontece em alguns momentos da nossa vida sermos contrariados, feridos, seja com palavras ou com ações. Podemos passar por frustrações e decepções com as pessoas nessa vida e, geralmente quando passamos por uma situação dessa, logo nos vem a mente o desejo de vingança, pensamentos malignos que querem ver o outro pagar pelo sofrimento que nos causou.
A palavra de Deus nos diz que de tudo que se deve guardar, devemos guardar o nosso coração, porque é dele que procede as saídas da vida. Isso quer dizer que devemos procurar evitar que todo pensamento maligno entre em nossa mente, pois o pecado é como um pequeno vírus, que encontrando um lugar propício se instala, cresce e se multiplica e, quando nos damos conta, já é um grande tumor difícil de ser arrancado.
Por este motivo, quando um sentimento de vingança, de raiva, querer entrar em seu pensamento, repreenda em nome de Jesus, pois é de pequeno que o pecado devasta uma vida.

Arrependimentos eternos.

Geralmente cometemos muitos erros que nos causam arrependimentos. A maioria na verdade são erros que nos arrependemos mas não nos causam grandes danos, e assim em pouco tempo acabamos esquecendo-os e eles se tornam coisas do passado. Mas também há os arrependimentos eternos aqueles que mesmo quando nós nos arrependemos continuam nos causando dor e sofrimento, isso porque suas consequências continuam a nos perseguir. Um exemplo disso é a pessoa que comete um homicídio, as vezes a pessoa se arrepende do seu erro, mas terá que arcar com as consequências da sua ação. Poderá viver longos anos em prisão e mesmo depois de livre, poderá conviver com o sentimento de dor e sofrimento que causou.
Isso pode se tornar um fardo muito pesado de se levar, por isso o somos convidados a trocar o nosso fardo pelo fardo de Jesus, do qual ele diz que o seu jugo é suave e leve. 
Quando erramos devemos sim nos arrepender, e fazer de tudo para que isso não ocorra novamente, mas não devemos que o arrependimento gere um dor e uma culpa sem fim, se erramos um dia, nos resta aprender com os nossos erros e fazer de tudo para não mais comete-los, para que assim não fiquemos presos em jugos de arrependimentos mais pesados do que podemos suportar. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um brinde a vida

É estranho viver em um mundo onde você tem o seu amigo na ponta do mouse mas se sinta tão só na frente do seu computador dentro de casa. Você conversa, sorrir, ver seus filmes, ouve suas músicas e isso tudo sentado em uma cadeira, ou deitado em uma cama na frente de uma tela. Vivemos sozinhos, distantes da realidade do mundo exterior, querendo na verdade sair e viver. Viver novas experiências, novos lugares, viver a vida diferente do que temos vivido.
São poucos aqueles que podem dizer que vivem exatamente o que desejam, que suas vidas são maravilhosas em todos os sentidos. Não digo aqui uma vida perfeita no sentido de se ter tudo que se deseja, pois a alma humana nunca se farta, sempre o que tiver, alguma coisa ainda faltará para ter.
Mas quero dizer viver uma vida plena naquilo que considero ser primordial para uma boa vida. Família, vida sentimental, amigos e emprego. Não precisa necessariamente todas essas áreas serem perfeitas, mas, se pelo menos elas não forem motivos de dor de cabeça, já serão motivo de alegria.
Mas a vida é assim, é impossível ser feliz em todos os momentos, a tristeza faz parte, ela nos ensina, nos amadurecem, formam a nossa personalidade.
Uma vida plena não é viver sempre em festas, rodeado de pessoas, vivendo uma aventura amorosa atrás da outra, não, uma vida plena é viver sorrindo, chorar, ter amigos, estar só, uma vida plena não deixa de fora nenhuma das sensações inerentes a própria vida, viver é sofrer, sorrir, chorar, viver e estar vivo é experimentar um pouco de tudo, sempre tendo acima de tudo esperança de viver mais dias felizes que dias tristes, isso que desejamos na vida, já que não da pra extinguir a dor, que ela seja a menor possível, que vivamos plenos de felicidade e amor.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Esboço de estudo bíblico Sete passos de vitória. 2º passo: Clamor.

Há uma pequena diferença entre clamor e oração, embora ambas sejam muito semelhantes. Contudo, o clamor se caracteriza pela urgência da causa, onde se torna eminente a sua resolução. Por isso após orar e quando se chega no limite da situação é necessário levantar um clamor em busca de uma solução urgente e pronta.

a)A oração é o primeiro passo, mas sem perseverança la é inútil. Lc 18:1-7
E chega momentos de nossa vida que precisamos de uma resposta urgente, pois a luta e a prova são tão grandes que estamos quase a sucumbir. Então clamamos a Deus e Ele intervêm a nosso favor.

b)Quando devemos clamar a Deus?
>Na angústia (Sl 50:15; 102:2; 4:1; 106:44; 107:13,28
>Quando em uma batalha espiritual Sl 56:9; ISm 7:8
>Quando se está só Sl 72:12
>Precisando de um milagre Mc10:47
>Quando diante da morte. Lc 8:41

c)O clamor regado pelas lágrimas movem a mão de Deus.
Lm 3:56; Sl 5:2, 126:5, 56:9-8, Is 38:1,5, Jr31:16

Quando mais desesperado se está, mais devemos clamar a Deus, o clamor vindo do fundo da alma pode mudar situações extremamente difíceis. Somente um clamo de um coração sincero consegue reverter uma situação impossível. Então, quando estiver diante do fim, clame a Deus, ele pode te livrar do mal.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Esboço de estudo bíblico Sete passos de vitória. 1º passo: Oração.

a) Oração a comunicação do crente com Deus. A oração na bíblia é vista como:
>Invocar a Deus Sl 17:6
>Invocar o nome do Senhor Gn 4:26
>Clamar ao Senhor Sl 3:4
>Buscar ao Senhor Is 55:6
>Chegar perto de Deus Hb 10:22

b) A oração é o primeiro passo para alcançar algo de Deus.
>Gn 25:21
>I Sm 1:,10 e 12
>II Rs 20: 1 - 5

c) A oração eficaz é aquela que é feita com um coração puro e quebrantado diante de Deus.
>Sl 51:17
>Mc 1: 25 e 26
>Lc 18: 9 a 17
->Por isso ao orarmos à Deus, a primeira coisa a se fazer é lhe suplicar o seu perdão = Sl 51:1 - 10; 19:12
*Muitas orações não são respondidas devido haver mágoas, ressentimentos, dureza no coração Mt 5:23 e 24.

d) Depois de termos lavado o nosso coração, devemos ter fé em nossas oração!
Mc 11:24; Mc 9:23
>Não podemos chegar diante de Deus sem fé. Hb10:22; Tg1:6; 5:15

e) Mas nem sempre o que pedimos com fé vai se realizar, pois devemos nos preocupar em pedir aquilo que for segundo a vontade de Deus.
>I Jo 5:14; Mt 6:10
->Até Jesus orou para que fosse feita a vontade de Deus. Mt 26:42

f)Por fim, para que a oração seja plenamente eficaz, devemos estar dentro da vontade de Deus.
>Para isso devemos buscar a Deus e a sua justiça. Mt 6:33
>Guardar os seus mandamentos I Jo 3:22
>Pois aquele que atende ao pecado, não alcançará a graça de Deus. Sl 66:18.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Capítulo 02. Não chores: O recomeço da história da viúva de Naim.

Lucas 7:11-17

Uma mulher, casada mãe de um filho, segue feliz com sua família, com seu marido que trabalha e ensina seu filho um ofício. Tem casa, comida, e apesar das dificuldades ela não tem do que reclamar, vive com dureza, dificuldade, mas tem ao seu lado seu esposo e seu filho, seu único filho, sendo esse a alegria do lar.

A vida segue difícil em Naim, o jugo da servidão pesa sobre os ombros, os romanos agem de forma arbitrária, cobram impostos pesados, mas, ela segue sua vida, seu marido trabalhador se esforça para dar uma vida melhor não só a ela, como ao pequeno filho.
O menino vai crescendo e junto com o pai vai aprendendo a sua profissão. Ele é pequeno é verdade, mas ajuda muito o seu pai nos afazeres. E como a vida é dura, toda ajuda é bem vinda, por isso, mesmo ainda novo, seu filho já está com o pai trabalhando, ajudando no sustento do lar.
E os anos vão se passando, o menino vai crescendo, o pai envelhecendo e ele, aquele que antes era o menino, se torna agora o grande responsável pelo sustento do lar. Sua força, seu vigor que já falta em seu pai, é o sustentáculo da sobrevivência de todos. Ele que outrora era um menino que ela carregava em seus braços, hoje é carregada por ele, pois dele vêm a força que tem garantido nesses tempos difíceis o alimento dentro do lar.
Passa-se mais alguns anos, a saúde do marido já não é mais a mesma, vai se deteriorando a cada dia. O esforço do trabalho pesado vai consumindo sua força, já não é mais o homem forte de antes, agora trabalha devagar, lento, a passos vagarosos em um serviço que exigia força. A força de seu marido se esvai e o filho é o que provê todo o sustento da casa. Seu marido acaba ficando doente, sua saúde cada vez mais debilitada e frágil. Tenta-se de tudo, mas a dificuldade financeira impede de poder buscar uma ajuda melhor. São oferecidos sacrifícios a Deus, busca-se uma cura desesperadamente. O marido melhora durante algum tempo, pensa-se que o pior já passou, mas um dia a doença volta de forma violenta e em pouco tempo ceifa a vida de seu marido, seu companheiro fiel de longa data. Contudo não está só, ela tem seu filho, e ele agora é tudo o que ela possui, seu filho é sua companhia, seu sustento sua única alegria.
A vida continua difícil, agora sem seu marido, seu filho tem que trabalhar ainda mais, se esforçar ainda mais para buscar a provisão para o lar. Ela, viúva, faz o que pode, ajuda como pode, mas sabe que depende totalmente de seu filho, ainda bem que o tem, pois sem ele não saberia como sobreviver.

Mas os dias se passam, e o resultado do esforço do filho começa a aparecer. Seu corpo apresenta alguns sinais de fraqueza. Ele acha que é só cansaço, mas ela vê algo a mais. Atenta começa a perceber que o filho já não tem a mesma força, a mesma disposição. Pede para que ele diminua o ritmo de trabalho, ele diz que não pode, tem que trabalhar para conseguir o sustento, são dias difíceis e se ele não for, colocarão outro no seu lugar, por isso ele precisa continuar. Até que um dia ele tenta, contudo não consegue se erguer. Suas pernas não o obedecem, seus olhos estão turvos, não consegue se levantar, pois lhe falta força. Sua respiração se torna pesada, difícil, comer se torna um sacrifício. Ela ali, na beira da cama tenta ajudar seu filho. Seus parentes tentam ajudar, mas todos muitos pobres como ela pouco podem fazer. Alguns ajudam com o alimento, um pouco daqui, um pouco dali, mas mesmo assim é insuficiente para suprir as necessidades. O filho piora e ela teme pelo pior, teme por ficar só, sem auxílio, sem sustento, sem ajuda, sem companhia e sem alegria.
Ela sente a vida do filho esvair-se, fica a maior parte do tempo ao seu lado. Dá-lhe o auxílio que ele tanto deu trabalhando para o seu sustento. Um jovem ainda, nem pode realizar o sonho de casar-se. Ela nunca verá seus netos, uma família numerosa e abençoada. Agora ali a beira da cama vê o seu único bem perecer, jazendo numa cama esperando ser recolhido pelo criador. E este ela interpela. “Ó Senhor de Israel, nosso Juiz (Salmos 68:5) socorro nosso em tempo de angústia (Sal 46:1) tu és o meu auxílio, o meu ajudador (Sal 54:4; 146:9) tem misericórdia de tua serva, e livra o meu filho da morte”.

Ali, diante do filho moribundo, ela ouve os últimos batimentos de seu coração. A família sabe que a derradeira hora está chegando e não há nada que se possa fazer. O filho ainda jovem, que era o sustento e alegria daquela mulher agora estava caminhando para a eternidade. Aquela viúva, pobre mulher perderia seu sustento, sua alegria, sua descendência, perderia seu último bem. O nome de seu marido sumiria da terra, pois já não havia remidor para ela, e mesmo que houvesse, ela já é de idade avançada não poderia gerar outro filho. Estava entregue agora a benevolência de seus parentes, teria que até mendigar para conseguir o pão. Sozinha, esquecida, desamparada, atormentada ela se sentia. Agora está ali, com o filho agora morto em seus braços, chorava, não havia mais o que fazer, morreu-se a esperança, acabou a história de sua família. Então restava preparar o féretro, embalsamá-lo, chorar a dor de sua perda, uma perda que não teria como ser suprida. Juntamente com outras mulheres da aldeia ela pranteava, era o fim da alegria e o começo do seu sofrimento. 
Corpo preparado, cortejo fúnebre que se segue para fora da cidade onde enterraria seu filho. Uma grande multidão segue o cortejo muitos que ali caminham a conhecem, conheciam seu marido e o seu filho, sabem que sua sorte agora não será a das melhores, pois estava agora sozinha, quem a ajudaria? Uma pobre mulher, que agora na sua velhice teria que enfrentar a dura realidade de viver só.
Na porta da cidade o caixão é levado e a multidão seguindo atrás, até que levantando os olhos se vê outra multidão que vem adentrando na cidade. A frente um homem caminha ladeado por outros doze. Seus passos são suaves e tranquilos, ela o vê ao longe, sua vista embaçada pela velhice e pelo choro não permite que ela enxergue bem. Duas multidões, uma trazendo a tristeza, a dor, o sofrimento e a outra trazendo a paz, a alegria e a esperança. Duas multidões frente a frente. Uma vinha à frente com a morte a outra vinha à frente com a vida, uma a dor e a outra a alegria, o fim e na outra o novo começo. Ali, uma multidão defronte da outra um homem manda que se pare o cortejo. Mas quem é ele? Porque deu ordem para que parassem a minha dor que caminha para o túmulo. Quem é este homem que vem a frente desta multidão e olha agora para o meu filho morto, deixe-me ir em frente e morrer junto com meu filho, deixe que eu enterre a minha esperança o meu sustento a minha alegria, deixe-me morrer!

Mas aquele homem olha para aquele jovem desconhecido com olhar de ternura, pode-se ver seus olhos embaçados pelas lágrimas, elas não descem, ele observa. Então ele me olha. Quanta compaixão, quando ternura, sem dizer nenhuma palavra eu sinto que ele sente a minha dor, que ele sabe e entende o meu sofrimento. Ele me olha e eu sinto em um pequeno momento uma paz, uma tranquilidade. Quem é este homem que está ali, diante de uma multidão olhando para mim com olhar de amor?
Meus olhos embaçados pelas lágrimas que correm pelo meu rosto podem o ver, amparada estou, seguro em braços que me sustentam e ele me olha, nenhuma palavra sai de sua boca. Ele me olha e sinto paz, e ele me diz – Não chores. (Lucas 7:13) Pode parecer loucura dizer para uma mãe que acabou de perder seu filho, seu sustento, sua alegria, seu bem maior que não chore. Pode parecer estranho alguém olhar para você e dizer não chore pela morte de seu filho, mas, eu paro de chorar, porque ele disse para mim não chores. Não com uma palavra vazia sem sentido, eu sinto algo que vem dele que não posso explicar. Não choro, limpo meus olhos, posso então ver melhor. Um homem simples, que não tem pompa, nem apresenta grande glória, nem riqueza, nem status ou poder desta terra, mais ele tem paz, ele tem o olhar que entra no meu ser e muda meu espírito.

Ali parado duas multidões, uma defronte a outra, a dor e a alegria, o choro e o cântico. Diante uma da outra estão, cada um trazendo a sua frente um personagem, que ali lado a lado (ele toca o caixão) ele diz. – “Jovem, a ti te digo: Levanta-te”. (Lucas 7:14)
Minha alegria estava morta, meu sustento havia se ido, esperaria com dor os meus últimos dias, viveria na amargura de espírito o resto da minha vida, lutaria pelo sustento, choraria pela ausência e solidão, mas, ele parou diante de mim e disse, não chores. O que aconteceu? Pode perguntar a você. Eu não sei, nunca entendi como ele pôde isso fazer, mas o que sei é que hoje tenho alegria, tenho sustento, tenho família, meu filho está ao redor de minha mesa, e com ele seus filhos e com sua esposa me assento também. Comemos, damos graças, nos alimentamos e sorrimos meus últimos dias não são de tristeza, sorrio novamente, vivo novamente, isso porque ele um dia parou diante de mim e disse, não chores. O nome dele, Jesus, meu salvador, graças a ele hoje sou feliz, graças a Ele hoje eu não choro mais.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Capítulo 01. A experiência da dor: A mulher Sunamita.

Texto: II Rs 4-8 a 37

Muito já se foi falado e pregado sobre a mulher sunamita. Há canções, ilustrações e tantas outras formas de contar essa história fascinante. Uma mulher, de coração nobre, que se move dentro de si em ajudar o homem de Deus. Constrói um quartinho para que ele pudesse repousar em sua passagem pela cidade, mobília o quarto para ele e oferece sem custo algum. 

Contudo, não quero tratar aqui sobre esse sentimento em querer ajudar ou tampouco sobre seu casamento com um homem de idade avançada, da falta de um herdeiro e da promessa de Eliseu do nascimento de um filho, não quero falar sobre isso. Como eu já destaquei acima, muito já se foi falado, pregado, cantado sobre isso e creio ser do conhecimento de muitos a história. O que eu quero tratar nessas linhas é sobre a sua experiência da perda, da morte de seu filho.
Uma mulher que obtêm algo que talvez nem mais achasse ser possível acontecer que era o nascimento de um filho. Isto porque o que entendemos na bíblia, é que seu marido já era de idade avançada e pressupomos que ela fosse ainda uma jovem mulher. Seu marido era rico,  evidenciado pela posse de terras e servos, e talvez isso explique o porque do casamento de um homem de idade avançada, mas rico, com uma jovem. Não que ela tivesse interesse nisso, mas possivelmente foi um casamento arranjado pelos seus pais, como era o costume antigo.

Mas, embora fosse casada com um homem de idade já avançada, provavelmente dentro si havia um desejo de gerar um filho, de poder ter em seus braços um fruto seu, o que seria considerado uma benção, pois os filhos eram vistos como sinal de benção de Deus. Havia nela um desejo grandioso, assim como todas as mulheres da época de ter seu filho, contudo, esse desejo se desvanecia devido a condição de seu marido, a idade avançada. 

Mas tudo que fizermos para o Senhor ou para um dos seus, sempre terá uma recompensa. A palavra de Deus nos declara em Mateus 10:42 "E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa"
Com isso, aquela mulher ao ajudar o homem de Deus, estava garantindo ali a sua vitória tão almejada, mesmo que ela o tenha ajudado sem esse objetivo. Mas quando fazemos algo para Deus de coração, o próprio Senhor se sente na obrigação de recompensar, isso porque ele é galardoador dos que o buscam, Hebreus 11:06.

Nos conta a palavra de Deus, que depois da criança ter nascido e já ter uma certa idade, ela, a criança, um dia estava no campo com o seu pai, quando lhe ocorreram fortes dores de cabeça. Imediatamente ela foi enviada à sua mãe que cuidou dela, mas seus esforços foram insuficientes e a criança veio a falecer.
É aqui que reside o ponto central da nossa história, pois uma mulher, que já não tinha mais esperança de ter um filho, recebe a promessa que iria gerar um, nasce a criança, cresce, e um dia fatídico essa criança veio a falecer. Duas coisas importantes nesse fato: A primeira era a morte prematura do seu filho, que ainda criança veio a falecer. Uma mãe que agora enfrentaria a dor de ter que enterrar seu filho, seu único filho, e só quem teve a experiência de perder um filho, ou ter um parente próximo que perdeu um filho é que sabe a dor angustiante que é uma mãe ter que enterrar seu próprio filho. Segunda coisa importante, era que com a morte do filho, morreu também a esperança de ter um herdeiro, pois o seu filho que agora estava morto já havia sido gerado na velhice de seu marido, obra de um milagre de Deus, e o seu milagre agora jazia morte na cama. 
Mas o mais surpreendente ainda está por vir. Diante da morte do menino a mãe ocultou isso de seu marido, de seus empregados, colocou o menino no quarto do homem de Deus e se aprontou para ir de encontro ao profeta.
Repare que mesmo com o coração dilacerado pela morte do filho, mesmo sabendo que talvez nunca mais ela teria outro filho, ela simplesmente não fica em casa prostrada, e ela teria todo direito a isso, visto que tinha acabado de perder o seu filho. Ela poderia ter se lamentado, chorado, ir falar com o marido para preparar o enterro, mas ela simplesmente se apronta, pede ao marido uma montaria e vai de encontro ao homem de Deus.

É natural que nós ao enfrentarmos uma situação difícil a primeira coisa que nos ocorre é nos prostrar, parar diante da situação difícil. É normal do ser humano ao se deparar com uma situação dolorosa parar, desistir, e em alguns casos até mesmo voltar atrás. Pois a dor é tão grande o sofrimento tão angustiante, que nos falta forças para nos levantarmos e seguirmos em frente.
Quando se perder alguém importante, um familiar ou uma pessoa próxima, é natural ter o período de luto, onde a pessoa se fecha, sente e sofre a dor. Mas aquela mulher não poderia ficar prostrada, seu filho estava morto e era necessário fazer alguma coisa. E se tinha uma coisa a ser feita, era falar com o homem de Deus, pois se ele havia prometido a criança, e a criança nascera, ele poderia também quem sabe fazer a criança tornar a vida.

O homem de Deus aqui simboliza o próprio Deus, ele é a representação de Deus na terra. Quando estamos diante da dor, do sofrimento o que devemos fazer é ir à Deus. Antes de irmos à alguém, devemos buscar a Deus, Ele e somente Ele poderá entender a nossa dor, somente Ele pode dar o refrigério para o sofrimento da alma. E foi isso que a mulher sunamita foi fazer. Ela foi até o homem de Deus lançar sua mágoa, seu sofrimento, foi até diante do profeta chorar aos seus pés, e não há uma lágrima vertida diante dos pés de Deus que não seja colhida por ele!

Ali diante do homem de Deus ela lançou seu sofrimento, sua dor, sua angústia, ela foi até o homem de Deus desabafar, ela conteve o seu choro quando viu o filho nos próprios braços morrer, ela havia ocultado a sua dor diante de seu marido e diante de todos, ela estava guardando dentro de si uma dor tão grande que ao chegar diante do profeta ela se lança aos pés e chora. Uma mulher que já havia aceitado viver sem um filho, já estava resignada a aceitar uma vida sem uma criança dentro do lar, recebe uma promessa do homem de Deus, que havia lhe dito ela teria uma criança, o que de fato aconteceu, mas ele não havia mencionado que a criança morreria. Qual a dor maior, não ter tido um filho, ou ter tido um filho e vê-lo morrer?

Então ali ela foi lançar sua mágoa, sua angústia, de que como seria melhor não ter tido filho, pois assim ela nunca conheceria a dor de tê-lo e depois perde-lo. "Chegando ela ao monte, à presença do homem de Deus, apegou-se-lhe aos pés. Chegou-se Geazi para a retirar, porém, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
Então disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?" 2 Reis 4:27-28

Uma mulher em amargura, uma alma machucada e um coração ferido, ali agarrada aos pés do homem de Deus ela chora, e lançou sobre ele a culpa da perda do filho. Mas nenhuma promessa de Deus, mesmo que tenha morrido, permanece sem se cumprir. "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova". Jó 14:7-9
Ela não havia pedido um filho, estava feliz em poder ajudar o homem de Deus, e essa ajuda fora oferecida sem querer nada em troca. Mas Deus nunca despede de mãos vazias aquele que de coração o serve. A promessa tinha sido feita, tinha sido cumprida, e Ele não a deixaria morrer. Duas coisas a mulher fez corretamente, a primeira foi ajudar o homem de Deus, e a segunda, foi busca-lo quando o problema apareceu. Nada e ninguém poderia ajuda-la naquele momento a não ser aquele quem tinha feito a promessa, nada e ninguém poderia entender a dor da sua alma pela morte de seu filho.
Ela estava machucada, ela sofria por dentro, mas mesmo assim ela se levantou e foi ao homem de Deus. A sua dor, o seu sofrimento não pode te incapacitar de buscar a Deus, pois somente Ele pode solucionar o seu problema, somente Ele pode dar cabo ao seu sofrimento. A mulher sunamita agiu dessa forma, que possa agir em parte como ela também, que nos levantemos, que nos ergamos da nossa dor e sofrimento e sigamos em busca de Deus. E quando durante o caminho alguém perguntar que possamos dizer: vai tudo bem! Isso porque fiel é aquele que fez a promessa.Hebreus 10:23

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Quando morre a esperança.

Introdução:

A história do mundo e de nossas vidas, são marcadas por cenas de dor e sofrimento, é impossível passar uma vida inteira sem por algum momento enfrentar um momento de angústia, de dor e de lágrimas. Por mais que o homem ou a mulher possam ter dinheiro, saúde perfeita, uma família unida e feliz, em algum aspecto da sua vida ele irá enfrentar o sofrimento. A adversidade faz parte da vida. 
Mas o que nos faz continuar é a certeza de que o amanhã é um novo dia e com a esperança renovada seguimos em frente, transpomos mais um obstáculo e assim continuamos a viver. Talvez nunca iremos esquecer as marcas que alguns sofrimentos imprimiram em nossas vidas, mas essas marcas, essas dores passadas não conseguirão nos impedir de viver.
O problema é quando essa dor continua presente, fazendo que a cada dia seja um dia de dor e sofrimento. Com isso nos deparamos com uma situação difícil, que é a continuidade da dor, a continuidade do sofrer, que parece renascer com o novo dia que surge.
O que fazer então diante dessa situação? Como encontrar forças pra continuar? Como encontrar motivos para seguir em frente e viver uma vida nova depois de tanta dor e sofrimento?

Milhares de pessoas tem enfrentado isso dia após dia, dor seguida de dor, lamento seguido de lamento. Uma mãe que perdeu seu filho, e a cada dia da sua vida rememora essa dor angustiante. Um canceroso que vive a base de remédios, lutando contra a morte para obter mais alguns dias de vida. Uma pessoa pobre, que acorda pela manhã e sabe que terá um longo dia em busca de comida e de seu sustento.
Pessoas que perderam a esperança de uma vida melhor, onde o futuro é dor e sofrimento, angústia e solidão. Como mudar esse quadro que parece imutável? Como continuar a crer na felicidade quando se está em meio ao mar na noite escura sendo açoitado pelas ondas do mar vendo angustiosamente a morte se aproximar.

Não quero tratar nestes textos que se seguirão, acerca do sofrimento, da dor, mas quero falar sobre algo que nos faz suplantar a dor e o sofrimento presente e nos ajuda a caminhar. Quero falar sobre esperança!
Pois como diz o ditado: "A esperança é a última que morre". Mas então eu pergunto: E quando morre a esperança, o que fazer?
A vida de muitos servos sinceros de Deus estão assim, um funeral onde jaz no túmulo a esperança, ficam ali diante do féretro lamentando e chorando, pois no túmulo está a única coisa que o fazia seguir em frente, a esperança de mudança, de dias melhores.
Há esperança para quem perde a esperança? É como se perguntasse, há vida para quem acabou de morrer? 
Sim! Ainda há esperança quando a esperança se vai! 
E é sobre isso que estes textos irá se propor a mostrar, que mesmo com a esperança morta, há uma chance da vida mudar.
Se você quer ter a sua vida mudada, transformada e enfim pode seguir em frente, continue comigo. Iremos aprender através da palavra de Deus, que mesmo quando a situação está tão ruim, ainda há uma chance das coisas mudarem, das coisas boas acontecerem. 

Esses textos é justamente para quem perdeu a esperança, e se você perdeu custa nada você ler, e se você ainda possui um pouco de esperança, leia também, pois terá sua esperança renovada.
Embora o ditado diga que a esperança é a última que morre, ou seja, que a esperança também morre, essa, a esperança, de fato só morre quando nós morremos, pois como diz outro ditado: "Enquanto a vida, há esperança". Você ainda está vivo, então ainda há esperança.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Caverna: De refúgio a solidão. Parte 01

Gostaria de compartilhar com vocês uma mensagem ministrada no dia 27 de Outubro na A.D.Araticum em um culto de juventude. A mensagem tinha por título A caverna, e tem como referência o texto de I SM 22:1-3.

"Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele.
E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.
E foi Davi dali a Mizpá dos moabitas, e disse ao rei dos moabitas: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que saiba o que Deus há de fazer de mim". 1 Samuel 22:1-3
Depois de uma perseguição ferrenha de Saul, que procurava tirar a sua vida por inveja e ciúmes Davi se esconde na caverna de Adulão, fugindo da fúria destruidora do Rei. Sabendo alguns homens que Davi estava escondido ali fora até lá afim de se reunirem a Davi e forma seu pequeno exército. Dentre os homens estavam seus familiares, que já não tinham segurança, pois Saul os poderia matar ou aprisioná-los, e alguns homens que a bíblia classifica como, homens que se achavam em aperto, endividado e todo homem de espírito desgostoso.
Ora vejamos, que exército era esse. Com certeza nenhum general ficaria muito feliz em ter sob seu comando homens que estava ali simplesmente porque já não tinha perspectiva de vida. Homens que estavam fugindo das dívidas, de serem levados como serviçais, isto porque em Levítico 25:39-43 aquele que empobrecesse e não tivesse como pagar a sua dívida com alguém, deveria servi-lo até o ano da remissão, ou seja, durante seis anos deveria servi-lo. Além disso havia também homens que se encontravam com o espírito desgostoso. 

Podemos supor entre esses homens várias situações. Homens que talvez haviam perdido a família, a morte de uma esposa, dos filhos, ou até mesmo um abandono. Homens que já não tinha mais o porque viver, e entre morrer com Davi em uma luta que poderia levar ao trono ou viver na forma que estavam vivendo, escolheram se juntar a Davi, isto porque se fossem vitoriosos, fariam parte do exército do Rei.
Homens desprezados pela sociedade, homens que a única esperança era a vida de guerra, de se juntar a um fugitivo do Rei e ajuda-lo, quem sabe, a torná-lo Rei.
Todos esses homens que estavam nessa situação foram até a caverna e ali encontraram um propósito para suas vidas. Vidas essas que já não tinham mais o porque viver, mas encontraram ali naquela caverna uma chance de mudar a sua história.
A caverna é muitas vezes associada a lugar de solidão, de angústia, de fim da linha, mas para esses homens desprezados, homens abandonados pela sorte, enfrentando todo tipo de problema, foi na caverna que eles encontraram uma chance de mudar.
Nem sempre quando estamos na caverna quer dizer o fim da linha, nem sempre a caverna é sinal de derrota, as vezes quando já não temos para onde ir, Deus nos levar à caverna, e é lá na caverna que nossa história muda, a caverna é o lugar para os desesperados, a caverna é o lugar para os angustiados, mas é na caverna que Deus começa a mudar a nossa história. Só desce a caverna quem vê que não é nada, só desce a caverna quem reconhece que chegou o fim da linha, e agora só Deus pode dar continuidade a sua história. Enquanto o homem se acha alguma coisa ele foge da caverna, mas quando ele reconhece que não é nada e desce a caverna em procura de algo que possa mudar a sua vida, é aí que Deus começa a escrever uma nova história. E o ponto de partida dessa nova história começa onde o homem pôs um ponto final, o início de uma nova história começa as vezes dentro de uma caverna.
Por isso a segunda coisa é que a caverna pode ser um lugar de refúgio. Isto encontramos em I RS 19:9 onde lemos.

Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
1 Reis 19:4
Depois de ter operado um milagre tão grandioso, Elias foi ao deserto afim de encontrar na morte a solução dos seus tormentos. Ficamos a imaginar, como um homem que orou e fez fogo do céu cair, e depois do povo ter matado os profetas de Baal e saírem glorificando dizendo que "Só o Senhor é Deus", como pode um homem depois de tal experiência desejar a morte devido a promessa de morte por parte de uma mulher?
Não posso afirma que Deus tenha permitido tal coisa para quebrantar o espírito de Elias, isto porque é fácil sermos tomados de um sentimento de grandeza depois de realizar um grande feito, é fácil nos sentirmos poderosos quando Deus através de nós realiza um grande milagre, contudo foi justamente depois de um grande milagre que Elias se sentiu o mais fraco dos homens.
Foi ali debaixo daquele pé de zimbro que Elias orou pedindo a sua morte. Sim um grande profeta também teve seus momentos de desespero, um grande profeta que realizou um milagre tão grandioso também teve seus momentos de depressão, de angústia chegando achar que a única solução para o seu problema era a morte!
Interessante é observar que Elias naquele momento de angústia extrema se recolhe a uma caverna no monte 
Horebe, é pra lá que depois de ser fortalecido pela comida divina que Elias caminha.
Elias não foi ao templo, Elias não foi a sua casa, mas Elias foi para a caverna.
Podemos destacar que a caverna também pode ser um lugar de refúgio, um lugar onde nos encontramos quando estamos com problema, é lá na caverna que ficamos prostrados, esperando vir do Senhor algo que possa nos tirar de lá.
Enquanto muitos quando estão e situação difícil tenta de todas as formas resolver o seus problemas, as vezes tudo que temos que fazer é correr para a caverna e esperar Deus falar conosco o que devemos fazer.
E foi justamente isso que aconteceu, foi quando estava na caverna que Elias foi chamado por Deus.
E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias
1 Reis 19:9
Foi na caverna que Deus falou com Elias, foi na caverna que Elias encontrou o descanso da sua tribulação, a caverna pode ser sim um lugar de refúgio, um lugar onde você não foge dos seus problemas, mas é lá que Deus o ajuda a resolve-los. A caverna pode ser um lugar onde você vai enquanto está triste, cabisbaixo, arrasado, angustiado, e tantas outras coisas mais, mas também é na caverna onde você na reconhece sua condição de homem, pequeno e falho e aí sim encontra com Deus.
Somente quando reconhecemos que não somos nada, que de nós mesmos não podemos resolver os problemas é que Deus entra em ação e resolve a nossa questão. Caverna, lugar de reconhecimento da condição humana, de falhos, de pecadores, mas acima de tudo, caverna lugar onde Deus se manisfesta e fala conosco.

continua...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mude.

Há um lindo poema do Edson Marques que começa assim: "Mude.Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade". E o seu final é assim: "O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!"
Estive pensando nesse poema com algumas passagens bíblicas, sobre a mudança, mudar a nós mesmos, nossa vida, nossa ser, sobre mudar quem somos ou o que fazemos.
O desejo de mudança já é sinal de que Deus quer que você mude, pois a bíblia nos declara que: "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade". ou seja, o desejo de mudança parte do coração de Deus para nós, e nós refletimos esse desejo de Deus, que as vezes é necessário mudar, é ele que opera em nós esse querer como o Ap.Paulo declarou. 
A mudança em nós nem sempre está na força da nossa vontade, há quem muito deseje, e que pouco realiza, assim como o poema, a mudança não está na intensidade que ela ocorre, mas, mais importante que a velocidade da mudança é a direção que nos leva essa mudança. O sábio pregador nos afirma que "Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos os favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos". A mudança ocorrerá na sua vida, pois ela não está reservada somente aqueles que empreendem grandes mudanças, ou que mudam radicalmente, ela também ocorrerá em você, é necessário primeiro, você querer, e segundo você se movimentar, mas não importa o movimento, desde que ele seja real, que você se mova, a mudança ocorrerá em sua vida para a direção que você desejar.
Não é fácil mudar, é muito mais fácil permanecer onde você está, isso porque onde você está você se sente seguro, sabendo exatamente o que vai acontecer, o limite até onde você pode ir sem se machucar. Mas a mudança implica riscos, surpresas, ela significa você sair da sua zona de conforto e se arriscar em um mundo novo e diferente daquele que você está acostumado. Mas mudar as vezes é preciso!
As vezes a nossa mudança é uma questão de acordar, de despertar para vida. Há quem esteja parada porque está dormindo, e Salomão já havia declarado que aquele vive a dormir sobre ele sobrevirá a pobreza, a ruína. É hora de despertarmos para que a mudança ocorra em nós, é necessário haver um despertamento para a mudança. O Ap.Paulo declara em Efésios 5:14 "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" Desperta, levanta e mude. 
A mudança não ocorre porque uma data mudou, ou porque o ano virou, a mudança ocorre porque Deus em nós deseja que mudemos. Mude, como diz o poema, comece devagar, mas o mais importante é, mude!

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